ARLA/CLUSTER: Deus esteja convosco e com os amadores tambem!...venha a fibra optica!!!!..

Carlos Mourato radiofarol gmail.com
Quinta-Feira, 24 de Abril de 2008 - 17:26:02 WEST


*ADEUS PLC .....ATÉ NUNCA MAISSSSS!!!!*
**
*73 DE CT4RK*



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Especial* <http://exameinformatica.clix.pt/foco/especial/index.html>
*Redes de nova geração*           *Começou a corrida à fibra*
 Nas telecomunicações, todos esperam por uma decisão da Anacom. Será que a
PT vai poder investir na fibra óptica?            TENDÊNCIAS   redes de nova
geração Março 2008  Hugo Séneca <hseneca  edimpresa.pt>  Começou a corrida à
fibra
Nas telecomunicações, todos esperam por uma decisão
da Anacom. Será que a PT vai poder investir na fibra óptica?

Não há volta a dar: por muito larga que seja a banda, tarde ou cedo, o
internauta vai querer mais. Uma pequena viagem no tempo confirma a
insaciabilidade generalizada: em Portugal, a banda larga arrancou com o novo
milénio, a uns "estonteantes" 512Kbps e foi duplicando de 1,5 em 1,5 anos,
até chegar aos 30Mbps de hoje.

Para não variar, o cliente não quer saber de grandes feitos tecnológicos e
está louco por ter IPTV e vídeo a pedido; velocidade em upstream para usar
YouTube e afins; ou apenas largura de banda para downloads. Resultado: o
tráfego de redes como a da PT tem crescido a uma média de 54% ao ano. Com um
pormenor nada despiciendo: alguns troços da rede datam dos anos 30.

Conhecedores das limitações das maiores redes do País, os intervenientes do
sector já começaram a trabalhar no desenvolvimento das sucessoras das redes
de cobre e cabo.

    ** GPON em vez de ADSL
Do mesmo modo que o ADSL modula os sinais eléctricos nas redes de cobre, a
fibra óptica necessita de tecnologia que faz
a modulação dos sinais luminosos. Actualmente, existem três tecnologias
utilizadas na fibra óptica: BPON, EPON e GPON.
A primeira está a ser abandonada por correr sobre redes ATM;
a EPON permite larguras de banda de 1Gbps nos dois sentidos e começou a
conquistar mercado no Japão; a GPON permite 2,5Gbps em downstream e 1Gbps em
upstream e é a tecnologia que tem sido mais adoptada no Ocidente.
**
A primeira iniciativa partiu da Associação de Operadores de Telecomunicações
(Apritel), com a apresentação de um projecto de implementação de acessos de
fibra óptica para 80% da população num período de cinco anos.

O projecto está orçado entre 1000 e 1300 milhões de euros e prevê a
constituição de uma empresa participada pelos vários operadores, que toma
por modelo a SIBS, a sociedade gestora do Multibanco, cujo corpo accionista
integra os vários bancos com presença em Portugal.

O projecto prevê fornecer larguras de banda que, em teoria, podem chegar aos
2,5Gbps em downstream (da rede para a casa do utilizador) e 1Gbps em
upstream (da casa do utilizador para a rede). Segundo a Apritel, o modelo de
gestão partilhada teria como virtudes evitar o atraso na adopção de novas
tecnologias e um modelo de exploração que racionaliza recursos.
    ** A fibra em casa
As redes de fibra óptica podem ser instaladas através de dois modelos:
instalação de fibra óptica em todo o circuito de telecomunicações;
ou combinada com a rede histórica, aproveitando o troço de cobre que se
encontra instalado na casa de cada cliente. Ao primeiro modelo dá-se o nome
de Fiber To The Home (fibra até casa - FTTH); o segundo é conhecido por
Fiber To The Node (fibra até ao nó - FTTN) e tem por base a repartição de
uma divisão por um máximo de 64 cabos de cobre que operam em VDSL que
permite chegar aos 100Mbps. De acordo com os planos de negócios da France
Telecom,
a instalação de fibra óptica está orçada entre 1000 e 1200 euros por casa.
**

Tecnologia e estratÉgia
Os efeitos da apresentação do projecto da Apritel não se resumiram ao plano
tecnológico. Ao propor a congregação de esforços em torno de uma rede de
nova geração, a associação de operadores acabou por exercer pressão em duas
frentes – na PT, que não se revê na direcção da Apritel (liderada por Luís
Reis, da Sonaecom) e também na Autoridade Nacional das Comunicações
(Anacom), que tem o poder de determinar o modelo de exploração de uma futura
rede de fibra óptica.

