ARLA/CLUSTER: esclarecimento
Afonso Marques
amarques efacec.pt
Segunda-Feira, 31 de Agosto de 2009 - 13:00:33 WEST
Então a radiação electromagnética não cria um campo electromagnético com grandezas campo eléctrico e campo magnético, variáveis , e por sua vez, numa antena mergulhada nesse campo é gerada, por indução, uma tensão alternada ( um sinal ) que será tratada da forma que mais convier? Aqui estamos a falar de frequências muito elevadas , nos motores, transformadores ... a frequência é baixa 50 Hz, 60 Hz, 400 Hz ... e por isso precisamos de meio que não o éter para se transmitir e produzir os efeitos pretendidos . Esse meio é o circuito magnético que pode ser de vários materiais e tomar as mais diversas formas .
Continuem a discussão saudavelmente .
73's
CT1RH
________________________________
De: cluster-bounces radio-amador.net [mailto:cluster-bounces radio-amador.net] Em nome de Antonio Matias
Enviada: segunda-feira, 31 de Agosto de 2009 12:10
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: esclarecimento
Bom Dia:
Indução electromagnética?
hummm.
Isso é um fenómeno para motores geradores etc.
Na indução electromagnética tem de haver um parte móvel, ou então uma variação de polaridade magnética num dos corpos.
Há aqui uma coisa que está a criar a confusão toda:
A radiação electromagnética, e esta sim, é aquela que que sai da antena e atravessa o mundo e vai ser detectada por outra antena, onde quiser.
A radiação electromagnética tanto provoca corrente num corpo a 1 metro da antena como em um no Japão
Não é isto que está em causa, o que está em causa, são as condições que podem ou não perturbar o funcionamento
do sistema radiante, a antena.
As características intrínsecas das antenas são resistivas, reactivas capacitivas ou indutivas.
e estas são exclusivas do desenho e construção da antena, não tendo a ver com corpos vizinhos.
Agora, qualquer antena sofre tremenda influencia, CAPACITIVA, da terra, da chuva, de corpos metálicos próximos.
Que nem precisam ser ressonantes, nem ter comprimento nem tamanho definido.
Não é preciso capacimetro para medir a capacidade ao solo de um dipolo para 40m com 1mm a 10m do chão, que ela existe, existe e pode ser calculada e comprovada.
Dai que seja vulgar usarem-se chapéus capacitivos para baixar a ressonância a antenas encurtadas.
Seja vulgar a antenas baixar a ressonância quando chove, pois o nível de agua subterrâneo sobe. etc etc.
Na salutar discussão com o colega Afonso sobre este tema, chegámos ao consenso que as antenas se perturbam.
Não interessa aqui que uma roube a energia da outra, de forma indutiva ou capacitiva a radiação passe de uma para a outra e não para o espaço, mas que a proximidade perturbe as ressonâncias mutuas, que impedâncias se mantenham, bem como o lóbulos.
73's
Matias
2009/8/31 José António <ct1dqb gmail.com>
Matias, o colega Afonso Marques já tinha dito anteriormente qual era esse efeito:
É um fenómeno de indução electromagnética.
Também sucede nos condutores parasitas. Inevitavelmente, qualquer condutor nas proximidades da antena, com um comprimento próximo ou superior a um quarto de comprimento de onda da frequência em uso, será parasiticamente acoplado à antena. Diferente dos elementos parasitas de uma antena direcional, condutores como instalações eléctricas, canos de agua, canos de gaz, etc., que estão normalmente com más ligações à terra. Além de dissiparem energia, por vezes não irradiam na fase correcta, muitas vezes originando a não desejada RFI.
Em relação ao cluster, eu não o utilizo, escolhi outras opções que penso serem mais úteis para o meu conhecimento.
73
José António
Antonio Matias escreveu:
Bom Dia.
Colega José António, então quando conseguir parar de rir, talvez nos possa brindar com os seus expecpcionais conhecimentos sobre antenas.
Explique-nos lá então as causas do fenómeno.
Curioso é que o colega, pelo menos para até agora para mim era desconhecido.
Curioso também que nunca houve um spot seu no cluster em mais de 10 anos, será que toda essa capacidade técnica nunca foi posta em pratica?
Aparentemente parece que o colega nunca fez um contacto no radio.
73's
Matias
2009/8/29 José António <ct1dqb gmail.com <mailto:ct1dqb gmail.com>>
O Matias a bater na mesma tecla! Tamanho disparate que nunca ouvi
tal! Hi, hi hi
_A interacção capacitiva entre antenas a metros de distancia_. Hihihi.
Já que falou nos exames da Anacom que ninguém de lá saiba, que
você diga um disparate desses, senão é excomungado por eles. Hi,
hi, hi.
Hihihi. Já me dói o corpo de rir tanto. Hihihi.
Seja mais humilde e diga coisas que sabe, não invente.
