ARLA/CLUSTER: Quando a terra tremer...Deus nos proteja.
CT1FOQ - Rodrigo Nunes
ct1foq gmail.com
Domingo, 23 de Novembro de 2008 - 17:23:37 WET
Caros colegas:
Perante estas afirmações só me resta apelar para rezarem (quem é crente)
para que estas situações não aconteçam em Portugal.
Enquanto isso vou revendo os vídeos no youtube acerca de como os americanos
(radioamadores incluídos pois claro) actuaram em situações bem complicadas
como no caso do Katrina e à falta de melhores informações, seria bom que os
senhores que fazem essas afirmações, no mínimo, fizessem o mesmo em vez de
proferir essas barbaridades para portuga ouvir.
73´s
Rodrigo Nunes - CT1FOQ
Em 23/11/08, João Costa > CT1FBF <ct1fbf gmail.com> escreveu:
>
> Caríssimos engenheiros, técnicos, peritos, amadores de rádio,
>
>
>
> Algum de vós, me sabe explicar técnica e cientificamente esta
> afirmação de um bombeiro, comandante de operações de socorro e da
> protecção civil nacional (em baixo).
>
>
>
> Eu estou seriamente preocupado, com este assunto.
>
> Acho mesmo que o melhor é emigrar para um país, que receba imigrantes
> portugueses (mouros do sul...).
>
> Estou com medo de continuar a viver em Portugal ou mesmo em Oeiras,
> estando Carnaxide tão perto da minha casa.
>
>
>
> A afirmação científica é a seguinte, a saber:
>
>
>
> (…) Optou-se por estes meios (Internet e SIRESP), tendo em conta que a
> história dos sismos mais recentes mostra que a rede de Internet é
> lenta, mas «é um dos suportes de passagem de informação, e as ligações
> via rádio têm uma quebra de 20 por cento na primeira hora, sendo
> depois restabelecida», disse Gil Martins, enquanto explicava à Lusa
> como funciona o Centro de Comando Operacional, sedeado na base área
> militar nº1 de Sintra, local de decisão e de controlo de informação do
> exercício. " (…)
>
>
>
> Por favor, a bem de Portugal, estudem estas afirmações e
> justifiquem-nas técnica e cientificamente.
>
> Eu não consigo pegar numa ponta destes argumentos, mas pode ser que eu
> seja, um ignorante, mais um, lamentável iletrado, neste país de
> sábios.
>
>
>
> 73, Mariano
>
>
> Sistema estará operacional em 2010
>
> Simulacro: Protecção Civil testa pela primeira vez SIRESP
>
> 22.11.2008 - 20h02 Lusa
>
> A Protecção Civil está a testar pela primeira vez o Sistema Integrado
> das Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) no simulacro
> de sismo que está a decorrer nos distritos de Lisboa, Setúbal e
> Santarém.
>
> "A Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) está pela primeira
> vez a trabalhar com o SIRESP no exercício, ligando o comando nacional
> aos comandos distritais", disse o comandante operacional nacional da
> ANPC, Gil Martins.
>
> Segundo o responsável, o sistema está a funcionar "lindamente" e
> "garante algumas comunicações que de outra maneira eram impossíveis em
> fazer", como falar para qualquer zona do país, fazer chamadas
> individuais sem quaisquer interferências e pesquisar dados
> informáticos digitais.
>
> O SIRESP destina-se a dotar as forças de segurança e serviços de
> emergência num único sistema digital via rádio e deverá estar
> implementado em todo o país em 2010, altura que a Protecção Civil vai
> começar a usar o sistema. As comunicações no exercício, denominado
> "Prociv IV/2008", estão a ser feitas via rádio e Internet.
>
> Optou-se por estes meios, tendo em conta que a história dos sismos
> mais recentes mostra que a rede de Internet é lenta, mas "é um dos
> suportes de passagem de informação, e as ligações via rádio têm uma
> quebra de 20 por cento na primeira hora, sendo depois restabelecida,
> disse Gil Martins, enquanto explicava como funciona o Centro de
> Comando Operacional, sedeado na base área militar nº1 de Sintra, local
> de decisão e de controlo de informação do exercício.