Em causa estão os elevados investimentos exigidos pela instalação das novas
redes e também quem pode ou não explorar a futura infra-estrutura. Ao que a
Exame Informática apurou, o "dossiê rede de nova geração" já começou a ser
analisado pela Anacom. Tudo aponta para que, na segunda metade de 2008,
sejam divulgadas as condições em que deve ser feita a exploração da rede de
fibra óptica.

A PT não tardou muito a responder à proposta da Apritel, pela voz do
presidente Henrique Granadeiro, que rejeitou participar no projecto. É
sabido que a PT está interessada em instalar uma rede de fibra óptica e tem
o arcaboiço financeiro que, provavelmente, outros operadores não têm para o
fazer. Mas também é um dado adquirido que a PT não arranca com um projecto a
sós, enquanto não souber se a Anacom vai ou não obrigar o operador
incumbente, que domina largamente a rede de cobre, a abrir uma eventual rede
de fibra à concorrência depois.
O primeiro tem vantagem
«Estamos no início. Ainda não se sabe quais vão ser as condições económicas,
as exigências das entidades reguladoras ou as estratégias comerciais. Mas
sabemos que as necessidades de banda larga na casa das pessoas não vão parar
nos próximos tempos. À semelhança do que aconteceu com a televisão por cabo
em Portugal,
o primeiro operador que lançar rede de fibra óptica ganha uma vantagem
enorme sobre os concorrentes», analisa Carlos Brazão, director-geral da
Cisco em Portugal.

Além da Anacom, um eventual investimento da PT numa rede de fibra óptica
também tem de ter em conta as condições regulatórias ditadas por Bruxelas.
Em causa está a intenção demonstrada pela Comissária da Sociedade da
Informação, Viviane Reding, em potenciar a concorrência nas redes de fibra
óptica.

Segundo as crónicas a comissária está "inclinada" para a adopção de
arquitecturas "ponto-a-ponto", que obrigam a instalar em cada casa um cabo
de fibra óptica, em detrimento da arquitectura "ponto-multiponto", que é
menos onerosa, mas limita a concorrência, ao instalar um distribuidor para
várias casas.

O primeiro operador que comeÇar a instalar fibra Óptica ganha uma vantagem
enorme face À concorrÊncia

Apesar de potenciar a concorrência, a imposição das arquitecturas
"ponto-a--ponto" aumenta de forma considerável os investimentos a fazer na
infra-estrutura. O que talvez ajude a explicar as apostas da espanhola
Telefónica e France Telecom, que decidiram arrancar com projectos de
distribuição de redes de fibra óptica "ponto-multiponto", malgrado a decisão
da Comissão Europeia não ser conhecida. Nestes casos, a Comissão pode
contrabalançar o cenário concorrencial com a exigência de separação das
empresas que investem na rede em unidades grossistas (que vendem tráfego a
outros operadores) e unidades retalhistas (que vendem directamente ao
cliente final).

Arranque em 2008
No sector, há a expectativa de que Vivian Reding dê a conhecer uma decisão
nos próximos tempos, o que pode servir de contributo para que o mercado,
finalmente, se clarifique e os operadores lancem mãos à obra. «Até ao final
de 2008, deverão arrancar os primeiros serviços-piloto», prevê Joaquim
Santos, director da Área de Infra-estruturas de Rede da Ericsson.

O responsável da fabricante de equipamentos de rede lembra que é na "última
milha" que se joga o futuro das redes em Portugal: «Hoje, o factor
limitativo do aparecimento de uma rede de nova geração está nos últimos
metros que dão acesso à casa dos utilizadores.
É possível que, ao instalarem fibra óptica na casa dos utilizadores, as
empresas de telecomunicações também tenham de proceder a alterações do
backbone (rede principal que transporta o tráfego à escala nacional), mas
não vai ser tão difícil fazê-lo, porque o backbone já tem bastante fibra
passada».
Joaquim Santos enumera vários factores que fazem da instalação de fibra
óptica um processo complexo: «Os custos de replicar o actual parque de banda
larga em Portugal com fibra óptica variam consoante o preço da mão-de-obra,
condições do terreno, se é necessário abrir valas, se existem condutas, se
são subterrâneas ou aéreas, ou se a fibra substitui na totalidade os cabos
de cobre».

