ARLA/CLUSTER: Proposta de regulamentação para indicativos...

Jorge Santos nobre.santos netvisao.pt
Segunda-Feira, 1 de Outubro de 2007 - 15:46:55 WEST


A grande Salomão!!!!! Nem mais.



73's de Jorge Santos - CT2JIB

Salomao Fresco escreveu:
> Olá a todos!
>
>  
> Na minha opinião, e é só mesmo isso, uma opinião, ainda bem que o 
> Mourato voltou ao assunto, e tomando-o como exemplo:
>
> Quando o Mourato está em Sines pertencendo à Região do Alentejo a que 
> iremos atribuir  o numeral regional "7" usaria o indicativo CT7RK; mas 
> quando o Mourato vai para Lisboa, a que atribuímos o número "1" o 
> indicativo a usar qual seria? CT1RK ou CT7RK/1.
> Mais ainda, quando o Mourato vai a Castelo Branco, Região "3" passaria 
> a ser CT3RK ou CT7RK/3?
>
> Outra situação prende-se com o facto já demonstrado das assimetrias na 
> proporção de Amadores licenciados, no caso concreto tal divisão por 
> Distritos implica uma divisão do território em regiões mais pequenas, 
> mas mesmo assim ilustra bem o facto da diferença de número entre o 
> Interior e o Litoral, o Norte e o Sul.
>
> Porquê complicar?
> À luz das recentes "conversas" aqui no Cluster, para quê a criação de 
> mais 3 Classes?
>
> Ainda acerca das "Passagens administrativas", não compreendo o porquê 
> de tal desacordo. 
> Senão vejamos, a cessação do requisito do Morse, implicará que uma de 
> duas situações seja verdadeira:
> Hipótese 1 - Os actuais Amadores CT1 Classe B c/ Morse, passam a CT1 
> Classe A
> Hipótese 2 - Os mesmos passam a CT2 - Classe B e perdem os previlégios 
> que detém.
>
> Semelhante "Passagem Administrativa" ocorreu este ano nos EUA entre 
> duas Classes intermédias, em cujo ingresso deixou de ser necessário o 
> exame de Telegrafia. Mas isto foi nos Estados Unidos e não nos 
> interessa minimamente.
> No caso Nacional, "passagem administrativa" não significa que o Amador 
> Classe A actual possa ser confundido com um Classe A "administrativo" 
> ou que um Amador Classe C passe à categoria Classe A sem exame da 
> correspondente matéria.
> Poderão alguns de vós comentar: "ele só diz isso porque também será 
> beneficiado com a passagem administrativa"
> Ao que eu respondo:
> Por muito respeito, consideração e admiração que tenho pelo CW e pelos 
> seus praticantes, e quem me conhece sabe bem que falo com sinceridade, 
> mas falta-me "ouvido" para encarrilhar a musicalidade do CW.
> Considero muito mais pertinente e actual a vertente "digital" do 
> Serviço de Amador, sendo que a bem da coerência e da modernidade, o 
> exame de Telegrafia fosse substituído por uma prova prática de modos 
> digitais, sua teoria e operação, ao qual me submeteria com muito gosto 
> para subir de Classe.
>
> Em todo o caso toda esta discussão acerca dos indicativos, regiões, 
> prefixos, sufixos etc., só se deve precisamente à antiguidade e 
> inexactidão do actual regulamento, à falta de acção da Entidade 
> Reguladora e sobretudo à não existência de uma estratégia concertada 
> entre as Associações.
>
>
>
> Cumprimentos
>
> Salomão
> CT2IRJ
>
>
>    
> On 10/1/07, *Carlos Mourato * < radiofarol  gmail.com 
> <mailto:radiofarol  gmail.com>> wrote:
>
>     caros colegas
>     Ainda não entendi muito bem, a resistencia à divisão
>     administrativa de Portugal!... Os colegas argumentam e com todo o
>     seu direito que Portugal é muito pequeno para ter divisões
>     administrativas em termos de indcativos. Mas a minha questão é a
>     seguinte: O que é que isso contribui para a complexidade da
>     atribuição de indicativos?...Na minha optica até é util e torna
>     tudo mais simples. Assim, só pelo indicativo já saberiamos em que
>     região se encontrava o colega!...Portugal não está dividido por
>     provincias?...Não teem todas uma administração distrital??...E se
>     Portugal tivesse o tamanho do Brasil e as mesmas provincias?...Já
>     seria lógico?...Respeito a opinião de quem discorda com a
>     atribuição de indicativos por provincia, e como é lógico é tão
>     válida quanto a minha, mas expliquem o porquê, de tal
>     resistencia!...Será apenas para manterem o indicativo que já
>     possuem???...Bom se for esse o caso então estamos perante uma
>     questão mais grave, pois como eu dizia na minha proposta, "mudar
>     sim, mas que mudem os outros". Por mim estou disposto a abdicar do
>     CT4RK desde que seja por um plano rigoroso e correcto, com
>     projecção futura!
