Re: ARLA/CLUSTER: Montemor-o-Velho vai acolher fábrica de pilhas de combustível alimentadas a hidrogénio e oxigénio.
Carlos Mourato
radiofarol gmail.com
Sexta-Feira, 30 de Maio de 2008 - 10:53:13 WEST
Pois!!!....Lá vem os malditos dos hidrocarbonetos para produzir o
combustivel!!!!...Temos mas é que fazer como faziam os nossos avós!...Ir à
lenha ao pinhal e queimar lenha...Há por aí muita mata para limpar!...Muito
combustivel quer em forma de lenha quer em biomassa...Muitos megawatts estão
espalhados por essas matas fora à espera de um incendio que acabe com
tudo!...Mas eu não acredito que os governos se preocupem muito com tudo
isto...Não dá impostos..A eles nunca falta nada e nem precisam de encostar a
um posto de abastecimento nem de ir às compras ao supermercado. Por isso
estam-se burrifando na crise!...Vejam o caso da junta de freguesia da
Ericeira!!!...De boa fé, e para evitar a poluição terrena provocada pelos
oleos alimentares usados,e para poupar algum dinheiro do escasso que o
estado dá, tiveram o bom senso de começar a limpar o oleo e a usa-lo na
frota da junta, poupando ao herário publico o preço de 2000 litros de
gasoleo por mes!!!...Resultado!!!!...Cairam lá as finanças e iam sendo todos
presos!!!..É revoltante no minimo!!!...Assim não há energia alternativa que
sirva!!!!
Voltando um pouco atrás, ponham-se à defesa, não vá um dia entrar um
qualquer funcionario das finanças pela vossa casa dentro exigindo uma maquia
por estarem a queimarem lenha na lareira!!!...Ainda vão inventar o ISC
(imposto sobre os combustiveis).
Já foi tudo dito neste forum por um colega...Isto das energias alternativas
não vai para a frente por causa dos lucros dos impostos e das petroliferas.
São uma mafia pegada e não deixam evoluir nada. Todos sabemos que as grandes
empresas mundiais de petroleo dominam o mundo!!!
73 de CT4RK
2008/5/30 João Gonçalves Costa <joao.a.costa ctt.pt>:
> Unidade deverá entrar em funcionamento em 2009.
>
> Uma unidade para o fabrico de pilhas de combustível deverá começar a ser
> instalada em Outubro em Montemor-o-Velho, para entrar em funcionamento em
> 2009.
>
> Além da unidade fabril - que ocupará 2,2 hectares no Parque de Negócios de
> Montemor-o-Velho - será constituído um centro de investigação, num projecto
> orçado em 70 milhões de euros e que representa a criação de 220 postos de
> trabalho.
>
> "É a primeira fábrica em que todo o processo de 'assemblagem' de pilhas de
> combustível vai ser totalmente automatizado", disse aos jornalistas Luís
> Vieira, responsável da AGNI, uma empresa de capitais malaios e
> norte-americanos que lidera o projecto.
>
> A tecnologia passa pela produção de energia através de pilhas de
> combustível - um sistema que inclui eléctrodos e membranas empilhados -
> alimentadas a hidrogénio e oxigénio.
>
> "É o inverso da hidrólise. Dou-lhe hidrogénio e oxigénio e vou obter
> energia e água", explicou.
>
> Não existindo, no mundo, hidrogénio em estado puro, a opção da AGNI passa
> por o produzir recorrendo, na fábrica, a reformadores, um sistema que,
> fazendo uso de combustível (hidrocarbonetos), separa o hidrogénio do
> carbono.
>
> O combustível a utilizar, disse Luís Vieira, será gás sintético obtido
> através da utilização de gaseificadores abastecidos a biomassa.
>
> "As pilhas, reformadores e gaseificadores serão produzidos na fábrica"
> frisou o responsável da AGNI.
>
> A energia produzida através das pilhas de combustível poderá ser injectada
> na rede eléctrica nacional e estender-se a múltiplas aplicações, como
> electrodomésticos ou geradores portáteis.
>
> O presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, Luís Leal, afirmou que está em
> estudo a utilização daquele sistema no aquecimento da piscina local e na
> iluminação do castelo.
>
> Os contactos da AGNI com a Agência Portuguesa de Investimento (API) para
> instalação da unidade fabril em Montemor-o-Velho iniciaram-se em Novembro de
> 2003, num processo que Luís Vieira rotulou de "difícil" dado a tecnologia
> pioneira que envolve, a inexistência de alguns quadros legais e também as
> mudanças de Governo.
>
> Fonte: 07.05.2007 - 21h25 Agencia Lusa
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