Re: ARLA/CLUSTER: Perante a ANACOM, temos dois indicativos, pois temos duas estações fixas licenciadas....

ct3fq ct3fq ct3team.com
Segunda-Feira, 1 de Outubro de 2007 - 20:46:15 WEST


Boa noite João.

Concordo consigo!

Já viu que com a divisão administrativa,  aqui defendida pelo Carlos 
Mourato, qualquer radioamador do Continente pode ter 7 indicativos?
Em termos de brincadeira, já viu a vantagem de fazer um concursoWPX nas 
regiões desertas da Beira interior ou do Alentejo? É um multiplicador!  E já 
viu os Concursos e Diplomas Nacionais que se pode fazer, como por exemplo o 
WAR - Work All Regions? Pronto confesso que estou a ser mauzindo...

Agora a sério:

Vejamos o caso de estações adicionais nos Açores. Por exemplo o CU9XX tem 
uma estação adicional e o indicativo ficará CU9AA/1. Simule em qualquer 
programa de log este  indicativo adicional e veja geograficamente aonde vai 
bater. Ou seja, na minha opinião,as estações adicionais tem de ser 
licenciadas com outro indicativo novo e diferente. Porquê?
Afinal  o que é que define uma estação? Uma morada e  um conjunto de radios 
e antenas, não é? Eu sou apenas a pessoa habilitada a operá-la! Se tenho uma 
morada diferente, um radio diferente e antenas diferentes porque é que essa 
estação não tem  um indicativo diferente? Por isso concordo também que o 
CT1BOH possa licenciar uma estação CT3 e é claro que  vai opera-la  na 
Madeira no local da licença.

Repare que na actual legislação, se eu visitar a sua estação terei de operar 
como "CT1FBF operada por CT3FQ". Em que ficamos? O indicativo é do Operador 
ou da Estação? Não devia dizer "CT1FBF operada pelo Carlos Neves"? Não há 
aqui uma especie de dualismo do indicativo/operador? Será que ainda ninguém 
reparou nisto?

Claro que isto tudo se resolve se a nova legislação definir que o indicativo 
é do operador e não da estação. Quem concorda com isto? Quem discorda?

Esqueceu-se também de comentar porque é que o CT3BZ e CT3BH são a mesma 
pessoa  e licenciada na mesma morada(!?). Será porque se chama Martti Laine, 
ou porque é simplesmente o melhor radioamador do mundo?
Acha justo que o CT3BZ tenha dois indicativos na Madeira e eu por ser um 
reles radioamador ilheú não posso ter um 2ºindicativo?

Note que esta minha posição não é motivada por qualquer sentimento baixo ou 
inveja. Na minha vida profissional fui treinado para defender a justiça e 
ainda acredito que a lei é cega, por isso bato-me por uma legislação que 
seja perfeita, justa e explicita.

Um abraço da Madeira

Carlos Neves
CT3FQ

----- Original Message ----- 
From: "João Gonçalves Costa" <joao.a.costa  ctt.pt>
To: "'Resumo Noticioso Electrónico ARLA'" <cluster  radio-amador.net>
Sent: Monday, October 01, 2007 6:54 PM
Subject: ARLA/CLUSTER: Perante a ANACOM, temos dois indicativos, pois temos 
duas estações fixas licenciadas....


"Pela sua proposta é lógico que eu pense que o facto do CT5XXX ter uma 
estação fixa no Algarve e outra fixa no Porto, ou seja, uma 2ª estação, tem 
de ter dois indicativos. Ou não?"

Eu e muitos como eu, perante a ANACOM, temos dois indicativos, pois temos 
duas estações licenciadas:
CT1FBF e CT1FBF/1...

Em Portugal já não existem estações adicionais, quem tiver duas ou mais 
estações fixas terá o mesmo numero de indicativos pagando a respectiva taxa, 
sendo para Portugal continental /1,/2,/3...etc dentro da mesma zona.

Em Portugal existem 3 zonas: Portugal continental, Madeira e Açores.

Em Portugal continental o prefixo "reflete" para os aprovados depois de 1995 
a categoria. O mesmo não se passa na Madeira*(excepto durante um tempo) e 
Açores

Assim, se eu tiver uma estação FIXA na Madeira tenho direito ao indicativo 
da Madeira CT3xx, o caso real do CT1BOH está completamente dentro da 
legalidade. No caso da Madeira e para residentes aplica-se o mesmo de 
Portugal Continental CT3FQ..CT3FQ/1...etc. Vindo para Portugal e tendo uma 
estação fixa ser-lhe-á atribuído CT1xxx tendo a categoria A, no caso de 
outro colega com a categoria B (CT2) ou CT5 para a categoria C.