>     Na minha optica, a lógica de atribuição de indicativos por
>     provincia, adiciona mais informação ao indicativo, localizando a
>     estação através do algarismo. Quanto ao problema da estação
>     adicional, sempre existiram estações adicionais, e não vejo que
>     viessem a existir grandes problemas nesse aspecto. Como fazem em
>     EAs...EA1/ EA7 XXX.
>     perante tal, e porque a atribuição e gestão de indicativos cabe à
>     ANACOM, não sendo trabalho da responsabilidade dos amadores, não
>     vejo qual o problema em terem de ter mais numeros ou mais letras
>     no indicativo, a não ser o facto de muitos pensarem
>     individualmente no seu próprio indicativo.
>
>     73 de CT4RK
>
>
>
>     Em 01/10/07, *antonio matias* < ct1ffu  hotmail.com
>     <mailto:ct1ffu  hotmail.com>> escreveu:
>
>         >>
>         > Indicativos/classes em portugal:
>          
>
>         CT1's que podem ser de Classe A, Classe B c/ Morse
>
>         CT2's que são da classe B
>
>         CT3's que podem ser qualquer classe
>
>         CT4's que são como os CT1's
>
>         CT5's que são da classe C
>
>         CU's que podem ter qualquer classe, o número é a ilha
>         correspondente
>
>         CU0's classe C nos Açores mas sem  ilha correspondente.
>
>          
>
>          
>
>         após uma reunião com a Anacom, numa reunião com o clube local
>         das Caldas fomos informados que estavam a ser estudas a
>         inclusão de mais 3 classes.
>
>          
>
>         acham isto sensato?
>          
>         ainda com mas uns CQ's e CS's á mistura.
>          
>         das duas uma, ou se regula isto de uma vez por todas e nesta
>         materia estou de acordo em recomeçar a dar novos indicativos a
>         todos por antiguidade de acordo com a região e classe , ou
>         então, acabar pura  e simplesmente com este sistema,  e cada
>         um pode ter o indicativo que quizer, prefixo e sufixo.
>         já que é para haver caldeirada,  cada um que ponha no prato o
>         peixe que mais gosta.
>          
>         estas soluções tambem não são raras de encontrar, muitos
>         paises tal como a Italia têm os indicativos perfeitamente
>         organizados por areas e classe,   outros como a Hollanda é
>         tudo á vontade do freguês.
>          
>         melhores 73's
>          
>         CT1FFU
>
>          
>
>         >
>         > ----- Original Message -----
>         > From: "Carlos Neves (CT3FQ)" <ct3fq  ct3team.com
>         <mailto:ct3fq  ct3team.com>>
>         > To: "Resumo Noticioso Electrónico ARLA"
>         <cluster  radio-amador.net <mailto:cluster  radio-amador.net>>
>         > Sent: Monday, October 01, 2007 12:30 PM
>         > Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Fw: Proposta de regulamentação para
>         > indicativos...
>         >
>         >
>         > > Bom dia,
>         > > Tenho um problema com o mail-list da ARLA, porque de vez em
>         quando, não
>         > > recebo alguns e-mails, o que me faz perder o fio à meada a
>         muitos assuntos
>         > > interessantes.
>         > >
>         > > Mas vamos ao que interessa: Os novos(?) indicativos!
>         > >
>         > > 1) Não concordo na generalidade com a proposta do Carlos
>         Mourato. Penso
>         > > que Portugal não é suficiente grande para um nº tão grande
>         de divisões
>         > > administrativas. Ponto final, parágrafo.