>
> Comando operacional deslocado para Sintra
>
> Quando a "terra tremeu", sexta-feira às 15h50, o centro nacional de
> Protecção Civil ficou inoperacional em 60 por cento, pelo que se
> deslocou o comando nacional para Sintra. Além do centro táctico de
> comando, que faz a gestão de todas as situações de emergência, no
> Centro de Comando Operacional funciona também o centro de coordenação
> operacional, onde se articulam as 68 entidades envolvidas no
> exercício.
>
> Os cenários são traçados e desenvolvidos a nível local, cabendo às
> autoridades no terreno passar a informação para o Centro de Comando
> Operacional. "Tudo se desenvolve como um cenário real se tratasse. Não
> está nada previsto", disse Gil Martins, acrescentando que há troca de
> informação a nível nacional, distrital e municipal.
>
> Com exercício, que termina no domingo, a Protecção Civil tem como
> objectivo "treinar" e "aprender", além de verificar insuficiências no
> sistema para o corrigir no futuro, salientou, adiantando que será
> testado e introduzidas alterações ao Plano Especial de Emergência de
> Risco Sísmico para a Área Metropolitana de Lisboa, que deverá ser
> aprovado pelo Governo o primeiro semestre de 2009. Gil Martins
> adiantou que um plano idêntico está a ser desenvolvido para o Algarve,
> onde se vão realizar exercícios idênticos no quarto trimestre de 2009
> e no primeiro semestre de 2010. Nesta região, o plano será aprovado em
> 2010.
>
>
>
> Simulacro: INEM esgota capacidades em 21 horas
>
> 22.11.2008 - 16h11 Lusa
>
> O INEM esgotou as suas capacidades em 21 horas de sismo fictício e com
> cerca de cem mortos, tendo sido necessário recorrer às Forças Armadas
> e ao apoio europeu, situação que em cenário real só aconteceria com
> mais vítimas. O "abalo" ocorreu ontema às 15h50 e, até ao momento, já
> provocou 106 mortos, mais de 300 feridos, 30 desaparecidos e 488
> desalojados nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal.
>
> Em conferência de imprensa, o comandante operacional nacional da
> Autoridade Nacional de Protecção Civil, Gil Martins, disse que o INEM
> esgotou todos os meios no terreno e as autoridades de saúde tiveram
> que solicitar apoio às Forças Armadas para o transporte de doentes e
> meios hospitalares, como equipas médicas e camas. A ajuda europeia
> também está a ser testada, sendo necessário transferir 40 doentes
> queimados. Para Espanha vão ser transportados 20 e os restantes para a
> França.
>
> Gil Martins explicou que num cenário real o INEM "só esgotaria as suas
> capacidades com um número mais elevado de vítimas", uma vez que os
> meios no simulacro são mais reduzidos e o Instituto Nacional de
> Emergência Médica continua a fazer o seu trabalho diário. O
> responsável sublinhou também que em cenários reais as capacidades de
> um país esgotam-se e é necessário reforçar a capacidade de resposta
> através da cooperação internacional, o que tem vindo a acontecer nos
> últimos anos.
>
> Dificuldades no sistema de comunicação foram o principal problema,
> tendo sido necessário "agilizar alguns procedimentos de informação a
> nível distrital, nacional e municipal", afirmou, adiantando que hoje a
> gestão de informação "está a correr bem melhor". O responsável frisou
> que o exercício serve para "treinar e apreender" e que as falhas fazem
> parte da aprendizagem, acrescentando que é com estas lições que se vai
> corrigir o Plano Especial de Emergência de Risco Sísmico para a Área
> Metropolitana de Lisboa, que está a ser testado no simulacro antes de
> ser aprovado pelo Governo.