Nos Açores, neste caso e como existe um prefixo por ilha esta regra não se 
aplica, tanto para residentes no Arquipélago como aos restantes portugueses, 
sendo-lhe sempre atribuído um novo indicativo em função da Ilha onde tenha a 
estação fixa.

João Costa
CT1FBF




-----Original Message-----
From: cluster-bounces  radio-amador.net 
[mailto:cluster-bounces  radio-amador.net] On Behalf Of Carlos Neves (CT3FQ)
Sent: segunda-feira, 1 de Outubro de 2007 17:04
To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Proposta de regulamentação para indicativos...

Boa tarde Carlos Mourato,

Que fique bem claro que não me importa de mudar de indicativo, prefixo, 
sufixo ou qualquer coisa que fique legislado e claro,  muito claro!
Penso que aí ficamos esclarecidos.

Deve haver alguma confusão relativamente ao indicativos das estações.
Pela sua proposta é lógico que eu pense que o facto do CT5XXX ter uma 
estação fixa no Algarve e outra fixa no Porto, ou seja, uma 2ª estação, tem 
de ter dois indicativos. Ou não? Já analisou bem o caso real do CT1BOH 
versus CT3NT? Pela sua ideia ele devia operar na madeira como CT3/CT1BOH?
E que dizer do CT3BZ e CT3BH? Não são a mesma pessoa? O que é que impede o 
OM de ter duas estações licenciadas?

Afinal o indicativo de chamada  é da pessoa ou da estação? Se for da estação 
qual o argumento válido para o primeiro prefixo  na  licença? A morada 
fiscal do Porto ou a morada de trabalho em Lisboa? Ou ainda a morada da avó 
no Algarve? Afinal sou CT5, CT4 ou CT3? (Estamos a falar de estações com 
licença fixa), não de operações móveis ou temporárias.

Se é para mudar, porque não ficam todos os Amadores do Continente como CT1, 
CR1, e CQ1? Quantas combinações de três caracteres ainda faltam?
Quantas combinações estão vagas? Quantos amadores existem em Portugal?
5500? Quando é que o numero de Amadores vai ultrapassar os 10000? No ano 
2100? Em 2100 o meu está vago de certeza, por isso usem-no!

Se a ANACOM errou  ao inventar os CT4 e os CT2 que tenha a coragem de 
corrigir, mas  nunca à custa dos outros.
Nada mais fácil: - Os CT4 da Classe A passam para CT1s, os da classe B para 
CR1, e os todos os da C para CQ1!

Penso que cabem todos no rectangulo português.

Caro Carlos Mourato, é lógico que toda a gente defenda os seus interesses, 
só se fossemos parvos é que não o fariamos.

Um abraço.