>         > >
>         > > 2) Penso que um melhor aproveitamento da combinação dos 3
>         sufixos e o
>         > > prefixo CT1 seria suficiente para portugal nos próximos 20
>         anos (sim
>         > > vinte!). Quantos sufixos estão inutilizados em Portugal
>         Continental? Não
>         > > sei! Sei que aqui na Madeira quase metade dos sufixos foram
>         deitados fora
>         > > pela ANACOM.
>         > > Não hajam dúvidas que primeiro o processo de gestão de
>         sufixos tem de
>         > > ser alterado,ou seja, só tem indicativo quem licencia uma
>         estação e a
>         > > utiliza.
>         > > Que ninguém se esqueça que o indicativo não é pessoal mas
>         sim da estação!
>         > > Ponto final, parágrafo.
>         > >
>         > > 3)Quanto às classes, concordo com a proposta do Carlos
>         Mourato CT1, CR1 e
>         > > CQ1 (ou CS1) é uma boa ideia, mas o acesso a bandas pelas
>         diferentes
>         > > classes tem de ser outro.
>         > >
>         > > Para quem não sabe, aqui na Madeira diferenciavamos as
>         classes,
>         > > adicionando a letra B ou C no fim do sufixo do indicativo,
>         i.e., CT3XX,
>         > > CT3XXB, CT3XXC. Depois de alguma pressão de alguns CT3,
>         esta opção foi
>         > > abandonada pela ANACOM-Madeira (sem comentários). Claro que
>         nos dias de
>         > > hoje, sempre aparecem CT3 da classe B e C em bandas não
>         autorizadas, mas
>         > > isso não me incomoda, já somos tão poucos que se vamos
>         aumentar as
>         > > restrições corremos o risco de desertificar as bandas!
>         > > Um exemplo da desertificação? No último sábado de manhã
>         estive nos 40m.
>         > > Surpreendentemente (ou não!) as estações espanholas eram
>         mais que as
>         > > mães! Portugueses? Nem vê-los! Estariam a dormir?Para quê é
>         que queremos
>         > > indicativos novos, se nem sequer operamos? Sou do tempo em
>         que para
>         > > renovar a licença tinhamos de entregar o log no ICP. Agora
>         parece que
>         > > basta o NIB para a transferência bancária.
>         > >
>         > > 4) Como vai ser com as estações adicionais nas com tantas
>         regiões
>         > > administrativas? Quem viver no Porto e tiver uma casa de
>         férias no Algarve
>         > > vai ter dois indicativos? (onde é que eu já vi isto?)
>         > > Vejamos então o cenário actual do absurdo do licenciamento
>         de estações
>         > > adicionais: Se eu nos dias de hoje eu tivesse duas estações
>         licenciadas
>         > > CT3FQ e CT3FQ/1 - e cumprisse a lei - qualquer software de log
>         > > colocar-me-ia no território Continental Português, ou seja,
>         noutro país
>         > > DXCC.
>         > >
>         > >
>         > > 5) Também não concordo com a intenção da ANACOM de manter
>         os actuais
>         > > indicativos e criar novos prefixos para as novas estações.
>         Vai ser uma
>         > > salganhada!
>         > >
>         > >
>         > > 6) O engraçado deste assunto é que alguns de nós demos as
>         nossas opiniões
>         > > pessoais, mas desconhecemos a opinião(se é que têm) da
>         maioria das
>         > > Associações de Radioamadores deste País. Não é estranho?
>         > >
>         > > 73 da Madeira
>         > >
>         > > Carlos Neves
>         > >
>         > >
>         > > Carlos Mourato wrote:
>         > >> faltou aqui o resto do email!!!!...nem sei porque!!!
