ARLA/CLUSTER: FW: um pensamento
Afonso Marques
amarques efacec.pt
Quarta-Feira, 14 de Janeiro de 2009 - 19:44:33 WET
OK Já se fez na minha mente alguma luz. Obrigado colega Santos . Então retenho :
- Um jovem suicidou-se .
-Esse jovem era escuteiro e queria ser radioamador ( e como jovem queria ser muitas outras coisas ...)
-O autor do texto - o prezado colega Paulo Santos - é presidente de uma associação de radioamadores e por isso ou vice-versa é radioamador , e ainda escuteiro.
Daqui para a frente ainda não se fez mais nenhuma luz . Mas com tempo havemos de lá chegar .
Um abraço do
CT1RH
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De: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Paulo Santos
Enviada: quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009 19:23
Para: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'
Assunto: RE: ARLA/CLUSTER: FW: um pensamento
Boa tarde colegas.
É um facto que alguns colegas no uso do seu direito, informaram não conseguir achar uma ligação coerente de factos da minha mensagem : "um pensamento"
Reconheço não ser detentor do talento da escrita e muito menos de ser um comunicador nato.
No entanto como autor do texto predisponho-me a explicar qual a minha mensagem e intenção com o texto referido.
Assim:
1. Houve um jovem que se suicidou
2. Esse jovem queria ser radioamador e era escuteiro
3. O autor deste texto é radioamador, escuteiro e presidente de uma associação de radioamadores
4. Como em todas as associações ou grupos há quem nunca nada tenha feito mas queira "botar abaixo" o trabalho que os outros fizeram e foram capaz de fazer
5. Há pessoas mentirosas, que inventam para si as mais diversas aptidões técnicas e graus académicos".
6. Há nessa condição 1 radioamador no Distrito de Leiria que também foi escuteiro, chefe de um agrupamento.
7. Esse radioamador que revemos no ponto 4 e 5, para cativar a atenção de outros radioamadores mais jovens, apareceu a "rondar" a associação de que sou presidente intitulando-se ex-director da REP, engenheiro electrotécnico, ex-controlador aéreo, técnico de parabólicas da RTP I, inspector do SNBPC, DX'man...enfim tudo que pudesse cativar a atenção dos outros.
8. Após atingir com dois ou três radioamadores os seus objectivos, sem ser sócio da ARAL, espalhou a mentira sobre os dirigentes da ARAL, acusando-os das mais vis qualidades e crimes e difamou a Associação junto de fornecedores e amigos.
9. O autor da mensagem, servindo-se do paralelismo entre a mensagem que os colegas do falecido colocaram na sua página Web e usando o facto de a mensagem conter palavras de Baden-Powell, fez uma análise crítica sobre o radioamador, o ex-dirigente escutista e o ex- orientador de crianças e jovens, nomeado no ponto 6.
10. O autor da mensagem, pretendeu mais uma vez passar a mensagem de que como é difícil viver em sociedade e gerir associações.
11. Pretendeu também fazer um paralelismo entre aquilo que o Radioamador jurou defender e fazer, enquanto escuteiro e aquilo que faz na verdade na sociedade, sociedade esta em que também é radioamador.
12. Também foi minha intenção expressar a minha revolta pela mentira e pelo o desrespeito em que a nossa sociedade vive, criando barreiras á compreensão e à detecção dos problemas que a afectam e que alguns são incapazes de transpor, tomando "medidas" radicais como aconteceu com o jovem referido na mensagem.
13. O autor da mensagem também quis passar a sua ideia de que a vida "pouco vale" , há quem a desperdice e há quem a leve alimentando o egocentrismo a vaidade, a falsidade , a mentira...
14. Pretendi renovar a mensagem de como é difícil o dirigismo associativo e ser-se dirigente, muito mais ainda ser indiferente aos malefícios e " sacanices" que nos tentam fazer.
15. O autor da mensagem, também pretendeu lançar um repto crítico a todos aqueles que dizem que radioamadorismo é falar muito no rádio e nada mais interessa.
16. Como os factos dizem respeito à vida associativa de radioamadores, o autor julga não ser nenhum abuso colocar a mensagem no cluster da ARLA.
17. Pelas mesmas razão e porque não apelo a nenhum tipo de culto religioso, político ou desportivo, apenas refiro e comento uma citação de um homem(Baden Powell) fazendo paralelismos com atitudes e acções de radioamadores, não vejo porque não terei o direito de publicamente e responsavelmente emitir a minha opinião.
Se de alguma forma alguns colegas não entenderam a mensagem, lamento o facto, mas no mínimo com boa vontade pela certa entenderiam a mensagem, no entanto normalmente é muito mais fácil criticar a opinião dos outros do que fazer um esforço para a entender.
Cumprimentos
Paulo Santos
De: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Paulo Santos
Enviada: quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009 17:22
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: FW: um pensamento
Colega Afonso já somos dois.