Carlos Mourato wrote:
> caros colegas
> Ainda não entendi muito bem, a resistencia à divisão administrativa de
> Portugal!... Os colegas argumentam e com todo o seu direito que
> Portugal é muito pequeno para ter divisões administrativas em termos
> de indcativos. Mas a minha questão é a seguinte: O que é que isso
> contribui para a complexidade da atribuição de indicativos?...Na minha
> optica até é util e torna tudo mais simples. Assim, só pelo indicativo
> já saberiamos em que região se encontrava o colega!...Portugal não
> está dividido por provincias?...Não teem todas uma administração
> distrital??...E se Portugal tivesse o tamanho do Brasil e as mesmas
> provincias?...Já seria lógico?...Respeito a opinião de quem discorda
> com a atribuição de indicativos por provincia, e como é lógico é tão
> válida quanto a minha, mas expliquem o porquê, de tal
> resistencia!...Será apenas para manterem o indicativo que já
> possuem???...Bom se for esse o caso então estamos perante uma questão
> mais grave, pois como eu dizia na minha proposta, "mudar sim, mas que
> mudem os outros". Por mim estou disposto a abdicar do CT4RK desde que
> seja por um plano rigoroso e correcto, com projecção futura!
> Na minha optica, a lógica de atribuição de indicativos por provincia,
> adiciona mais informação ao indicativo, localizando a estação através
> do algarismo. Quanto ao problema da estação adicional, sempre
> existiram estações adicionais, e não vejo que viessem a existir
> grandes problemas nesse aspecto. Como fazem em EAs...EA1/ EA7 XXX.
> perante tal, e porque a atribuição e gestão de indicativos cabe à
> ANACOM, não sendo trabalho da responsabilidade dos amadores, não vejo
> qual o problema em terem de ter mais numeros ou mais letras no
> indicativo, a não ser o facto de muitos pensarem individualmente no
> seu próprio indicativo.
>
> 73 de CT4RK
>
>
>
> Em 01/10/07, *antonio matias* <ct1ffu  hotmail.com
> <mailto:ct1ffu  hotmail.com>> escreveu:
>
>     >>
>     > Indicativos/classes em portugal:
>
>
>     CT1's que podem ser de Classe A, Classe B c/ Morse
>
>     CT2's que são da classe B
>
>     CT3's que podem ser qualquer classe
>
>     CT4's que são como os CT1's
>
>     CT5's que são da classe C
>
>     CU's que podem ter qualquer classe, o número é a ilha
> correspondente
>
>     CU0's classe C nos Açores mas sem  ilha correspondente.
>
>
>
>
>
>     após uma reunião com a Anacom, numa reunião com o clube local das
>     Caldas fomos informados que estavam a ser estudas a inclusão de
>     mais 3 classes.
>
>
>
>     acham isto sensato?
>
>     ainda com mas uns CQ's e CS's á mistura.
>
>     das duas uma, ou se regula isto de uma vez por todas e nesta
>     materia estou de acordo em recomeçar a dar novos indicativos a
>     todos por antiguidade de acordo com a região e classe , ou então,
>     acabar pura  e simplesmente com este sistema,  e cada um pode ter
>     o indicativo que quizer, prefixo e sufixo.
>     já que é para haver caldeirada,  cada um que ponha no prato o
>     peixe que mais gosta.
>
>     estas soluções tambem não são raras de encontrar, muitos paises
>     tal como a Italia têm os indicativos perfeitamente organizados por
>     areas e classe,   outros como a Hollanda é tudo á vontade do freguês.
>
>     melhores 73's
>
>     CT1FFU
>
>
>
>     >
>     > ----- Original Message -----
>     > From: "Carlos Neves (CT3FQ)" <ct3fq  ct3team.com
>     <mailto:ct3fq  ct3team.com>>
>     > To: "Resumo Noticioso Electrónico ARLA" <cluster  radio-amador.net
>     <mailto:cluster  radio-amador.net>>
>     > Sent: Monday, October 01, 2007 12:30 PM
>     > Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Fw: Proposta de regulamentação para
>     > indicativos...
>     >
>     >
>     > > Bom dia,
>     > > Tenho um problema com o mail-list da ARLA, porque de vez em
>     quando, não
>     > > recebo alguns e-mails, o que me faz perder o fio à meada a
>     muitos assuntos
>     > > interessantes.
>     > >
>     > > Mas vamos ao que interessa: Os novos(?) indicativos!
>     > >
>     > > 1) Não concordo na generalidade com a proposta do Carlos
>     Mourato. Penso
>     > > que Portugal não é suficiente grande para um nº tão grande de
>     divisões
>     > > administrativas. Ponto final, parágrafo.
>     > >