>         > >>
>         > >> Em 30/09/07, *Carlos Mourato* < radiofarol  gmail.com
>         <mailto:radiofarol  gmail.com>
>         > >> <mailto:radiofarol  gmail.com
>         <mailto:radiofarol  gmail.com>>> escreveu:
>         > >>
>         > >> Colega Jorge
>         > >> Tudo o que contribuir para uma melhoria do "sistema" é
>         válido. É
>         > >> claro que a miha proposta certamente terá muitas arestas para
>         > >> limar. Vamos a isso! A minha ideia de manter as 3 classes,
>         deve-se
>         > >> ao facto de no meu ponto de vista, dever existir uma classe
>         > >> introdutória, que servirá como trampolim para as duas
>         seguidas, no
>         > >> caso do amador estar interessado em evoluir. Neste caso
>         deverá
>         > >> "estagiar" numa classe intermédia, que será mais uma classe
>         > >> didactica e com algumas restrições em termos de segmentos de
>         > >> banda, mas nunca a proibição de banda alguma ou de modos de
>         > >> emissão. Assim por exemplo, nos 10m os amadores da classe
>         > >> intermédia apenas poderiam operar entre os 28.500 KHz e os
>         29.500
>         > >> Khz, limitando a faixa com a intenção de incentivar a
>         subir de
>         > >> classe. dentro destas frequencias poderiam usar todos os modos
>         > >> disponiveis aos amadores sem qualquer restrição.
>         > >> Os amadores da classe introdutória estariam limitados aos
>         2m acima
>         > >> de 145MHz, para não prejudicarem as comunicações de DX e
>         outras,
>         > >> limitados a modulação em FM. em 70cm poderiam operar em fre
>         > >> Grato pela sua opinião
>         > >>
>         > >> 73 de CT4RK
>         > >>
>         > >> Em 30/09/07, *Jorge Santos* < nobre.santos  netvisao.pt
>         <mailto:nobre.santos  netvisao.pt>
>         > >> <mailto: nobre.santos  netvisao.pt
>         <mailto:nobre.santos  netvisao.pt>>> escreveu:
>         > >>
>         > >> Boa noite Carlos.
>         > >>
>         > >> Como sempre o colega surpreende-me pela positiva, algo deste
>         > >> género "até
>         > >> quase que subscrevo" mas com reticências a duas situações já
>         > >> por mim
>         > >> colocadas anteriormente: - a razão de ser de 3 classes??
>         > >> porque não duas.
>         > >> O outro não é um pedido é uma constatação de facto, a
>         > >> manter-se as três
>         > >> classes vamos ficar então com o "abençoado" CQ cá dentro,
>         esta
>         > >> é que
>         > >> não!!! faça-se como na informática onde o IPv4 vai dar
>         > >> passagem ao IPv6
>         > >> por falta de espaço, CRX por exemplo.
>         > >> Um pequeno aparte, as divisões administrativas Estremadura
>         > >> versus Lisboa
>         > >> e Vale do Tejo e Ribatejo, porquê Morato?? Lisboa, Setúbal,
>         > >> Montijo (que
>         > >> já é Ribatejo) não pertencem à Estremadura??!! porque de 1
>         > >> fazer 2??.
>         > >>
>         > >> Um abraço a todos
>         > >>
>         > >> 73's de Jorge Santos - CT2JIB
>         > >>
>         > >> Carlos Mourato escreveu:
>         > >> > *
>         > >> >
>         > >> > *
>         > >> > Bom!...Já que ressuscitaram o tema, mais uma vez envio a
>         > >> minha (disse
>         > >> > minha) opinião sobre o assunto.
>         > >> > Para mim todas as opiniões são válidas, visto que cada
>         amador
>         > >> tem todo
>         > >> > o direito a exprimir aqui a sua maneira de pensar.
>         > >> Comentários são
>         > >> > muitos e espero que assim continuem a fluir, para poder-mos
>         > >> ficar a
>         > >> > saber o que pensam os colegas. No entanto abstenham-se de
>         > >> comentários
>         > >> > destrutivos ou desmotivadores, porque esses não trazem nada
>         > >> de válido
>         > >> > à discução.
>         > >> > A opinião que se segue é a minha, escrita em nome pessoal, e
>         > >> com o
>         > >> > máximo de independencia em relação a qualquer interesse.
>         Como
>         > >> tal tem
>         > >> > exactamente o mesmo valor que todas as outras apresentadas.
>         > >> > *
>         > >> >
>         > >> > *
>         > >> > *
>         > >> >
>         > >> >
>         > >> >
>         > >> > Notas sobre os projectos de alteração da metodologia de
>         > >> atribuição de
>         > >> > indicativos de estação de amador em Portugal
>         > >> >
>         > >> > *
>         > >> > *
>         > >> >
>         > >> >
>         > >> >
>         > >> > *
>         > >> >
>         > >> > Desde à muito tempo que Portugal se encontra afastado da
>         > >> maioria dos
>         > >> > países de perfil desenvolvido, no que diz respeito aos
>         métodos
>         > >> > utilizados na atribuição de indicativos de estação de
>         amador.