>
> Alguns imprevistos
>
> Gil Martins salientou igualmente que o exercício, denominado "Prociv
> IV/2008", tem como finalidades "testar fortemente o sistema de comando
> e controlo" e "a articulação permanente entre as várias entidades" no
> terreno, que tem decorrido "sem problemas". Ao longo do dia de hoje,
> realizaram-se cenários em Lisboa, no Centro Comercial Colombo e na
> zona oriental ribeirinha, em Vila Franca de Xira, Seixal, Póvoa de
> Santa Iria e Benavente. Ao longo da tarde decorrem exercícios em
> Alfama, Lisboa, no centro histórico de Almada e Porto Alto.
>
> Também hoje à tarde uma equipa constituída por técnicos do Laboratório
> Nacional de Engenharia Civil (LNEC), do Instituto de Meteorologia e
> Protecção Civil vão de helicóptero fazer uma avaliação estrutural em
> Benavente. Com dois dias de exercício, houve já alguns imprevistos,
> como um figurante no Seixal e um bombeiro em Porto Brandão que ficaram
> ligeiramente feridos, o helicóptero Kamov fez ontem o salvamento das
> vítimas num local que não estava previsto e o treino no Centro
> Comercial Colombo começou atrasado. Baseado no sismo histórico de 1909
> em Benavente, o "terramoto" tem uma magnitude de 6,6/6,7.
>
> Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil, foram criados 16
> cenários e todas as ocorrências que se verificarem no âmbito do
> exercício "são fictícias". Edifícios em colapso e soterrados,
> deslizamento de terras, vias de acesso bloqueadas e incêndios urbanos
> e florestais são algumas das consequências do sismo fictício que
> termina domingo.
>
>
>
> Resultados da simulação não vão ser rigorosos
>
> Técnicos de segurança criticam simulacro por divulgação antecipada dos
> locais
>
> 21.11.2008 - 20h32 Lusa
>
> A Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil
> alegou que o simulacro do sismo em Lisboa impede a obtenção de
> resultados rigorosos, criticando a divulgação antecipada dos locais. A
> associação lamenta também não ter sido envolvida no simulacro.
>
> "O seu resultado em termos de qualidade, medição de tempos de reacção
> e de mobilidade e disponibilidade de meios será muito pouco credível",
> referem os técnicos de protecção civil.
>
> Sabendo de antemão as artérias nas quais a circulação foi cortada e a
> que horas ocorreriam os cortes, as pessoas "obviamente irão
> evitá-las", argumenta a associação, acrescentando que "muitas pessoas
> resolveram não trazer as suas viaturas para Lisboa e muitas empresas
> mandaram para casa mais cedo os seus colaboradores".
>
> Trata-se ainda de "uma sequência artificial" de acontecimentos,
> "desenquadrada da realidade", porque, por exemplo, escolheram-se "as
> piores situações para o dia de sábado", refere o comunicado.
>
> "A mobilidade real de uma situação destas seria infinitamente inferior
> àquela que vai acontecer", observa a associação, que afirma esperar
> "que não venham dizer que tudo correu muito bem e que estamos todos
> preparados para o que der e vier".
>
> Exercícios em Lisboa e arredores
>
> O exercício, realizado ao longo de sexta-feira, sábado e domingo, tem
> como objectivo treinar a capacidade de resposta da protecção civil ao
> suposto "terramoto" e validar os pressupostos operacionais contidos no
> Plano Especial de Emergência de Risco Sísmico para a Área
> Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes (PEERS-AML).
>
> O primeiro exercício em Lisboa começou hoje por volta das 18h00 no
> cais de cargas e descargas da Praça de Touros do Campo Pequeno,
> envolvendo o derrame de matérias perigosas de uma viatura.
>
> No sábado, às 09h05, o Centro Comercial Colombo será evacuado devido à
> degradação das condições de segurança do edifício. Ao meio da manhã,
> vários edifícios na zona oriental ribeirinha vão ser destruídos e uma
> viatura com ocupantes cai ao Rio Tejo, no Cais das Colunas.