>     > > 2) Penso que um melhor aproveitamento da combinação dos 3
>     sufixos e o
>     > > prefixo CT1 seria suficiente para portugal nos próximos 20 anos
>     (sim
>     > > vinte!). Quantos sufixos estão inutilizados em Portugal
>     Continental? Não
>     > > sei! Sei que aqui na Madeira quase metade dos sufixos foram
>     deitados fora
>     > > pela ANACOM.
>     > > Não hajam dúvidas que primeiro o processo de gestão de sufixos
>     tem de
>     > > ser alterado,ou seja, só tem indicativo quem licencia uma
>     estação e a
>     > > utiliza.
>     > > Que ninguém se esqueça que o indicativo não é pessoal mas sim
>     da estação!
>     > > Ponto final, parágrafo.
>     > >
>     > > 3)Quanto às classes, concordo com a proposta do Carlos Mourato
>     CT1, CR1 e
>     > > CQ1 (ou CS1) é uma boa ideia, mas o acesso a bandas pelas
>     diferentes
>     > > classes tem de ser outro.
>     > >
>     > > Para quem não sabe, aqui na Madeira diferenciavamos as classes,
>     > > adicionando a letra B ou C no fim do sufixo do indicativo,
>     i.e., CT3XX,
>     > > CT3XXB, CT3XXC. Depois de alguma pressão de alguns CT3, esta
>     opção foi
>     > > abandonada pela ANACOM-Madeira (sem comentários). Claro que nos
>     dias de
>     > > hoje, sempre aparecem CT3 da classe B e C em bandas não
>     autorizadas, mas
>     > > isso não me incomoda, já somos tão poucos que se vamos aumentar as
>     > > restrições corremos o risco de desertificar as bandas!
>     > > Um exemplo da desertificação? No último sábado de manhã estive
>     nos 40m.
>     > > Surpreendentemente (ou não!) as estações espanholas eram mais
>     que as
>     > > mães! Portugueses? Nem vê-los! Estariam a dormir?Para quê é que
>     queremos
>     > > indicativos novos, se nem sequer operamos? Sou do tempo em que
>     para
>     > > renovar a licença tinhamos de entregar o log no ICP. Agora
>     parece que
>     > > basta o NIB para a transferência bancária.
>     > >
>     > > 4) Como vai ser com as estações adicionais nas com tantas regiões
>     > > administrativas? Quem viver no Porto e tiver uma casa de férias
>     no Algarve
>     > > vai ter dois indicativos? (onde é que eu já vi isto?)
>     > > Vejamos então o cenário actual do absurdo do licenciamento de
>     estações
>     > > adicionais: Se eu nos dias de hoje eu tivesse duas estações
>     licenciadas
>     > > CT3FQ e CT3FQ/1 - e cumprisse a lei - qualquer software de log
>     > > colocar-me-ia no território Continental Português, ou seja,
>     noutro país
>     > > DXCC.
>     > >
>     > >
>     > > 5) Também não concordo com a intenção da ANACOM de manter os
>     actuais
>     > > indicativos e criar novos prefixos para as novas estações. Vai
>     ser uma
>     > > salganhada!
>     > >
>     > >
>     > > 6) O engraçado deste assunto é que alguns de nós demos as
>     nossas opiniões
>     > > pessoais, mas desconhecemos a opinião(se é que têm) da maioria das
>     > > Associações de Radioamadores deste País. Não é estranho?
>     > >
>     > > 73 da Madeira
>     > >
>     > > Carlos Neves
>     > >
>     > >
>     > > Carlos Mourato wrote:
>     > >> faltou aqui o resto do email!!!!...nem sei porque!!!
>     > >>
>     > >> Em 30/09/07, *Carlos Mourato* < radiofarol  gmail.com
>     <mailto:radiofarol  gmail.com>
>     > >> <mailto:radiofarol  gmail.com <mailto:radiofarol  gmail.com>>>
>     escreveu:
>     > >>
>     > >> Colega Jorge
>     > >> Tudo o que contribuir para uma melhoria do "sistema" é válido. É
>     > >> claro que a miha proposta certamente terá muitas arestas para
>     > >> limar. Vamos a isso! A minha ideia de manter as 3 classes,
>     deve-se
>     > >> ao facto de no meu ponto de vista, dever existir uma classe
>     > >> introdutória, que servirá como trampolim para as duas seguidas, 
> no
>     > >> caso do amador estar interessado em evoluir. Neste caso deverá
>     > >> "estagiar" numa classe intermédia, que será mais uma classe
>     > >> didactica e com algumas restrições em termos de segmentos de
>     > >> banda, mas nunca a proibição de banda alguma ou de modos de
>     > >> emissão. Assim por exemplo, nos 10m os amadores da classe
>     > >> intermédia apenas poderiam operar entre os 28.500 KHz e os 29.500
>     > >> Khz, limitando a faixa com a intenção de incentivar a subir de
