Re: ARLA/CLUSTER: E por falar em calendários...
JOSE PROENÇA
gct2hiv gmail.com
Segunda-Feira, 11 de Agosto de 2008 - 20:19:22 WEST
Caros amigos
Não esqueçam também das iniciativas anunciadas e adiadas.
Estou a lembrar-me nomeadamente das "Radiolocalizações, etc.",
As minhas sinceras saudações
CT2HIV
José A. Proença
Sócio da ARLA
2008/8/8 Miguel Andrade <ct1etl gmail.com>
> Caros colegas,
>
> Pelo facto de estar de férias e de hoje ( ainda ) me encontrar em Lisboa, (
> embora esteja de partida esta tarde ), tive finalmente uma oportunidade
> para
> intervir nesta prestigiada lista com novos tópicos.
> O assunto que ora vos proponho para reflexão vem no seguimento do meu
> recente
> pedido de desculpas por um erro de calendário, enviado numa outra mensagem
> anterior.
> Sendo responsável pela edição das duas versões do boletim informativo (
> escrita
> e radiodifundida ), continuo a deparar-me com a infeliz sobreposição de
> acontecimentos todos os anos, sem que ninguém faça nada para o evitar, (
> para
> além de criticar mas sem oferecer alternativas ).
> Longe vão os tempos em que cheguei a propor algumas soluções para o
> movimento
> associativo fragmentário que cultivamos, as quais, diga-se de passagem não
> surtiram qualquer efeito prático.
> Em parte isso deveu-se à mentalidade reinante, mas não recuso
> responsabilidades
> ao afastar-me conscientemente de ter assumido quaisquer acções práticas na
> luta
> pela prossecução das minhas ideias. Espero que compreendam que, acima de
> tudo, a
> minha particular teimosia em abdicar, firme e convictamente, de qualquer
> papel
> nos processos propostos por mim, se destinava a preservar a minha
> imparcialidade
> e a não ser conotado com alguma hipotética estratégia de benefício em
> proveito
> próprio ( nomeadamente quando me propuseram para vários cargos de acordo
> com
> essas mesmas propostas ).
> Ainda assim, há casos práticos onde uma outra forma de pensar daria muito
> bom
> proveito a todos sem excepção.
> Será muito difícil os meus prezados colegas perceberem as vantagens de uma
> organização de eventos coordenada a nível nacional ?
> Já não tivemos anos de contratempos e controvérsias suficientes para
> agirmos
> finalmente ?
> Aqui vai mais uma proposta... agora façam o que a vossa consciência vos
> ordenar
> !
>
>
> Proposta ( rudimentar ) para a tentativa de resolução para os problemas de
> sobreposição na calendarização de eventos ( passo por passo ) :
>
> 1) Organização do calendário OFICIAL de acontecimentos de todas as
> entidades
> colectivas ou de radioamadores a título individual, a nível nacional, (
> aqui se
> inclui desde os concursos, passando pelas estações especiais, pelas "
> patuscadas
> ", pelos colóquios, pelas feiras... enfim, tudo aquilo que habitualmente
> necessite de uma data e de uma oficialização ).
>
> Formalidades e concepção prática - Numa primeira fase e a título
> experimental,
> um colega ( ou mais ), de preferência sem vínculo associativo ( para evitar
> os
> previsíveis conflitos de poder entre associações ), era NACIONALMENTE
> reconhecido como gestor ( vulgo " manager " em dialecto " radioamadorístico
> " )
> do calendário OFICIAL, quer pelas organizações quer pela comunidade em
> geral.
> A tarefa deste(s) colega(s) seria extremamente simples ( desde que todos
> colaborassem ), senão vejam...
>
> a) Elaboração de um regulamento simples, ( afinal uma ferramenta desta
> natureza
> é do mais elementar e simples sendo perfeitamente clara e fácil de gerir ).
>
> b) Criação de um endereço de correio electrónico ( vulgo e-mail ), para
> onde
> TODOS os radioamadores responsáveis pela organização de eventos ( a nível
> particular ou associativo ) enviariam as suas mensagens, centralizando a
> informação.
>
> c) Aproveitamento de um dos excelentes recursos particulares já existentes
> (
> mais uma vez para evitar os previsíveis conflitos de poder entre
> associações ),
> e estou-me a lembrar apenas a título de exemplo do blogue - CT-Spot
> Radioamadorismo em Portugal - http://ct-spot.blogspot.com/ - ( atenção
> porque é
> SOMENTE e APENAS um exemplo para vos dar uma ideia ), no qual se faria a
> divulgação das actividades... após uma cuidadosa gestão a fim de se
> evitarem as
> actuais sobreposições.
> Em alternativa, ( mais uma vez para evitar os previsíveis conflitos de
> poder
> entre associações ou os melindres tão previsíveis )... criava-se mesmo uma
> página na Internet só para esse efeito.
>
> 2) Reconhecimento.
>
> Sem o reconhecimento e aceitação deste trabalho por parte de todos ( ou
> pelo
> menos da maioria ) o mesmo seria uma total perda de tempo.
> Na minha opinião muito pessoal, está na altura de finalmente nos
> descomplexarmos
> e de vez.