Não é por acaso que a maioria dos factores enumerados por Joaquim Santos não
tem relação directa com as tecnologias. Entre 60% e 70% dos custos de
instalação de uma rede de fibra óptica provêm das obras necessárias. De
resto, a fibra óptica é mais barata que o cobre.

À espera de uma decisÃo
Actualmente, já existem casos em que construtores civis optam por instalar
fibra óptica "de raiz" em urbanizações recentes. Mas trata-se apenas de uma
parte ínfima do mercado. A esmagadora maioria das casas terá de substituir
cobre por fibra óptica (ou combinar os dois) para entrar na nova geração de
redes. «Estamos a atrasar-nos. e não vemos investimentos significativos.
Está tudo em stand by ou a fazer testes», Miguel Simões, gestor do Negócio
de Acessos, Comunicações IP, e Redes para Operadores da Alcatel-Lucent.
A par do investimento na "última milha", Miguel Simões estima que a migração
para a fibra óptica implique a expansão do backbone. «As tecnologias evoluem
com as necessidades dos utilizadores e nos backbones passa-se o mesmo. Entre
2010 e 2011 devem surgir os primeiros interfaces de 100Gbps para backbones.
Com o tempo e a evolução tecnológica, não duvido que vamos ter 1Gbps em
casa».

Entre 60% e 70% dos custos de instalação da fibra Óptica provÉm das obras.
De resto, a fibra é mais barata que o cobre
  ** *O estado da rede da naÇÃo*
Por quanto mais tempo a maior rede de cobre de Portugal consegue manter-se
actualizada?

Todos os anos, a rede a PT investe mais de 250 milhões de euros na
manutenção e/ou renovação da rede. Apesar dos sucessivos investimentos, a
operadora "histórica" vê-se obrigada a investir intensivamente na melhoria
de rede para acompanhar o crescente número de clientes e o aumento do
período de utilização médio da Internet. A estes factores há que juntar a
concorrência da TV Cabo, que recentemente saiu do grupo PT, e tem o seu
ponto forte na oferta de serviços de TV e larguras de banda que o ADSL ainda
não consegue ter.
Se quiser manter a liderança, a PT vai ter de investir na distribuição de
canais de TV – mais precisamente TV sobre IP, TV de Alta Definição e vídeo a
pedido. Os três serviços são considerados "sorvedouros" de tráfego de rede,
que o cobre só consegue distribuir de forma limitada a uma ínfima parte de
clientes que vive próximo das centrais de bairro.

Hoje, um canal de TV em definição standard, com compressão MPEG4, exige pelo
menos 2,5Mbps, sendo que, em Alta Definição, são exigidos 5Mbps. Estes
valores, juntamente com o crescente número de televisores e o aumento de
largura de banda, levam operadores como a PT a fixar nos 20Mbps a largura de
banda mínima para a IPTV.

Enquanto não chega a fibra óptica, a PT tem apostado na renovação da actual
rede, tendo como princípio a inclusão de equipamentos ou a melhoria de
ligações sempre que a capacidade chega aos 70%. Actualmente, a rede da PT é
dimensionada tendo em conta o tráfego que se estima alcançar nos próximos
nove meses.

Esta metodologia de investimentos contraria os alertas lançados pelo
Sindicato de Trabalhadores do Grupo PT (STPT) que davam conta de um alegado
risco de colapso da rede do operador histórico.

Hoje, a rede da PT está dividida em 1853 quadrículas, onde se encontram
instalados 3311 servidores DSLAM. Algumas destas quadrículas não permitem
prestar serviços de Internet com a qualidade mínima – pelo que a PT tem
vindo a apostar na colocação de repetidores e na substituição de troços de
cobre por fibra óptica em locais mais distantes das centrais.

Em 2005, a companhia deu início à migração da rede ATM para a rede IP. Em
contrapartida, dois terços dos nós IP MPLS da rede migraram de larguras de
banda de 1Gbps para 10Gbps. Já mais próximo da casa dos clientes, a PT está
a apostar na colocação de servidores DSLAM ou no alargamento das conexões de
155Mbps para 1Gbps entre estes servidores e o backbone. Actualmente, a PT
conta com mais de 800 mil clientes no ADSL

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