ARLA/CLUSTER: Beacons

antonio matias ct1ffu hotmail.com
Quarta-Feira, 12 de Novembro de 2008 - 21:13:46 WET


Os beacons são preciosas ferramentas para monitorizar propagação, aferição de sinais e frequência para nós radioamadores.
 Todavia é preciso ter em conta vários factores para se colocar um beacon no ar.
 
1º Pressuposto interesse de radioamadores e respectiva associação para a montagem.
 
2º A localização.
 
3º Frequência de operação.
 
4º Keying
 
 
 
Ponto 1º: Vejo que ultimamente tem havido uma corrida á montagem de beacons em Portugal, mas no entanto não é notória a dedicação dos autores no que concerne a actividade nas bandas.
Justifica-se então pelo altruísmo de dar uma preciosa ajuda aqueles que de facto trabalham as bandas, coitados como sobreviveram eles estes tempos passados sem um beacon.
 
 
Ponto 2º: Aqui é fácil, pois há que escolher o ponto mais alto.
Ignora-se o pressuposto de necessidade do beacon, e o modo de propagação pretendido,
Há quem ache que beacons devem estar no litoral, outros em montanhas, cidades, e alguns até na sua casa. 
A polarização, anglo de radiação, PAR,  só consta na licença, porque na prática, quem é que quer saber disso?
Beacons  são dedicados a  que estudos de propagação ? Tropo? a Esporadicas? a TEP? a MS? a F2? a FAI? a Aurora?
 
Aplaudia  eu e muitos mais colegas, se alguma associação portuguesa montasse um beacom num pais distante (DX).
Isso sim tem interesse.
Até deixo exemplos: que falta faz um beacon de 6m em Angola ou Moçambique, estou certo que muitas associações Portuguesas têm sócios ou conhecidos capazes de assegurar a instalação e manutenção Beacon.
Isso sim seria um projecto de Beacon interessante e útil, que a comunidade mundial de VHFrs agradeceria.
 
 
Ponto 3º: Este factor é deveras importante, pois quando se  põe um beacon no ar, pensando-se que todos os radioamadores do VHF em Portugal vão dar pulos de contentes, na verdade estão simplesmente a fechar a porta a que esses mesmos radioamadores  deixem de conseguirem escutar outro beacon DX nessa frequência.
É por esta razão que é preciso primeiro consultar organizações  e radioamadores 
dedicados a essas bandas, para que aconselhem na escolha de uma frequência consensual.
Ex. os beacons CQ3SIX, CT1ART e D44B estão todos na mesma frequência, ou perto e ainda por cima na mesma direcção, ora quando há propagação, não há quem distinga uns dos outros, é uma salganhada pegada de Morse.
Não digo que não são beacons úteis, mas seriam muito mais, se tivessem sido melhor planeadas as frequências
 
 
4º: o Keying.
 
Normalmente é CW e um PIC comutando a PTT de um rádio FM com portadora não modulada “ Tudo-Nada”
Este método é muito usado, mas não é o melhor.
O constante ligar e desligar do TX provoca uma larga emissão de “cliks claks” por toda a banda.
Enquanto o PLL não agarra a frequência desejada, sabe Deus por onde ela anda. 
Dai que há grande vantagem nos beacons com manipulação por FSK.
Como não interrompem o TX, tornam-se mais limpos.
 
 
Visto isto, beacons SIM, mas não é atar e por ao fumeiro.
 
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