Re: ARLA/CLUSTER: Ás associações...

Paulo Mendes ct2hqt gmail.com
Sexta-Feira, 8 de Agosto de 2008 - 18:02:53 WEST


Muito bem, eu ainda defendo que deve ser mantido por duas ou mais pessoas
para que não haja depêndência directa de "A" mas de "A" ou "B".
Aconselho a todos que façam copias de segurança automaticamente e
priodicamente dos PC´s que estão a fazer a gestão do sistema para outro PC
que esteja na mesma rede, assim se o disco pifar os dados estão salvados.

73´s CT2HQT, Paulo Mendes.



2008/8/8 Jorge Santos <nobre.santos  netvisao.pt>

> Boas noites colegas.
>
>
>
> O D-Star trouxe uma revolução às comunicações é indiscutível, a
> possibilidade de um operador móvel contactar alguém que se encontre num
> qualquer repetidor utilizando a "gateway" ou o link de micro ondas entre
> repetidores, dá-nos a possibilidade quase ilimitada de estarmos sempre
> disponíveis e quando não estivermos deixamos uma mensagem vocal além de o
> nosso interlocutor ficar na nossa lista de "chamadas perdidas", digamos que
> é quase um telemóvel, mas como uma vantagem é nosso, operamos o nosso
> hobbie, pudemos fazê-lo a nível nacional ou internacional e o melhor de
> tudo, sendo uma tecnologia nova (data de nascimento 2003) ainda tem muito
> para desvendar.
>
> Mas bem este meu email é dirigido às associações que pretendam aplicar o
> sistema, vem em forma de aviso.
>
> Num sistema de RF, temos uma fonte de alimentação, que estando "folgada" e
> devidamente protegida, quer termicamente quer contra qualquer hipótese de
> sobrecarga, terá uma duração que podemos estimar de 5 anos sem manutenção,
> temos o sistema repetidor, que sendo devidamente protegido tanto
> termicamente como a nível de sistema irradiante não irá dar problemas no
> mesmo período e acabam-se por aqui (duma forma simplista) os problemas.
>
> O D-Star.
> O seu sistema repetidor não mais é do que os nossos velhos sistemas mas a
> ele junta-se uma novidade para alguns colegas, um *servidor*, que para azar
> tem um sistema operativo "esquisito". Pois bem é aqui que reside o problema.
> Quando iniciámos esta actividade não nos disseram que tínhamos que ser
> "expert" nessa matéria que é a informática e no caso do D-Star é dose para
> burro, as variáveis são tantas e o sistema pode arraiar por tanto sítio
> quanto o número dessas variáveis. Senão vejamos:
> 1º - temos que ter o servidor instalado com o CentOS 5.1 mas ele insiste em
> actualizar à versão 5.2, aqui começa o azar, a  versão 5.2 introduz umas
> alterações que deixam o sistema instável e às vezes mesmo sem comunicar com
> o "trusted server", solução formatar e instalar de novo não permitindo as
> actualizações.
> 2º - O link de acesso: - quase todos os repetidores estão em zonas
> inacessíveis e nós temos que fornecer-lhe acesso à internet porque sem ela
> passaremos a ter um repetidor igual aos já instalados mas mais caros e
> devido ao sinal necessário para não haver "drop outs" no áudio com menos
> cobertura, portanto precisamos mesmo da internet. Este é mais um problema,
> tem solução como tudo na vida, mas a sua manutenção tal como a do servidor
> já não se pode basear nos tais 5 anos, talvez seja uma visão optimista
> pormos a situação em 5 meses.
> 3º - e último, a falta de informação generalizada ensinando, formando os
> futuros "sysop's" dos sistemas.
>
> É aqui que eu queria chegar, a todas as associações que pretendam instalar
> este fantástico sistema têm que contar com a disponibilidade de um técnico
> cujo o grau de conhecimentos já não se compatibiliza com a simples
> formatação e saber fazer umas cópias por uma rede, já têm que ter
> conhecimentos profundos (pelo menos do Linux , roteamentos, entender um
> pouco a filosofia da Gateway) e essencialmente a disponibilidade, o sistema
> actualiza-se de 15 em 15 minutos, uma falha desta actualização significa no
> seu pior, que por exemplo um colega com um "Dongle" não aceda ao repetidor
> ou um colega em móvel que estava a falar com outro colega num repetidor de
> repente perde-o. Esta necessidade já foge um pouco ao espírito do nosso
> hobbie que é, praticamo-lo quando temos tempo, pois o D-Star não pode ficar
> à espera de "quando tivermos tempo".
>
> É só este o aviso que pretendo deixar aos colegas que pretendam ou que
> tenham sistemas digitais, escolham um técnico peçam-lhe disponibilidade e
> dentro do meu conhecimento disponibilizo-me para na medida do possível os
> formar, naquilo que eu continuo a afirmar, ser um sistema com muitas
> potencialidades.
>
>
> Divirtam-se com o D-Star.
>
>
>
> Jorge Santos - CT1JIB
>
>
>
> _______________________________________________
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> CLUSTER  radio-amador.net
> http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
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