>         > >> Ao longo
>         > >> > dos anos, assiste-se a uma inércia, por parte dos serviços
>         > >> > responsaveis pelo assunto, enquanto do lado dos amadores se
>         > >> assiste a
>         > >> > uma resistencia, só justificada pelo bairrismo tipico do
>         > >> portugues, e
>         > >> > consequentemente a sua discordancia em tudo o que é
>         mudança.
>         > >> Isto
>         > >> > acontece, porque na realidade todos nós concordamos que se
>         > >> deve mudar,
>         > >> > mas apenas para os "outros"...É que se nos tocam à porta,
>         > >> voltem
>         > >> > noutra altura que agora não dá! Perante tais factos, é
>         > >> lógico, que ano
>         > >> > após ano, vamos ficando cada vez mais enfraquecidos e sem
>         > >> expressão,
>         > >> > até chegar o dia em que a ANACOM simplesmente, toma uma
>         atitude
>         > >> > drástica, que pode prejudicar a todos, por culpa de
>         alguns, e
>         > >> impõe as
>         > >> > suas regras, independentemente da vontade dos amadores.
>         > >> >
>         > >> > Nos documentos apresentados, que li com alguma atenção,
>         > >> encontrei
>         > >> > vontade de mudança, e acho que uma discussão honesta
>         ponderada,
>         > >> e
>         > >> > desintressada, sobre este assunto é de promover. No entanto
>         > >> devo
>         > >> > acrescentar e em minha opinião pessoal, que notei algum
>         > >> protecionismo
>         > >> > nomeadamente às estações de DX e das regiões autónomas da
>         > >> Madeira e
>         > >> > dos Açores. Considerem que Madeira e os Açores são regiões
>         > >> autonomas e
>         > >> > não independentes, (vejam o exemplo das Canárias em que os
>         > >> indicativos
>         > >> > são iguais aos do continente espanhol, diferindo apenas no
>         > >> numero) e
>         > >> > como tal devem reger-se exactamente pelas leis que regem os
>         > >> amadores
>         > >> > do continente, e não devem estar abarangidas por quaisquer
>         > >> clausulas
>         > >> > especiais. O facto dos CU ou dos CT3 serem muito cobiçados
>         > >> pelas
>         > >> > estações de DX não lhes confere de modo algum um estatuto
>         > >> especial, e
>         > >> > como tal independentemente de estarem nas regiões
>         autonomas ou
>         > >> no
>         > >> > continente só teem que cumprir as regras emanadas
>         superiormente
>         > >> e
>         > >> > dicididas pela entidade nacional que superintende as
>         > >> > radiocomunicações, de preferencia depois de escutadas as
>         > >> associações
>         > >> > representativas dos amadores nacionais. Assim, e porque não
>         > >> considero
>         > >> > os DXrs, mais importantes do que os amadores técnicos, ou
>         > >> até mesmo
>         > >> > os apenas conversadores, no panorama do radioamadorismo
>         > >> nacional,
>         > >> > entendo que a legislação, se tiver de alterar indicativos,
>         > >> que o faça
>         > >> > sem reservas e que não vá preveligiar um punhado de
>         amadores
>         > >> com
>         > >> > alguma justificação inaceitável.
>         > >> > Não é aceitável por exemplo, a justificação de que um
>         > >> indicativo não
>         > >> > deve ser alterado, porque é muito conhecido a nivel dos DXrs
>         > >> mundiais,
>         > >> > ou que não se deve atribuir um determinado indicativo,
>         porque
>         > >> alguem
>         > >> > pode pensar que está na Madeira ou nos Açores. Isso são
>         apenas
>         > >> > promenores, e as regras do jogo devem ser generalistas,
>         > >> deixando os
>         > >> > promenores pra depois.