>
> Um incêndio num posto de combustível em Alfama, a queda do viaduto em
> Alcântara-Mar e o risco de derrocada no Hospital de Santa Maria são
> outros cenários do simulacro para sábado.
>
> O último dia do exercício terá como panoramas uma fuga de gás com
> incêndio na Torre da Galp, no Parque das Nações, uma ruptura de água e
> consequente inundação no Campo de Santa Clara e um acidente no
> metropolitano de Lisboa.
>
> Alenquer, Samora Correia, Porto Brandão, Vila Franca de Xira,
> Benavente, Seixal, Porto Alto, centro histórico de Almada, Sintra e
> Barreiro são outros locais que terão edifícios em colapso e
> soterrados, deslizamento de terras, vias de acesso bloqueadas e
> incêndios urbanos e florestais.
>
> Nos próximos três dias vai haver movimento de colunas e grupos de
> veículos de socorro nas principais auto-estradas e vias de acesso às
> zonas do cenário.
>
> No total vão estar mobilizados 2750 elementos operacionais e 1798
> figurantes, dos quais 234 vão simular que estão mortos, 795 feridos e
> 769 desalojados.
>
>
>
> Avisos e locais de protecção podem salvar vidas
>
> Protecção Civil: Portugal deve criar abrigos para tsunamis
>
> 21.11.2008 - 14h16 Lusa
>
> Um responsável da protecção civil defende a criação de abrigos para
> tsunamis em Portugal. Locais seguros, sinalizados e avisos sonoros
> poderiam salvar muita gente no caso de uma onda gigante ocorrer.
>
> Carlos Palhares, responsável do Serviço Municipal de Protecção Civil
> de Lisboa, falava hoje em Loulé à margem da conferência "A Protecção
> Civil e a Comunidade", que hoje decorre no Instituto Superior Afonso
> III.
>
> O sistema de aviso e abrigo é utilizado em países fortemente atingidos
> por sismos, como o Japão, e torna-se particularmente útil em zonas
> onde não há tempo para avisar as populações. "Normalmente, morrem mais
> pessoas devido à onda gigante" do que ao sismo que a produz, afirmou
> Carlos Palhares, recordando o grande "tsunami" ocorrido na Indonésia
> em 2004 e que matou cerca de 300 mil pessoas.
>
> Segundo o responsável, as ondas gigantes deslocam-se a uma velocidade
> média de cerca de mil quilómetros por hora. No caso do terramoto de
> 1755, que gerou um tsunami que devastou parte da costa algarvia e da
> cidade de Lisboa, a onda atingiu primeiro o Algarve e cerca de meia
> hora depois a capital portuguesa.
>
> A região costeira algarvia é considerada a mais vulnerável em Portugal
> continental, uma vez que a maior parte dos sismos que afectam o País
> ocorrem a Sudoeste do Cabo de São Vicente, ao largo do Algarve.
>
> Como tal, defende Carlos Palhares, as populações devem estar
> preparadas e saber adoptar os comportamentos necessários no caso de um
> "tsunami", mas para isso é preciso que estejam sensibilizadas para
> estas situações.
>
> "Somos um país moderadamente sísmico e como não temos grande tradição
> de sismos, como o Japão, a maior parte das pessoas não estão
> sensibilizadas para esta matéria", observou. A aposta das autarquias
> deve ser na sensibilização dos habitantes para que adoptem
> comportamentos seguros e numa fase posterior a criação de abrigos
> sinalizados e a emissão de sinais sonoros em caso de tsunami.
>
> "Se tiver um comportamento seguro e souber onde me devo colocar, é
> meio caminho andado para me conseguir salvar", concluiu, lembrando que
> se é impossível alertar a população para um sismo, mas que pode
> conseguir avisar-se da ocorrência de um "tsunami".
>
> O Seminário "A Protecção Civil e a Comunidade", que hoje decorre no
> Instituto Superior Afonso III, em Loulé, incide em temas como o
> planeamento de segurança nas escolas, riscos tecnológicos e gestão de
> crises.
>
>
>
>
>
>
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> ( o o )
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