>     > >> classe. dentro destas frequencias poderiam usar todos os modos
>     > >> disponiveis aos amadores sem qualquer restrição.
>     > >> Os amadores da classe introdutória estariam limitados aos 2m
>     acima
>     > >> de 145MHz, para não prejudicarem as comunicações de DX e outras,
>     > >> limitados a modulação em FM. em 70cm poderiam operar em fre
>     > >> Grato pela sua opinião
>     > >>
>     > >> 73 de CT4RK
>     > >>
>     > >> Em 30/09/07, *Jorge Santos* < nobre.santos  netvisao.pt
>     <mailto:nobre.santos  netvisao.pt>
>     > >> <mailto: nobre.santos  netvisao.pt
>     <mailto:nobre.santos  netvisao.pt>>> escreveu:
>     > >>
>     > >> Boa noite Carlos.
>     > >>
>     > >> Como sempre o colega surpreende-me pela positiva, algo deste
>     > >> género "até
>     > >> quase que subscrevo" mas com reticências a duas situações já
>     > >> por mim
>     > >> colocadas anteriormente: - a razão de ser de 3 classes??
>     > >> porque não duas.
>     > >> O outro não é um pedido é uma constatação de facto, a
>     > >> manter-se as três
>     > >> classes vamos ficar então com o "abençoado" CQ cá dentro, esta
>     > >> é que
>     > >> não!!! faça-se como na informática onde o IPv4 vai dar
>     > >> passagem ao IPv6
>     > >> por falta de espaço, CRX por exemplo.
>     > >> Um pequeno aparte, as divisões administrativas Estremadura
>     > >> versus Lisboa
>     > >> e Vale do Tejo e Ribatejo, porquê Morato?? Lisboa, Setúbal,
>     > >> Montijo (que
>     > >> já é Ribatejo) não pertencem à Estremadura??!! porque de 1
>     > >> fazer 2??.
>     > >>
>     > >> Um abraço a todos
>     > >>
>     > >> 73's de Jorge Santos - CT2JIB
>     > >>
>     > >> Carlos Mourato escreveu:
>     > >> > *
>     > >> >
>     > >> > *
>     > >> > Bom!...Já que ressuscitaram o tema, mais uma vez envio a
>     > >> minha (disse
>     > >> > minha) opinião sobre o assunto.
>     > >> > Para mim todas as opiniões são válidas, visto que cada amador
>     > >> tem todo
>     > >> > o direito a exprimir aqui a sua maneira de pensar.
>     > >> Comentários são
>     > >> > muitos e espero que assim continuem a fluir, para poder-mos
>     > >> ficar a
>     > >> > saber o que pensam os colegas. No entanto abstenham-se de
>     > >> comentários
>     > >> > destrutivos ou desmotivadores, porque esses não trazem nada
>     > >> de válido
>     > >> > à discução.
>     > >> > A opinião que se segue é a minha, escrita em nome pessoal, e
>     > >> com o
>     > >> > máximo de independencia em relação a qualquer interesse. Como
>     > >> tal tem
>     > >> > exactamente o mesmo valor que todas as outras apresentadas.
>     > >> > *
>     > >> >
>     > >> > *
>     > >> > *
>     > >> >
>     > >> >
>     > >> >
>     > >> > Notas sobre os projectos de alteração da metodologia de
>     > >> atribuição de
>     > >> > indicativos de estação de amador em Portugal
>     > >> >
>     > >> > *
>     > >> > *
>     > >> >
>     > >> >
>     > >> >
>     > >> > *
>     > >> >
>     > >> > Desde à muito tempo que Portugal se encontra afastado da
>     > >> maioria dos
>     > >> > países de perfil desenvolvido, no que diz respeito aos métodos
>     > >> > utilizados na atribuição de indicativos de estação de amador.
>     > >> Ao longo
>     > >> > dos anos, assiste-se a uma inércia, por parte dos serviços
>     > >> > responsaveis pelo assunto, enquanto do lado dos amadores se
>     > >> assiste a
>     > >> > uma resistencia, só justificada pelo bairrismo tipico do
>     > >> portugues, e
>     > >> > consequentemente a sua discordancia em tudo o que é mudança.
>     > >> Isto
>     > >> > acontece, porque na realidade todos nós concordamos que se
>     > >> deve mudar,
>     > >> > mas apenas para os "outros"...É que se nos tocam à porta,
>     > >> voltem
>     > >> > noutra altura que agora não dá! Perante tais factos, é
>     > >> lógico, que ano
>     > >> > após ano, vamos ficando cada vez mais enfraquecidos e sem
>     > >> expressão,
>     > >> > até chegar o dia em que a ANACOM simplesmente, toma uma atitude
>     > >> > drástica, que pode prejudicar a todos, por culpa de alguns, e
>     > >> impõe as
>     > >> > suas regras, independentemente da vontade dos amadores.
>     > >> >
>     > >> > Nos documentos apresentados, que li com alguma atenção,