>         > >> >
>         > >> > Indo então ao que interessa, concordo plenamente com a
>         divisão
>         > >> > administrativa, por números, como acontece na grande maioria
>         > >> dos
>         > >> > países, o que logo à partida facilita a identificação da
>         zona
>         > >> onde o
>         > >> > amador está a transmitir. Actualmente os numeros dos
>         > >> indicativos pouco
>         > >> > ou nada dizem. Assim e na minha opinião, Portugal
>         deveria ser
>         > >> dividido
>         > >> > em 9 regiões, incluindo Madeira e Açores, e a cada região
>         > >> distinta,
>         > >> > seria atribuido um numero.
>         > >> >
>         > >> > Quanto às classes de operador, tambem aqui concordo na
>         > >> generalidade,
>         > >> > e a identificação das classes seria feita pela segunda
>         letra do
>         > >> > prefixo. Como tal, e de acordo com as ideias expostas pelos
>         > >> colegas
>         > >> > seriam reservadas as letras T, R e Q para identificar as
>         > >> classes. Não
>         > >> > concordo de modo algum, com algumas ideias vindas à
>         > >> discussão, sobre
>         > >> > acabar com a diferenciação de classes, porque o
>         > >> radioamadorismo não é
>         > >> > a banda do cidadão, e como tal existem amadores de classes
>         > >> distintas,
>         > >> > sendo assim em todo o mundo. Quem quiser ter os previlégios
>         > >> de um
>         > >> > amador de classe "A", nada o impede de evoluir e se propor a
>         > >> exame
>         > >> > para alcançar esses previlégios. Passagens administrativas
>         > >> devem ser
>         > >> > pura e simplesmente banidas.
>         > >> >
>         > >> > *Prefixos e classes de operador*
>         > >> >
>         > >> > Seriam os seguintes os prefixos atribuidos por classes de
>         > >> operador:
>         > >> >
>         > >> > CT amadores da classe "A"
>         > >> > CR amadores da classe "B"
>         > >> > CQ amadores da classe "C"
>         > >> >
>         > >> > Existe um critério para ter escolhido o CQ para amadores da
>         > >> classe
>         > >> > "C", que se prende com o facto de só poderem operar em
>         VHF e
>         > >> UHF, onde
>         > >> > pouco se usa fazer uma chamada geral (CQ), e desta forma
>         > >> haver poucas
>         > >> > possibilidades de uma estação estrangeira poder confundir o
>         > >> > indicativo com uma chamada geral.
>         > >> > Os prefixos devem ser seguidos de um numero, que seriam
>         > >> atribuido em
>         > >> > função da região onde se encontra a morada principal da
>         > >> estação, e
>         > >> > começará em "1". e terminará em 9.
>         > >> >
>         > >> > O numero "0" é tribuido em casos expecificos, e nunca a um
>         > >> amador
>         > >> > individual.
>         > >> >
>         > >> > As estações repetidoras de fonia, estão operacionais, e
>         devem
>         > >> > continuar com o indicativo que lhes foi atribuido neste
>         caso
>         > >> CQ0XXX.
>         > >> >
>         > >> > Estações de associações propunha tambem manter como estão,
>         > >> sendo que
>         > >> > seriam CS1...9, tambem aqui, com a numeração de acordo
>         com a
>         > >> região.
>         > >> >
>         > >> > Estações especiais, seriam reconhecidas pelo prefixo CU
>         > >> seguido de um
>         > >> > numero a que corresponderia tambem a região,
>         > >> >
>         > >> > Estações de radiobalizas devidiam-se em 2 grupos, sendo umas
>         > >> sob a
>         > >> > responsabilidade nacional e objecto de legislação
>         nacional, e
>         > >> as
>         > >> > outras, no ambito da IARU, e sob a cordenação desta
>         entidade.
>         > >> > As primeiras, seriam da responsabilidade de associações,e
>         > >> seria
>         > >> > atribuido o prefixo de CS0, seguido do sufixo da
>         associação e
>         > >> ainda /B
>         > >> > no final. Por exemplo CS0RLA/B.
>         > >> > As outras, seriam da responsabilidade de um grupo de
>         amadores,
>         > >> ou
>         > >> > grupo de associações, (aqui entra uma entidade nova até ao
>         > >> momento,
>         > >> > que é um grupo de associações, como por exemplo uma
>         federação)
>         > >> > montadas de acordo com as regras sugeridas pela IARU, e sob
>         > >> orientação
>         > >> > desta entidade.