73's
Paulo Santos, CT4DK
Afonso Marques escreveu:
Meus caros colegas ,
Se é que tinha algumas dúvidas , comprovei aqui que o meu QI é muito baixo .É que não consegui, por mais voltas que desse , por mais vezes que interpretasse o texto, achar uma ligação coerente de factos . Paciência , volto para o meu cantinho .
Bons QSO's
CT1RH
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De: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Paulo Santos
Enviada: quarta-feira, 14 de Janeiro de 2009 11:20
Para: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'
Assunto: ARLA/CLUSTER: FW: um pensamento
No início desta semana, fui surpreendido por uma horrível notícia.
Um amigo do meu filho, aos 21 anos de idade colocou termo à vida!
Conhecia este miúdo, queria ser radioamador, inclusivamente tinha adquirido 2 equipamentos e eu cheguei a programar-lhe um IC-E90!
Como eu e o meu filho, o "Nunito" também era escuteiro!
No meio do choque e do turbilhão de ideias e reflexões que se seguem à recepção de uma notícia destas, recordei Baden Powell ao ler a mensagem que os seus colegas caminheiros do Agr.36 do CNE, lhe dirigiram a título póstumo na página Web do Agrupamento.
"Quem quer que sejamos e onde quer que nos encontremos, tenhamos consciência disso ou não, ao passarmos por este mundo, deixamos um rasto atrás de nós. Outros o verão, e poderão segui-lo. Pode ser um rasto que os conduza para o bem ou que os faça extraviar-se. Depende de nós. Podemos marcá-lo bem à vista nas árvores para que eles o vejam, ou podemos apenas deixar pegadas sem darmos por isso(...). Em qualquer dos casos, vale a pena lembrar que deixamos sempre vestígios de alguma espécie e que, por conseguinte, se dirigirmos os nossos passos na boa direcção, podemos levar os outros também a seguirem na boa direcção. A nossa pista está assinalada por aquilo que fazemos, por aquilo que dizemos ou por aquilo que escrevemos. Aquilo que fizemos de bom, transforma-se em marcos permanentemente seguidos(...)."
Nem todos partilhamos das mesmas convicções, mas para além da tragédia, da dor, da apreensão, pois eu sou pai, sobrevieram-me uma série de questões relacionadas com o radioamadorismo, a ARAL e a vida associativa em geral.
Como é possível a alguém e não me refiro ao jovem que cometeu o acto mas a um escuteiro também radioamador, que jurou de livre vontade, prometeu e voltou a jurar lealdade aos "Princípios do escutismo" e à "Lei do Escuta", que foi investido e chegou a chefe de um agrupamento de escuteiros e que prometeu seguir e divulgar pelos outros os ensinamentos de Baden Powell, ter no dia a dia uma atitude alicerçada na cobardia, na mentira e na falsidade e esquecer-se por exemplo da mensagem transcrita no pequeno texto que mencionei de Baden Powell?
Claro que na ARAL todos sabemos a quem me refiro, mas para os menos esclarecidos e para que compreendam a minha revolta, trata-se de um radioamador, que foi chefe dos escuteiros ( isso pelo menos é verdade), que se dizendo engenheiro electrotécnico, inspector do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, professor de Inglês, ex-controlador aéreo e técnico de antenas parabólicas da RTPI, se acercou da ARAL e com oportunismo e o apoio de 2 ou 3 "pseudo-associados" colocou em causa 9 anos de trabalho árduo e anónimo, alvitrou sobre a idoneidade das pessoas e da instituição e a quem eu terei um prazer enorme de pessoalmente, "in-loco" e publicamente desmascarar, quando a oportunidade surgir .
Quais as intenções, quais os fundamentos e o que persegue um ser, com uma mente assim?
Contrariamente ao que já alguém alvitrou neste fórum, ser dirigente associativo não é só "comer e calar", mas é também, mostrar indignação pelo desrespeito, falta de cultura cívica e humana, pelo baixo nível e formação moral e intelectual de alguns para quem anonimamente se trabalha nas associações!
Este é um problema comum a todas as associações, por isso mediante os tristes factos ocorridos com um "puto" que podia ser o meu... surgiu-me, após ler a mensagem que os seus colegas lhe dirigiram, esta reflexão, baseada num problema do radioamadorismo em geral e da ARAL em particular.
Os melhores 73's ou uma forte canhota
CT1EWA
Paulo Santos
ARAL
FNA - Marinha Grande
NB- Óbviamente que alguns dos que lerem a mensagem, farão a observação de que esta nada tem a ver com o nosso hoby, o radioamadorismo.
Evidentemente que tem!
A vida associativa e o que se passa nas associações, têm a ver com o radioamadorismo, bem como as pessoas que "por cá e por lá andam", as suas opiniões, acções e desvaneios...
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