>     > >> encontrei
>     > >> > vontade de mudança, e acho que uma discussão honesta ponderada,
>     > >> e
>     > >> > desintressada, sobre este assunto é de promover. No entanto
>     > >> devo
>     > >> > acrescentar e em minha opinião pessoal, que notei algum
>     > >> protecionismo
>     > >> > nomeadamente às estações de DX e das regiões autónomas da
>     > >> Madeira e
>     > >> > dos Açores. Considerem que Madeira e os Açores são regiões
>     > >> autonomas e
>     > >> > não independentes, (vejam o exemplo das Canárias em que os
>     > >> indicativos
>     > >> > são iguais aos do continente espanhol, diferindo apenas no
>     > >> numero) e
>     > >> > como tal devem reger-se exactamente pelas leis que regem os
>     > >> amadores
>     > >> > do continente, e não devem estar abarangidas por quaisquer
>     > >> clausulas
>     > >> > especiais. O facto dos CU ou dos CT3 serem muito cobiçados
>     > >> pelas
>     > >> > estações de DX não lhes confere de modo algum um estatuto
>     > >> especial, e
>     > >> > como tal independentemente de estarem nas regiões autonomas ou
>     > >> no
>     > >> > continente só teem que cumprir as regras emanadas superiormente
>     > >> e
>     > >> > dicididas pela entidade nacional que superintende as
>     > >> > radiocomunicações, de preferencia depois de escutadas as
>     > >> associações
>     > >> > representativas dos amadores nacionais. Assim, e porque não
>     > >> considero
>     > >> > os DXrs, mais importantes do que os amadores técnicos, ou
>     > >> até mesmo
>     > >> > os apenas conversadores, no panorama do radioamadorismo
>     > >> nacional,
>     > >> > entendo que a legislação, se tiver de alterar indicativos,
>     > >> que o faça
>     > >> > sem reservas e que não vá preveligiar um punhado de amadores
>     > >> com
>     > >> > alguma justificação inaceitável.
>     > >> > Não é aceitável por exemplo, a justificação de que um
>     > >> indicativo não
>     > >> > deve ser alterado, porque é muito conhecido a nivel dos DXrs
>     > >> mundiais,
>     > >> > ou que não se deve atribuir um determinado indicativo, porque
>     > >> alguem
>     > >> > pode pensar que está na Madeira ou nos Açores. Isso são apenas
>     > >> > promenores, e as regras do jogo devem ser generalistas,
>     > >> deixando os
>     > >> > promenores pra depois.
>     > >> >
>     > >> > Indo então ao que interessa, concordo plenamente com a divisão
>     > >> > administrativa, por números, como acontece na grande maioria
>     > >> dos
>     > >> > países, o que logo à partida facilita a identificação da zona
>     > >> onde o
>     > >> > amador está a transmitir. Actualmente os numeros dos
>     > >> indicativos pouco
>     > >> > ou nada dizem. Assim e na minha opinião, Portugal deveria ser
>     > >> dividido
>     > >> > em 9 regiões, incluindo Madeira e Açores, e a cada região
>     > >> distinta,
>     > >> > seria atribuido um numero.
>     > >> >
>     > >> > Quanto às classes de operador, tambem aqui concordo na
>     > >> generalidade,
>     > >> > e a identificação das classes seria feita pela segunda letra do
>     > >> > prefixo. Como tal, e de acordo com as ideias expostas pelos
>     > >> colegas
>     > >> > seriam reservadas as letras T, R e Q para identificar as
>     > >> classes. Não
>     > >> > concordo de modo algum, com algumas ideias vindas à
>     > >> discussão, sobre
>     > >> > acabar com a diferenciação de classes, porque o
>     > >> radioamadorismo não é
>     > >> > a banda do cidadão, e como tal existem amadores de classes
>     > >> distintas,
>     > >> > sendo assim em todo o mundo. Quem quiser ter os previlégios
>     > >> de um
>     > >> > amador de classe "A", nada o impede de evoluir e se propor a
>     > >> exame
>     > >> > para alcançar esses previlégios. Passagens administrativas
>     > >> devem ser
>     > >> > pura e simplesmente banidas.
>     > >> >
>     > >> > *Prefixos e classes de operador*
>     > >> >
>     > >> > Seriam os seguintes os prefixos atribuidos por classes de
>     > >> operador:
>     > >> >
>     > >> > CT amadores da classe "A"
>     > >> > CR amadores da classe "B"
>     > >> > CQ amadores da classe "C"
>     > >> >
>     > >> > Existe um critério para ter escolhido o CQ para amadores da