A capacidade entre antenas quando estão a metros de distancia, é
um valor tão baixo, tão baixo, que nem deve existir capacímetro no
planeta para conseguir medir um valor tão pequeno. Hihihi
Antonio Matias escreveu:
Sempre que há uma diferença de potencial entre dois corpos
isolados, há capacidade.
Esta depende do tamanho dos corpos, da distancia entre ambos e
do dieléctrico.
Embora não pareça, os tubos de alumínio mesmo o afastados
uns metros, quando alinhados, são um condensador.
Por certo que o colega José Antonio quando tirou a sua licença
de radioamador sabia isto muito bem, só que depois
esqueceu-se.
73's
Matias
2009/8/28 José António <ct1dqb gmail.com
<mailto:ct1dqb gmail.com> <mailto:ct1dqb gmail.com
<mailto:ct1dqb gmail.com>>>
Estou a perceber, quando a Reactância de uma antena é
CAPACITIVA
ela anda aos saltos e pode cair na antena mais próxima. É
isso a
interação capacitiva?
Antonio Matias escreveu:
Então vamos lá ver:
A impedância Z de uma antena é: a soma da resistência
R com a
Reactância Jx Z= R+Jx
Agora a reactância pode ser Capacitiva Xc ou Indutiva Xl
Claro que nestas parcelas queremos sempre ter uma antena
puramente resistiva 50R ou próximo
para a generalidade das antenas que usamos, e manter a
reactância 0 Jx
Muita gente também pensa que a ressonância de uma antena é
onde tem 50ohms e não é correcto
a ressonância é onde a reactância é mais baixa. Por
isso é que
aquele abençoado medidor MFJ-259 é uma ferramenta do
arco da
velha.
Quem souber ler... he he
73's
Matias
2009/8/27 Afonso Marques <amarques efacec.pt
<mailto:amarques efacec.pt>
<mailto:amarques efacec.pt <mailto:amarques efacec.pt>>
<mailto:amarques efacec.pt <mailto:amarques efacec.pt>
<mailto:amarques efacec.pt <mailto:amarques efacec.pt>>>>
Obviamente . Então talvez fosse de dizer que haverá
menor
interacção das antenas , que são idênticas, se elas
forem
perpendiculares , já que o fluxo electromagnético gerado
por uma
atravessa a outra na posição mais desfavorável, e
portanto, a
reacção provocada na primeira será minimizada. Essa
reacção
altera os parâmetros da impedância em termos
reactivos ou
capacitivos. Aliás se pensarmos como funciona uma antena
magnética, em que a excitação é feita por um anel
cujo plano é
paralelo ao plano do elemento excitado radiante. Se
os 2 anéis
ficarem perpendiculares não há interacção
O que eu expus, vale o que vale...
73's
CT1RH
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*Antonio Matias
*Enviada:* quinta-feira, 27 de Agosto de 2009 15:20
*Para:* Resumo Noticioso Electrónico ARLA
*Assunto:* Re: ARLA/CLUSTER: esclarecimento
Pois...
Provavelmente as duas, dependendo de qual antena e
banda.
Á partida deve ser capacitivo.
Tem todo o aspecto disso, além de se perturbar o
lóbulo de
radiação, deve baixar a frequência de ressonância
isso é
óbvio.
Mas certezas só mesmo analisando ou fazendo a simulação.
A reactância das antenas, J capacitiva ou indutiva
é uma coisa
muito difícil de prever e ainda mais de anular.
73's
Matias
2009/8/27 Afonso Marques
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Porquê capacitiva ? E indutiva não ?
73's
CT1RH
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*Enviada:* quinta-feira, 27 de Agosto de 2009 14:15
*Para:* Resumo Noticioso Electrónico ARLA
*Assunto:* Re: ARLA/CLUSTER: esclarecimento
Colega Artur.
A resposta é simples:
Esse colega montou as antenas nessa configuração
porque assim
evita a interacção capacitiva entre as antenas.
Perpendicularmente as antenas ficam quase imunes à
influencia uma
da outra.
Coisa que, sem estar nesta configuração exigia muito
mais
distancia entre elas.
A única desvantagem é de facto ter atenção ao
desfasamento
de 90º
no rotor.
73's
Matias
2009/8/27 Manuel Artur Rodrigues <Manuel.Artur rr.pt
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Boa tarde a todos.
Gostaria de consultar as vossa
experiencias na seguinte
questão,
que me intriga já á algum tempo.
Vejamos a seguinte imagem.
Antenna hf 20M 15M 10M
Ora bem, se bem repararam temos uma yagi
de três elementos para
duas bandas, e, (agora é que chegamos á minha duvida
) um
dipolo
penso que para os 40m, que está montado
perpendicularmente em
relação á yagi.
A duvida é: porquê perpendicularmente á
direccionalidade da
yagi.
É que quando eu aponto a yagi para um
lado, fico com o
dipolo de
pontas e vice-versa, ou será que estou a ver mal as
coisas.
Alguém me sabe explicar o porquê da
montagem assim, é que
já não é
a primeira que vejo
Obrigado
73´s
CT1AED
/Manuel Artur/
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