ARLA/CLUSTER: Re: Para Reflexão
Paulo Pinto
ct1ete gmail.com
Quarta-Feira, 2 de Abril de 2008 - 18:16:36 WEST
Colega Matias,
Não era a intenção da minha intervenção continuar o debate sobre este
assunto, mas sim tentar tocar o que acho essencial. Mas, e uma vez que
estamos numa troca de ideias salutar, vou ser mais claro.
>No paragrafo abaixo mencionado, trata-se apenas da minha singela opinião.
Se leu o meu primeiro post "Para Reflexão", entenderá que o que precisamos é
de opiniões e não deverá entender a minha resposta como mais do que a minha
opinião que não coincide com a sua. Em resumo, são as nossas singelas
opiniões.
>Mas os "novos" CT1's, teem mais visibilidade.
Visibilidade é um termo que não gosto de usar. Parece-me discriminatório.
>Por certo compreende que se aparecesse alguém num repetidor com o
indicativo CT1JAB (ex), muitos iriam logo pensar haver engano.
>Que CT1's era coisa do passado, e só os "velhos" é que o usam.
Não concordo com essa sua ideia. O que existe de transcendente nisso?
Antigamente todos eram CT1 (ou CT4) por imposição da lei. Se a actual lei
vigorasse desde sempre, haveria CT5, CT2 e CT1. E em que difere esse
aparecimento de um CT1JAB(ex) de um radioamador de classe A que a obtivesse
em 1980?
O problema é que a nomenclatura passa a ter significado a partir do momento
em que é explícita. Antigamente, por não ser explícita, ninguém ligava a
estas questões. Quando havia um QSO entre CT1's ninguém perguntava: diga-me
colega qual é a sua classe.
> Não descorando dos colegas que naturalmente são da classe A, antigos, com
progressão feita a pulso.Aqui retratei apenas que, hoje é muito raro,
>haver um CT1 nos sufixos novos e os que aparecem admiro-os muito.
>Porque não, puxar pela vaidade benéfica?, que também existe, e estimular
os radioamadores novos a fazerem a classe B com Morse?
Toca aqui na questão da passagem de classe administrativa. Qualquer passagem
administrativa é preversa. E é-o para os topos. Sem haver uma decálage a
100%, ou seja, a criação de uma nova classe no topo, a injustiça pode
processar-se a dois níveis: ou na base, ou no topo. Certamente que foi feito
um estudo de "impacto de vaidade" e decido que o impacto seria melhor com
prejuízo para o topo.
Estimular os radioamadores parece-me bem e concordo consigo. Como morse ou
com qualquer outro estímulo.
>O Morse não é um bicho de 7 cabeças, e não é preciso nenhum dom, nem
ouvido para a musica.
>É como aprender uma nova linguagem, uma escrita ou código de letras.
>Muitos colegas que aprenderam morse nas forças armadas me diziam que: " ali
não havia escolhas, qualquer um podia ser radiotelegrafista, eram
>pedreiros, pescadores, cavadores ,pastores, alguns até mal sabiam ler. mas
uma coisa era certa, no fim do curso, todos sabiam Morse ! "
O Morse para nós poderá não ser um bicho de 7 cabeças. Admita-mos que o seja
pra outros. Mas nem é isso que está em causa. Se a lei obriga, então há que
tentar aprender, caso contrário nada feito.
>Outra coisa que o morse tem é a " dependência" uma vez começando, é vê-los
a arrumar os microfones nas gavetas.
>No Morse è outra loiça,....
Concordo consigo, no que entendo ser uma opinião com grande base de
subjectividade.
Um abraço e 73
--
CT1ETE, Paulo Pinto
http://www.ct1ete.net
http://transponderclubedeportugal.blogspot.com
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