>         > >> > A estações radiobalizas deste segundo grupo, seria
>         atribuido o
>         > >> > indicativo de CT0X, CT0XX, ou ainda CT0XXX. O sufixo destes
>         > >> BEACONS
>         > >> > seria dado de acordo com a região onde estão instalados, e
>         > >> neste caso
>         > >> > não seria o numero mas sim o sufixo que os identificaria.
>         > >> Assim, por
>         > >> > exemplo, na Madeira seria CT0M, ou CT0MD, ou ainda CT0MDR.
>         > >> Nos Açores
>         > >> > seria, CT0AZ no Minho CT0MI, etc...
>         > >> > Indicativos como CT0SIX, ou CT0TWO, seriam exclusivo desta
>         > >> classe de
>         > >> > BEACONS.
>         > >> > Beacons como os da rede mundial da IARU, seriam
>         atenciosamente
>         > >> > analizados antes de lhes ser atribuido um indicativo.
>         > >> >
>         > >> > *Regiões Administrativas*
>         > >> >
>         > >> > A divisão administrativa, para efeitos de atribuição de
>         > >> indicativos,
>         > >> > deveria ser feita de modo a facilitar a identificação das
>         > >> estações, e
>         > >> > deviam ser exactamente 9.
>         > >> >
>         > >> > Assim teriamos a seguinte divisão:
>         > >> > **
>         > >> >
>         > >> > Minho,
>         > >> > Trás-os-Montes e Alto Douro, incluindo zona do grande Porto
>         > >> > Beiras
>         > >> > Extremadura
>         > >> > Lisboa e Vale do Tejo, incluindo Ribatejo
>         > >> > Alentejo
>         > >> > Algarve
>         > >> > Madeira
>         > >> > Açores
>         > >> >
>         > >> > A cada uma destas regiões seria atribuido um numero, e
>         seria
>         > >> esse
>         > >> > numero que constaria a seguir ao prefixo da estação. Se por
>         > >> exemplo, e
>         > >> > isto é apenas um exemplo, seguissemos os critérios dos EAs,
>         > >> teriamos a
>         > >> > sguinte divisão:
>         > >> >
>         > >> > *Numeração por Região Administrativa*
>         > >> >
>         > >> > CT/CR/CQ 1 para Minho
>         > >> > CT/CR/CQ 2 para Trás-os-Montes/Alto Douro/Porto
>         > >> > CT/CR/CQ 3 para Beiras
>         > >> > CT/CR/CQ 4 para Extremadura
>         > >> > CT/CR/CQ 5 para Lisboa e vale do Tejo incluindo Ribatejo
>         > >> > CT/CR/CQ 6 para Alentejo
>         > >> > CT/CR/CQ 7 para Algarve
>         > >> > CT/CR/CQ 8 para Madeira (vejam como ficam iguais aos
>         > >> "Canários" rsrsrs!)
>         > >> > CT/CR/CQ 9 para os Açores
>         > >> >
>         > >> > Na minha opinião, esta seria a forma mais correcta de
>         > >> organizar os
>         > >> > indicativos das estações de amador em Portugal, de uma forma
>         > >> isenta, e
>         > >> > sem preveligiar nem prejudicar ninguem, dando ao
>         formato, um
>         > >> aspecto
>         > >> > internacional e que permitiria, uma identificação mais
>         > >> pormenorizada
>         > >> > da estação correspondente, no que toca ao tipo de
>         estação, à
>         > >> sua
>         > >> > localização, e à classe do seu operador.
>         > >> > Claro que todos sabemos que muita gente oferece forte
>         > >> resistencia à
>         > >> > mudança de indicativo , e isso é normal, pois tambem eu
>         gosto
>         > >> muito do
>         > >> > "meu" CT4RK que já tenho à 32 anos, mas que abdico dele se
>         > >> for para
>         > >> > melhorar o sistema. O critério de atribuição do sufixo
>         seria,
>         > >> e como
>         > >> > já foi dito por outro colega, pela antiguidade, começando
>         > >> para cada
>         > >> > numero (região) em AA e terminando em ZZZ . Neste caso, os
>         > >> indicativos
>         > >> > de 3 letras seriam muito menos, visto que os indicativos com
>         > >> 2 letras,
>         > >> > AA a ZZ, poderiam coexistir mudando apenas o numero
>         > >> regional, como
>         > >> > por exemplo CT4RK e CT7RK. Só não poderiam existir era
>         prefixos
>         > >> > diferentes, com o mesmo numero e sufixo, isto, porque por
>         > >> exemplo a
>         > >> > atribuição de um indicativo como CQ3AA, implicaria de
>         imediato
>         > >> a
>         > >> > reserva de CR3AA e CT3AA, ao colega, para no caso de
>         subir de
>         > >> > categoria , lhe ser automaticamente atribuido o novo
>         prefixo.
