ARLA/CLUSTER: falsos e-mails em meu nome

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Quarta-Feira, 21 de Abril de 2010 - 11:52:25 WEST


Caro Colega Carlos Mourato.

Eu sei o que sente, sei muito bem o que é remar contra a maré, contra a 
corrente e contra muitas adversidades diárias que nos rodeiam, inclui-se as 
dificuldades que as próprias Lei nos impõem e que como sabemos, contrariam a 
Lei básica numero um, a Constituição da Republica Portuguesa, nem todos 
somos tratados de igual como ela está previsto, mas, não deve ser por isso 
que desistimos, pois essa é a forma mais fácil de deixarmos o caminho livre 
para que os "donos das coisas" peguem nisto definitivamente, um combatente 
é-o até morrer, e um Radioamador também, por isso, quero disponibilizar toda 
a minha solidariedade para consigo e o meu apoio incondicional.

Colega Carlos Mourato, tal como já referi diversas vezes, o Radioamadorismo 
precisa de SI, assim como de outros grandes Radioamadores, que dedicam todo 
o seu tempo, sabedoria e muito do seu dinheiro para que o Radioamadorismo 
disponha de muito do que tem hoje, seriamente não sei o que será do 
radioamadorismo moderno, sem a vossa presença.

Desculpe-me o despropósito, mas não resisti deixar aqui no Cluster este 
poema, que cada um interpreta da maneira que quiser ou lhe der mais jeito:

APOIO INCONDICIONAL

Sempre gostei de ti, desde menina:
Achava muito graça ao teu brincar!
É este o sentimento que me anima,
E nunca deixarei de te apoiar!

Desesperando, julgas-te sozinha;
Vives atravessando um mau bocado!
Mais do que nunca, agora bem convinha
Tivesses um amigo dedicado.

Já tens idade para decidir,
Careces talvez ser aconselhada;
Deves, para teu bem, sempre fugir
De qualquer decisão precipitada!

Quiçá? Não me conheces muito bem,
À falta dum convívio mais profundo.
Acreditar em todos, não convém,
Mas ninguém vive só, cá, neste mundo!

Não vás sacrificar a tua vida,
Forçada por qualquer perseguição.
Pondera, enquanto é tempo, sim, querida?...
Não sufoques a voz do coração!

Já conheci exemplos bem fatais,
Que só causaram mal e desventura!
Não te ofendas, e pensa nos teus pais:
No fundo, sentirão grande amargura!

Sem critica-los, sei que o resultado
Dum casamento à força é decepção!
Por isso mesmo, deves ter cuidado,
Não entregando à toa o coração!

Na tua idade, enfim, quem não se ilude!?...
Naufragando em maré de indecisões!
Oh, como é generosa a juventude,
Buscando sempre novas sensações!

Alegra-me esse rosto, minha linda!
Carrancas não te fazem nada bem!
Tem confiança, que esta vida, ainda,
Vai fazer-te feliz, como ninguém!

Só folgarei, quando te vir contente,
Julgo-me, na verdade, teu amigo!
Encara os outros, sempre bem de frente,
E, quando queiras, hei-de estar contigo!

Uma cachopa gira e sorridente
Que no futuro tenha confiança,
Eis o que deves ser, urgentemente,
Porque só ganharás, com tal mudança!

Não gostas desse jovem? Paciência!
Não te hão-de faltar outros, por aí.
Desagradou-te a sua convivência?
Alguém há-de chegar. gostar de ti.

Mas não lhe queiras mal; é bom rapaz,
Embora mostre pressa em demasia!
Talvez fosse melhor deixar-te em paz,
Se não aceita apenas simpatia!

Ninguém se faz, querida; isso é verdade!
É isso que ele tem de perceber!
Se não podes ama-lo em liberdade,
À força, terás muito que sofrer!

Eu também já passei por tais caminhos!
Sei, melhor que ninguém, dar-te o valor!
Temos de resolver, porém, sozinhos,
Esses problemas graves, os do amor!

E quando errarmos, foi por nossa conta;
Não podemos então culpar ninguém!
Contudo, a submissão é uma afronta,
Que ultrajará homem de bem!

Tens direito de amar e ser amada,
Viver tuas delícias, livremente!
Quem não sonhou em ser acarinhada?!...
Tu és sensível, como toda a gente!

Coragem, nesse mar, de ondas bravias,
Procura resistir aos vendavais!
Terás de escolher bem em quem confias,
Não deixes subjugar teus ideais!

Conserva estas palavras de carinho,
Oxalá elas possam ajudar-te!
Aceita, juntamente, o meu beijinho.
Deus te faça feliz, em qualquer parte!





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