ARLA/CLUSTER: RE: teste

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quinta-Feira, 12 de Novembro de 2009 - 18:08:48 WET


Boa Tarde colega Manuel Artur Rodrigues,CT1AED.
 
" Quando temos um cabo de impedância característica de 50 ohms por exemplo um RG 213/u  com o comprimento X, onde no ponto A se liga o nosso network analyzer,  e no ponto B (no outro estremo ) ligamos uma carga de 50 ohms, verifica-se o seguinte. 

Se a carga não for de 50 ohms J 0 ohms para a frequência de teste, verifica-se que esse valor da carga não é reflectido do ponto B para o ponto A.

Ou seja, o ponto de medida  A não vê a carga com o seu valor característico, vê sim um valor que é a conjugação dos  valores  da carga, e a adaptação (ou desadaptação) que o cabo está a provocar. "

Está tudo correcto, no entanto, existe uma excepção, se o comprimento do cabo coaxial cortado for igual ou múltiplo de 1/2 onda eléctrica. Neste caso, teoricamente, o ponto de medida A deve ver os valores característico da carga no ponto B (no outro extremo) sejam eles quais forem.

 
João Costa, CT1FBF


________________________________

De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Manuel Artur Rodrigues
Enviada: quinta-feira, 12 de Novembro de 2009 17:20
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: ARLA/CLUSTER: teste



Boa tarde a todos

 

Tendo eu que realizar algum trabalho em laboratório para num futuro breve concretizar alterações numa instalação, e "brincando com cabos coaxiais, impedâncias  e fases, verifiquei o seguinte.

 

Quando temos um cabo de impedância característica de 50 ohms por exemplo um RG 213/u  com o comprimento X, onde no ponto A se liga o nosso network analyzer,  e no ponto B (no outro estremo ) ligamos uma carga de 50 ohms, verifica-se o seguinte.

 

Se a carga não for de 50 ohms J 0 ohms para a frequência de teste, verifica-se que esse valor da carga não é reflectido do ponto B para o ponto A.

 

Ou seja, o ponto de medida  A não vê a carga com o seu valor característico, vê sim um valor que é a conjugação dos  valores  da carga, e a adaptação (ou desadaptação) que o cabo está a provocar.

 

Por outro lado verifiquei que, se estiver a medir a fase desse cabo no ponto A, quando carregado com a tal carga ideal no ponto B, obtenho um valor X, função do seu comprimento e factor de velocidade de propagação.

 

Se colocarmos uma carga com outro valor (e quando digo outro valor, posso dizer 47,5 J 2.2 ou 51,2 J- 1,4) obtemos outro valor diferente de X, para cada valor de carga que utilizamos.

 

Isto tudo para dizer o seguinte.

 

Quando se coloca duas ou mais antenas em stack ( em fase ), apesar de nos termos de preocupar, em ter os dois cabos que saem do divisor de potencia com o mesmo tamanho eléctrico,  para que a RF que enviamos a cada antena chegue lá exactamente ao mesmo tempo (ou seja cada cabo tem de apresentar a mesma diferença de fase), temos também que nos preocupar,  que cada antena tenha que ter o mesmo valor de impedância , porque se não, o lóbulo resultante dessa combinação de antenas poderá sair diferente daquilo que estamos á espera.

 

 Isto é devido á alteração de fase que as antenas (que são agora as tais cargas) provocaram no outro estremo dos tais cabos que se cortaram rigorosamente iguais .

 

73s

CT1AED

 

 





Mais informações acerca da lista CLUSTER