ARLA/CLUSTER: Prociv 4

Rui Mota ct5goq.rui sapo.pt
Terça-Feira, 18 de Novembro de 2008 - 14:29:45 WET


  ---Boas tardes caros colegas 
  Esse Snr. Gil Martimns não mereçe o minimo de respeito não sabe o que anda a fazer só quer é pura e simplesmente tacho.
  e o colega Paulo Santos CT4DK sabe do que falo.

  73's de :
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  -- Original Message ----- 
  From: Paulo Santos 
  To: 'Resumo Noticioso Electrónico ARLA' 
  Sent: Monday, November 17, 2008 4:19 PM
  Subject: ARLA/CLUSTER: Prociv 4


   

   

  Contrariamente ao que vem sendo habitual, hoje enquanto apreciava  a "bica" da manhã, desfolhei um jornal diário. 

   

  Tenho ultimamente, evitado  consultar e escutar os meios de comunicação social, pois as notícias que têm algum interesse apenas me reavivam as dificuldades que estamos a passar e me confirmam daquelas que ainda temos para ultrapassar.

   

  Os meus olhos caíram logo sobre a notícia respeitante ao Prociv 4.

   

  Alguns devem pensar que sofro de uma obsessão constante no que diz respeito à ANPC, tais são as vezes que publicamente me exponho e transmito a minha opinião em assuntos que envolvem os radioamadores e esta autoridade.

   

  Mas tudo tem uma razão e no meu entender ciclicamente eu e outros radioamadores, bem como algumas (poucas) associações de radioamadores,  que ainda vamos acreditando que "desta vez é que é", somos desrespeitosamente considerados por profissionais da protecção civil, que integram os quadros da ANPC em Carnaxide.

   

  Constantemente por esquecimento (???!!!) e/ou por outros interesses que ainda não consegui defenir concretamentes, as associações de radioamadores são  consideradas dispensáveis e ao arrepio dos acordos assinados e das acções acordadas com os seus dirigentes, são impedidas de participar nos exercícios  que visam testar os planos de emergência.

   

  Recordo o Prociv 3, e refiro que a pedido da ANPC e às minhas expensas, desloquei-me  a Carnaxide a duas reuniões preparatórias do exercício, aonde fui informado da participação da ARAL.

   

   Para nosso espanto o exercício decorreu sem que nele tivéssemos participado.

   

  Francamente não estou a ver nenhum dos dirigentes da ANPC e funcionários presentes nas reuniões, a deslocarem-se á sede da ARAL para ter reuniões com a ARAL . Muito menos a custas próprias!

   

  Quanto mais a aceitarem que depois das reuniões a pedido da ARAL  esta os ignorasse !

   

  O exercício Prociv 4, o tal a que reporta a notícia e para o qual as Associações de Radioamadores dos distritos/CDOS envolventes foram descartadas e dispensadas, já foi objecto de análise  e discussão da minha parte, havendo passado quase duas semanas e muita insistência, uma desculpa oficial por parte de um quadro da ANPC, que é por demais evidente do clima existente na ANPC sobre as comunicações alternativas de emergência.

   

  Para melhor se entender o fundamento desta minha reflexão, leia-se o Plano Especial de Emergência - Risco Sísmico da Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Límitrofes, na sua  Pag.60:

   



   

  Confontando com o artigo de hoje e a mensagem que a ANPC passou para os leitores, há muita coisa que não se entende.

  Para quem anda desde 2000 a trabalhar no que respeita à protecção civil e os radioamadores, assinou protocolos e constantemente é obrigado a digerir notícias e actos desrespeitosos sobre os radioamadores, isto é no mínimo preocupante e provocante..

   

  Disse a ANPC que o objectivo do exercício é : ". treinar a estrutura operacional da própria ANPC e demais entidades com responsabilidade em matéria de protecção civil".

   

  Novidade é treinar-se as comunicações em num teatro de operações de catástrofe e as redes alternativas sustentadas pelos radioamadores e os amadores de rádio serem ignorados.

  .

   Será que o "sismo" mantém o "SIRESP" e as redes analógicas a funcionar,  e os telemóveis estarão também a funcionar?

   

  Será que as comunicações  analógicas da ANPC e da ROB não estão mais que treinadas, incluindo também o SIRESP?

   

  Não entendo como a ANACOM, entidade reguladora das comunicações em Portugal,  está arredada deste exercício e de todos os planos de socorro e emergência e porque  ao abrigo do protocolo assinado SNBPC/Associações de Radioamadores e  dos Planos de Emergência os radioamadores foram preteridos e arredados dos exercícios.

   

  Daí a minha constante insistência junto da ANPC, pelo esclarecimento da validade do protocolo e dos próprios planos de emergência por eles elaborados.

   

  A passada semana a ANPC emitiu um comunicado destinado ás associações de amadores, sobre os motivos que levaram  esta autoridade a dispensar-nos do Prociv 4, comunicado esse que é  uma perfeita contradição com  a informação sobre o PROCIV 4  e os seus objectivos, reportada  à  ANPC  pelo jornal.

   

  Compreendo  a desilusão de muitos e muitos amadores de rádio e o seu afastamento destes assuntos, mas eu por enquanto continuo a querer entender estas manobras e a lutar pelo respeito que eu e todos merecemos e temos por direito, enquanto  homens e amadores de rádio.

   

  Cumprimentos

  Paulo Santos

  CT1EWA

   

   



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