ARLA/CLUSTER: Noticias AMRAD: Centro Destacável para Radiocomunicações de Emergência
João Gonçalves Costa
joao.a.costa ctt.pt
Quarta-Feira, 16 de Dezembro de 2009 - 11:13:38 WET
Centro Destacável para Radiocomunicações de Emergência
[http://www.amrad.pt/newsctrl/images/rack_tactico2.jpg]<http://www.amrad.pt/newsctrl/scripts/full-news.php?1260125760>Uma comissão técnica da AMRAD, coordenada por Diogo Sentieiro, CT2HEW, estudou, desenvolveu, construiu e integrou um sistema integrado de radiocomunicações de emergência, instalado em racks standard de 48 centímetros (19 polegadas).
O sistema é um centro destacável para radiocomunicações de emergência, capaz de efectuar a cobertura integral das faixas de frequência de 1,8 a 30 MHz e de 50 a 437 MHz.
O sistema está dotado de comunicações analógicas e digitais de voz, dados e imagens, incluindo VOIP e TCP-IP, pode operar em COMSEC, com comunicação de segurança, segundo a norma STANAG 5066 e 4285 e ainda, em radiotelegrafia (A1A), para comunicações terrestres e via satélite.
O sistema integrado dispõe ainda de um retransmissor incorporado para operar em F1D e F3E, nas faixas de 145 e 435 MHz.
O bastidor é alimentado a partir do sector, ou autonomamente, por gerador eólico, painéis solares e um grupo electrogéneo de 2 KVA.
No seu conjunto, todo o dispositivo pode ser suportado por sistemas de antenas dedicadas para radiocomunicações de curto, médio e longo alcance, incluindo um parque de antenas para radiação por efeito de NVIS, que permite explorar redes com muito baixa potência nas faixas de frequência de HF, garantindo ligações estáveis 24 sobre 24 horas acima do LOS.
O parque de antenas NVIS, foi estudado e fabricado pela AMRAD.
Está em curso outro projecto para centros destacáveis, equipado com sistema de transposição de banda larga, para retransmissão de espectro, capaz de permitir ligações permanentes de redes com dezenas de estações a transmitir simultaneamente, a partir do solo ou de aeronaves.
A AMRAD aposta assim, no estudo, desenvolvimento e construção de sistemas modulares, capazes de serem explorados autonomamente, em condições de emergência e calamidade. O projecto recebe apoio de diversos peritos em radiocomunicações civis e militares.
Fonte: AMRAD - Associação Portuguesa de Amadores de Rádio para a Investigação Educação e Desenvolvimento.
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