>     > >> classe
>     > >> > "C", que se prende com o facto de só poderem operar em VHF e
>     > >> UHF, onde
>     > >> > pouco se usa fazer uma chamada geral (CQ), e desta forma
>     > >> haver poucas
>     > >> > possibilidades de uma estação estrangeira poder confundir o
>     > >> > indicativo com uma chamada geral.
>     > >> > Os prefixos devem ser seguidos de um numero, que seriam
>     > >> atribuido em
>     > >> > função da região onde se encontra a morada principal da
>     > >> estação, e
>     > >> > começará em "1". e terminará em 9.
>     > >> >
>     > >> > O numero "0" é tribuido em casos expecificos, e nunca a um
>     > >> amador
>     > >> > individual.
>     > >> >
>     > >> > As estações repetidoras de fonia, estão operacionais, e devem
>     > >> > continuar com o indicativo que lhes foi atribuido neste caso
>     > >> CQ0XXX.
>     > >> >
>     > >> > Estações de associações propunha tambem manter como estão,
>     > >> sendo que
>     > >> > seriam CS1...9, tambem aqui, com a numeração de acordo com a
>     > >> região.
>     > >> >
>     > >> > Estações especiais, seriam reconhecidas pelo prefixo CU
>     > >> seguido de um
>     > >> > numero a que corresponderia tambem a região,
>     > >> >
>     > >> > Estações de radiobalizas devidiam-se em 2 grupos, sendo umas
>     > >> sob a
>     > >> > responsabilidade nacional e objecto de legislação nacional, e
>     > >> as
>     > >> > outras, no ambito da IARU, e sob a cordenação desta entidade.
>     > >> > As primeiras, seriam da responsabilidade de associações,e
>     > >> seria
>     > >> > atribuido o prefixo de CS0, seguido do sufixo da associação e
>     > >> ainda /B
>     > >> > no final. Por exemplo CS0RLA/B.
>     > >> > As outras, seriam da responsabilidade de um grupo de amadores,
>     > >> ou
>     > >> > grupo de associações, (aqui entra uma entidade nova até ao
>     > >> momento,
>     > >> > que é um grupo de associações, como por exemplo uma federação)
>     > >> > montadas de acordo com as regras sugeridas pela IARU, e sob
>     > >> orientação
>     > >> > desta entidade.
>     > >> > A estações radiobalizas deste segundo grupo, seria atribuido o
>     > >> > indicativo de CT0X, CT0XX, ou ainda CT0XXX. O sufixo destes
>     > >> BEACONS
>     > >> > seria dado de acordo com a região onde estão instalados, e
>     > >> neste caso
>     > >> > não seria o numero mas sim o sufixo que os identificaria.
>     > >> Assim, por
>     > >> > exemplo, na Madeira seria CT0M, ou CT0MD, ou ainda CT0MDR.
>     > >> Nos Açores
>     > >> > seria, CT0AZ no Minho CT0MI, etc...
>     > >> > Indicativos como CT0SIX, ou CT0TWO, seriam exclusivo desta
>     > >> classe de
>     > >> > BEACONS.
>     > >> > Beacons como os da rede mundial da IARU, seriam atenciosamente
>     > >> > analizados antes de lhes ser atribuido um indicativo.
>     > >> >
>     > >> > *Regiões Administrativas*
>     > >> >
>     > >> > A divisão administrativa, para efeitos de atribuição de
>     > >> indicativos,
>     > >> > deveria ser feita de modo a facilitar a identificação das
>     > >> estações, e
>     > >> > deviam ser exactamente 9.
>     > >> >
>     > >> > Assim teriamos a seguinte divisão:
>     > >> > **
>     > >> >
>     > >> > Minho,
>     > >> > Trás-os-Montes e Alto Douro, incluindo zona do grande Porto
>     > >> > Beiras
>     > >> > Extremadura
>     > >> > Lisboa e Vale do Tejo, incluindo Ribatejo
>     > >> > Alentejo
>     > >> > Algarve
>     > >> > Madeira
>     > >> > Açores
>     > >> >
>     > >> > A cada uma destas regiões seria atribuido um numero, e seria
>     > >> esse
>     > >> > numero que constaria a seguir ao prefixo da estação. Se por
>     > >> exemplo, e
>     > >> > isto é apenas um exemplo, seguissemos os critérios dos EAs,
>     > >> teriamos a
>     > >> > sguinte divisão:
>     > >> >
>     > >> > *Numeração por Região Administrativa*
>     > >> >
>     > >> > CT/CR/CQ 1 para Minho
>     > >> > CT/CR/CQ 2 para Trás-os-Montes/Alto Douro/Porto
>     > >> > CT/CR/CQ 3 para Beiras
>     > >> > CT/CR/CQ 4 para Extremadura
>     > >> > CT/CR/CQ 5 para Lisboa e vale do Tejo incluindo Ribatejo
>     > >> > CT/CR/CQ 6 para Alentejo
>     > >> > CT/CR/CQ 7 para Algarve
>     > >> > CT/CR/CQ 8 para Madeira (vejam como ficam iguais aos