>         > >> Assim
>         > >> > sendo, existiriam muitissimos mais indicativos disponiveis
>         > >> para
>         > >> > atribuir, e lembrem-se que as 3 letras daqui a uns tempos
>         > >> esgotam-se,
>         > >> > já vai no JQ...Outra hipotese seria a de manter o mesmo
>         > >> indicativo e
>         > >> > alterar apenas o numero, opção esta que me parece um
>         pouco como
>         > >> > "deitar o lixo para trás da porta"
>         > >> > É lógico, que uma alteração tão profunda a nivel de
>         > >> indicativos vai
>         > >> > "agitar as aguas" a nivel mundial, mas temos mesmo que
>         > >> contar com
>         > >> > isso, e quanto mais tarde pior fica, Hoje com a internet é
>         > >> muito mais
>         > >> > facil a divulgação mundial de tal mudança, e muito
>         > >> rápidamente por
>         > >> > todo o planeta a noticia estaria espalhada. Está nas nossas
>         > >> mãos a
>         > >> > mudança radical, criteriosa, e com sentido de futuro, ou
>         então
>         > >> > encostamo-nos à sombra, e esperemos que a vontade de
>         fazer algo
>         > >> > inovador passe, e continua tudo no mesmo marasmo de sempre,
>         > >> com tudo
>         > >> > "atrabalhacado", sem jeito nenhum, feito à portuguesa em
>         cima
>         > >> do
>         > >> > joelho, provisório/definitivo, etc!!!..Está nas nossas mãos
>         > >> escolher!!!!
>         > >> >
>         > >> > Espero ter contribuido para mais umas ideias inovadoras, e
>         > >> mais uns
>         > >> > pontos de discução salutar e troca de ideias sobre este
>         dificil
>         > >> > problema que nos afecta a todos e que piora com o passar do
>         > >> tempo.
>         > >> >
>         > >> > Quero deixar claro e para terminar, que o que acabei de
>         > >> escrever é a
>         > >> > minha opinião individual, de minha autoria, sem qualquer
>         > >> > pretensionismos, e em nada se pode identificar o que aqui
>         > >> escrevi, com
>         > >> > alguma opinião formada pelos associados da ARLA,
>         > >> > No entanto, se os associados da ARLA, comungarem das ideias
>         > >> aqui
>         > >> > apresentadas, e depois de legalmente aceite pelos sócios,
>         > >> estas ideias
>         > >> > podem no futuro fazer parte da opinião da Associação de
>         > >> Radioamadores
>         > >> > do Litoral Alentejano.
>         > >> >
>         > >> > com os meus melhores 73
>         > >> >
>         > >> > Carlos Mourato
>         > >> > CT4RK
>         > >> >
>         > >> >
>         > >> >
>         > >> > --
>         > >> > Best 73 from:
>         > >> > regards from:
>         > >> > CT4RK
>         > >> > Carlos Mourato
>         > >> > Sines
>         > >> >
>         > >> > Antes de imprimir este e-mail, pense que estará a gastar
>         papel
>         > >> e
>         > >> > tinta. Proteja o ambiente
>         > >> >
>         > >> > -----------------------------------------------------------
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>         > >> para os
>         > >> > destinatarios referidos, e não poderá ser considerado SPAM.
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>         > >> responda a este
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>         sobre
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>         > >> > de mensagens (Directiva 2000/31/CE do Parlamento Europeu;
>         > >> Relatório
>         > >> > A5-0270/2001 do Parlamento Europeu).
>         > >> > ------------------------------
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>         > >> >
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>         <mailto:CLUSTER  radio-amador.net
>         <mailto:CLUSTER  radio-amador.net>>
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>         > >> CT4RK
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> Cumprimentos
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> Esta mensagem foi escrita com electrões 100% reciclados.
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