> Quem teve oportunidade de ler um excelente artigo de opinião da autoria do
> colega Pere Texidó ( EA3DDK ) " O Radioamadorismo em Crise ? - Algumas
> reflexões
> ", publicado inclusivamente na Revista QSP; concordará comigo se eu afirmar
> que
> não é escandaloso uma função tão simples e útil como esta não vir a ser
> assumida, pelo menos numa fase inicial, por nenhuma associação em
> particular, (
> nem mesmo pela representante da I.A.R.U. em Portugal ).
> Trata-se de assumirmos, de uma vez por todas e em definitivo, que os tempos
> são
> outros. O associativismo paternalista e " feudal " de outrora, tem que
> contrair
> brevemente um novo papel e mudar um pouco as respectivas funções ou
> soberanias
> evocadas, particularmente se quiser sobreviver na sociedade actual em
> rápida
> mudança.
> Reconhecidas a nível nacional tais funções simples praticadas de forma
> independente, os colegas gestores de calendarizações passavam a centralizar
> em
> si as seguintes funções descritas já a seguir no ponto 3).
>
> 3) Funcionamento.
>
> a) recepção das propostas.
> Em qualquer altura do ano poderiam ser enviados os dados sobre eventos
> organizados. Contudo, por uma questão de respeito pelo trabalho sério e até
> como
> garantia de participação activa... convinha que, salvo casos excepcionais,
> as
> propostas fossem remetidas com, pelo menos, um mês de antecedência ( e não
> uma
> semana ou menos como actualmente muitas vezes os eventos são divulgados ).
> As associações, por seu turno, comprometiam-se, de forma voluntária, a
> realizarem as respectivas Assembleias-gerais no final do ano civil ( isto
> é, em
> Dezembro e não, como até agora acontece, entre Janeiro e Abril ),
> facilitando
> dessa forma as decisões sobre o planeamento para o ano subsequente.
> Assim procedendo possibilitariam a organização de acontecimentos logo no
> primeiro trimestre e evitariam atrasos na elaboração do mapa anual relativo
> ao
> trabalho dos gestores de calendário.
> Teria igualmente que se cultivar o cuidado de um planeamento mais rigoroso
> e
> antecipado, há imagem do que acontece com os nossos colegas da
> Escandinávia, do
> Centro da Europa, do Japão ou dos países anglo-saxónicos mais evoluídos...
> e não
> à Portuguesa - " vamos andando e vamos vendo... se nos apetecer depois se
> organizará qualquer coisa mais tarde... senão logo se verá... conforme nos
> apetecer na altura e dependendo de que lado soprar o vento; uns dias antes
> logo
> se anuncia aquilo que entretanto nos vier há ideia assim nos seja dada a
> graça
> de uma inspiração no momento ".
>
> b) confirmação da disponibilidade de data tendo em consideração as
> actividades
> já agendadas a nível nacional e mesmo ponderando alguns acontecimentos de
> nível
> internacional de grande interesse para os participantes nacionais, ( como
> os
> concursos para o Campeonato URE de VHF-UHF ( mais uma vez, atenção porque é
> SOMENTE e APENAS um exemplo para vos dar uma ideia ).
>
> c) caso as datas propostas estivessem já ocupadas, verificariam a
> compatibilidade entre os dois acontecimentos ( através dos horários, tipo
> de
> evento e duração respectiva ).
> Em caso de incompatibilidade, prevaleceria a ordem de marcação, sendo as
> propostas de ocorrências incompatíveis com o calendário já existente
> remetidas
> de novo aos seus proponentes para reavaliação e proposta de novas datas.
> Em casos muito concretos e excepcionais, esta última regra poderia
> inclusivamente ser invertida, ou seja, a nova proposta prevalecer sobre um
> evento já calendarizado anteriormente, em virtude de situações de força
> maior ou
> de outra ordem prática.
>
> d) publicação dos acontecimentos agendados no supra referido calendário
> através
> dos meios propostos anteriormente em 1. C), ( ou outros melhores e mais
> funcionais ).
>
> e) divulgação junto das entidades consideradas ajustadas, como órgãos ou
> pessoas
> com idêntica função no estrangeiro ou a nível internacional, por exemplo.
>
>
> Depois deste esforço todo, só faltava alguém publicar uma intervenção neste
> tópico a dizer que este sistema já existe actualmente.
> Também não se perdia nada com isso. Eu ando desesperadamente à procura de
> uma
> tal ajuda pois... nem todos são simpáticos ao ponto de nos mandarem
> notícias
> sobre o que estão a organizar por esse país fora.
> Se pensam que neste jardim, à beira mar plantado, informar-vos sobre o que
> por
> cá se vai organizando é só ficar debaixo da árvore à espera que os frutos
> amadureçam... estão muito enganados !
> Um abraço a todos e boas ideias.
>
>
> 73's de Miguel Andrade ( CT1ETL )
> IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W
> CQ Zone 14 ********* ITU Zone 37
> endereço em/adress in www.qrz.com
>
>
> P.S. Se levar algum tempo a responder-vos é porque estou para fora até ao
> início
> de Setembro.
> Tenham lá paciência... são as merecidas férias.
>
>
>
>
> _______________________________________________
> CLUSTER mailing list
> CLUSTER radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
--
CT2HIV
José A. Proença
IM58KP
-------------- próxima parte ----------
Um anexo em HTML foi limpo...
URL: http://radio-amador.net/pipermail/cluster/attachments/20080811/ac90cb64/attachment.html
Mais informações acerca da lista CLUSTER