ARLA/CLUSTER: esclarecimento

Afonso Marques amarques efacec.pt
Sexta-Feira, 28 de Agosto de 2009 - 12:21:41 WEST


Sim, no fundo aplicar AC  é submeter o condensador a uma série de cargas de polaridade inversa que se traduz pela passagem de uma corrente eléctrica . No caso do exemplo , não está a submeter o conjunto das duas antenas a uma ddp alternada , RF que seja , pois não alimenta o conjunto , mas sim só uma das antenas. O fenómeno é, sim, de indução electromagnética.

 

73's

 

CT1RH

 

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De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Antonio Matias
Enviada: sexta-feira, 28 de Agosto de 2009 12:11
Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: esclarecimento

 

Está correcto colega Afonso. Mas isso é se aplicar DC.

 

No nosso caso, aplicando AC ou RF já sabemos que vai haver fluxo de corrente entre os corpos.

É isto que nos interessa. ou melhor, neste caso particular não interessa.

Reduzindo a área exposta dos elementos, reduzimos a capacidade e consequentemente o fluxo de corrente

entre os elementos.  

 

73's

Matias

 

2009/8/28 Afonso Marques <amarques  efacec.pt>

Olhe que não , colega . A capacidade é uma característica intrínseca de certos corpos , independentemente de haver ou não diferença de potencial aplicada. Se a esses corpos aplicar uma ddp eles armazenam electricidade ( carga) .

 

73's

 

CT1RH 

 

 

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De: cluster-bounces  radio-amador.net [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] Em nome de Antonio Matias
Enviada: sexta-feira, 28 de Agosto de 2009 11:19


Para: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Assunto: Re: ARLA/CLUSTER: esclarecimento

 

Sempre que há uma diferença de potencial entre dois corpos isolados, há capacidade.

Esta depende do tamanho dos corpos, da distancia entre ambos e do dieléctrico.

Embora não pareça, os tubos de alumínio  mesmo o afastados  uns metros, quando alinhados, são um condensador.

Por certo que o colega José Antonio quando tirou a sua licença de radioamador sabia isto muito bem, só que depois

esqueceu-se.

 

73's

 

Matias

 

 

 

2009/8/28 José António <ct1dqb  gmail.com>

Estou a perceber, quando a Reactância de uma antena é CAPACITIVA ela anda aos saltos e pode cair na antena mais próxima. É isso a interação capacitiva?

Antonio Matias escreveu:

Então vamos lá ver:
A impedância Z de uma antena é:  a soma da resistência R com a Reactância Jx   Z= R+Jx

Agora a reactância pode ser Capacitiva  Xc  ou Indutiva Xl
Claro que nestas parcelas queremos sempre ter uma antena puramente resistiva 50R ou próximo
para a generalidade das antenas que usamos, e manter a reactância 0 Jx
Muita gente também pensa que a ressonância de uma antena é onde tem 50ohms    e não é correcto
a ressonância é onde a reactância é mais baixa. Por isso é que aquele abençoado medidor MFJ-259 é uma ferramenta do arco da velha.
Quem souber ler...  he he


73's
Matias

  

2009/8/27 Afonso Marques <amarques  efacec.pt <mailto:amarques  efacec.pt>>



   Obviamente . Então talvez fosse de dizer que haverá menor
   interacção das antenas , que são idênticas, se elas forem
   perpendiculares , já que o fluxo electromagnético gerado por uma
   atravessa a outra na posição mais desfavorável, e portanto, a
    reacção provocada na primeira será minimizada. Essa reacção
   altera os parâmetros da impedância em termos reactivos ou
   capacitivos. Aliás se pensarmos como funciona uma antena
   magnética, em que a excitação é feita por um anel cujo plano é
   paralelo ao plano do elemento excitado radiante. Se os 2 anéis
   ficarem perpendiculares não há interacção

   O que eu expus, vale o que vale...

    
   73's

    
   CT1RH

    
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   *De:* cluster-bounces  radio-amador.net
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   [mailto:cluster-bounces  radio-amador.net
   <mailto:cluster-bounces  radio-amador.net>] *Em nome de *Antonio Matias
   *Enviada:* quinta-feira, 27 de Agosto de 2009 15:20


   *Para:* Resumo Noticioso Electrónico ARLA
   *Assunto:* Re: ARLA/CLUSTER: esclarecimento

    
   Pois...

   Provavelmente as duas, dependendo de qual antena e banda.

   Á partida  deve ser capacitivo.

   Tem todo o aspecto disso, além de se perturbar o lóbulo de
   radiação, deve  baixar a frequência de ressonância isso é óbvio.

   Mas certezas só mesmo analisando ou fazendo a simulação.

   A reactância das antenas, J  capacitiva ou indutiva é uma coisa
   muito difícil de  prever e ainda mais de anular.

    
    73's

   Matias

    
    
   2009/8/27 Afonso Marques <amarques  efacec.pt

   <mailto:amarques  efacec.pt>>



   Porquê capacitiva ? E indutiva não ?

    
   73's

    
   CT1RH

    
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   *Enviada:* quinta-feira, 27 de Agosto de 2009 14:15


   *Para:* Resumo Noticioso Electrónico ARLA
   *Assunto:* Re: ARLA/CLUSTER: esclarecimento

    
   Colega Artur.

   A resposta é simples:

   Esse colega montou as antenas nessa configuração porque assim
   evita a interacção capacitiva entre as antenas.

   Perpendicularmente as antenas ficam quase imunes à influencia uma
   da outra.

   Coisa que, sem estar nesta configuração exigia muito mais
   distancia entre elas.

   A única desvantagem é de facto ter atenção ao desfasamento de 90º
   no rotor.

    
   73's

    
   Matias

   2009/8/27 Manuel Artur Rodrigues <Manuel.Artur  rr.pt

   <mailto:Manuel.Artur  rr.pt>>



   Boa tarde a todos.

    
   Gostaria de consultar as vossa experiencias na seguinte questão,
   que me intriga já á algum tempo.

    
   Vejamos a seguinte imagem.

    

   Antenna hf 20M 15M 10M

    
   Ora bem, se bem repararam temos uma yagi de três elementos para
   duas bandas, e, (agora é que chegamos á minha duvida ) um dipolo
   penso que para os 40m, que está montado perpendicularmente em
   relação á yagi.

    
   A duvida é: porquê perpendicularmente á direccionalidade da yagi.

    
   É que quando eu aponto a yagi para um lado, fico com o dipolo de
   pontas e vice-versa, ou será que estou a ver mal as coisas.

    
   Alguém me sabe explicar o porquê da montagem assim, é que já não é
   a primeira que vejo

    
   Obrigado

    
   73´s

   CT1AED

    
   /Manuel Artur/

    
    

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