>     > >> "Canários" rsrsrs!)
>     > >> > CT/CR/CQ 9 para os Açores
>     > >> >
>     > >> > Na minha opinião, esta seria a forma mais correcta de
>     > >> organizar os
>     > >> > indicativos das estações de amador em Portugal, de uma forma
>     > >> isenta, e
>     > >> > sem preveligiar nem prejudicar ninguem, dando ao formato, um
>     > >> aspecto
>     > >> > internacional e que permitiria, uma identificação mais
>     > >> pormenorizada
>     > >> > da estação correspondente, no que toca ao tipo de estação, à
>     > >> sua
>     > >> > localização, e à classe do seu operador.
>     > >> > Claro que todos sabemos que muita gente oferece forte
>     > >> resistencia à
>     > >> > mudança de indicativo , e isso é normal, pois tambem eu gosto
>     > >> muito do
>     > >> > "meu" CT4RK que já tenho à 32 anos, mas que abdico dele se
>     > >> for para
>     > >> > melhorar o sistema. O critério de atribuição do sufixo seria,
>     > >> e como
>     > >> > já foi dito por outro colega, pela antiguidade, começando
>     > >> para cada
>     > >> > numero (região) em AA e terminando em ZZZ . Neste caso, os
>     > >> indicativos
>     > >> > de 3 letras seriam muito menos, visto que os indicativos com
>     > >> 2 letras,
>     > >> > AA a ZZ, poderiam coexistir mudando apenas o numero
>     > >> regional, como
>     > >> > por exemplo CT4RK e CT7RK. Só não poderiam existir era prefixos
>     > >> > diferentes, com o mesmo numero e sufixo, isto, porque por
>     > >> exemplo a
>     > >> > atribuição de um indicativo como CQ3AA, implicaria de imediato
>     > >> a
>     > >> > reserva de CR3AA e CT3AA, ao colega, para no caso de subir de
>     > >> > categoria , lhe ser automaticamente atribuido o novo prefixo.
>     > >> Assim
>     > >> > sendo, existiriam muitissimos mais indicativos disponiveis
>     > >> para
>     > >> > atribuir, e lembrem-se que as 3 letras daqui a uns tempos
>     > >> esgotam-se,
>     > >> > já vai no JQ...Outra hipotese seria a de manter o mesmo
>     > >> indicativo e
>     > >> > alterar apenas o numero, opção esta que me parece um pouco como
>     > >> > "deitar o lixo para trás da porta"
>     > >> > É lógico, que uma alteração tão profunda a nivel de
>     > >> indicativos vai
>     > >> > "agitar as aguas" a nivel mundial, mas temos mesmo que
>     > >> contar com
>     > >> > isso, e quanto mais tarde pior fica, Hoje com a internet é
>     > >> muito mais
>     > >> > facil a divulgação mundial de tal mudança, e muito
>     > >> rápidamente por
>     > >> > todo o planeta a noticia estaria espalhada. Está nas nossas
>     > >> mãos a
>     > >> > mudança radical, criteriosa, e com sentido de futuro, ou então
>     > >> > encostamo-nos à sombra, e esperemos que a vontade de fazer algo
>     > >> > inovador passe, e continua tudo no mesmo marasmo de sempre,
>     > >> com tudo
>     > >> > "atrabalhacado", sem jeito nenhum, feito à portuguesa em cima
>     > >> do
>     > >> > joelho, provisório/definitivo, etc!!!..Está nas nossas mãos
>     > >> escolher!!!!
>     > >> >
>     > >> > Espero ter contribuido para mais umas ideias inovadoras, e
>     > >> mais uns
>     > >> > pontos de discução salutar e troca de ideias sobre este dificil
>     > >> > problema que nos afecta a todos e que piora com o passar do
>     > >> tempo.
>     > >> >
>     > >> > Quero deixar claro e para terminar, que o que acabei de
>     > >> escrever é a
>     > >> > minha opinião individual, de minha autoria, sem qualquer
>     > >> > pretensionismos, e em nada se pode identificar o que aqui
>     > >> escrevi, com
>     > >> > alguma opinião formada pelos associados da ARLA,
>     > >> > No entanto, se os associados da ARLA, comungarem das ideias
>     > >> aqui
>     > >> > apresentadas, e depois de legalmente aceite pelos sócios,
>     > >> estas ideias
>     > >> > podem no futuro fazer parte da opinião da Associação de
>     > >> Radioamadores
>     > >> > do Litoral Alentejano.
>     > >> >
>     > >> > com os meus melhores 73
>     > >> >
>     > >> > Carlos Mourato
>     > >> > CT4RK
>     > >> >
>     > >> >
>     > >> >
>     > >> > --
>     > >> > Best 73 from:
>     > >> > regards from:
>     > >> > CT4RK
>     > >> > Carlos Mourato
>     > >> > Sines
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