RE: ARLA/CLUSTER: Sobre a legislação Portugal/Espanha

antonio matias ct1ffu hotmail.com
Quarta-Feira, 28 de Novembro de 2007 - 01:48:12 WET


O País pode avançar?
 
Há ainda uma diferença mais importante entre Portugal e Espanha.
É que a Espanha após a morte de Franco, não teve uma viragem de 180º á esquerda, coisa que aconteceu em Portugal.
Eles voltaram-se para o futuro e trataram de das suas vidas, com politicas moderadas mas concisas, reformaram todos os sectores económicos e arrancaram rumo ao progresso.
Portugal? Após o 25 de Abril, este nosso querido país, andou ali durante décadas perdido.
Começou com uns governos sucessivos de todos o tipo de indevidos pouco capazes para tomar as rédeas do pais que queria mudar.
Queria mudar, todos estavam de acordo, mas para um país comunista? lá ao modelo Cubano, Chileno ou Norte Coreano ? 
Houve, quem tentasse.
O que é certo é que foi durante esse período conturbado que foi feita a nossa constituição da Republica, e feita seguindo as correntes ideológicas latentes na altura  e acabou por ser uma constituição com grande inclinação para a esquerda.
O Belmiro de Azevedo já lembrou os políticos para esta situação.
Uns concordam outros não, mas pensasse que venha ai num futuro próximo uma nova constituição para o pais.
Uma que realmente esteja adequada aos novos tempos, ás novas correntes de pensamentos e ajude na evolução económica do pais, e não crie entraves, como é o caso da actual.
 
O que isto tem a ver com o Radioamadorismo?
Até tem, uma vez que pela Lei Geral da constituição a Anacom não pode acatar propostas nem sugestões de indivíduos representando-se apenas a si mesmos.
Ou seja apenas as associações  teem direito de se manifestar de modo vinculativo perante a  Anacom.
 
Isto veio-me á memoria aquando das reuniões entre  todas associações e a Anacom, eu como representante de um clube local, escutei a lamentação dos Engenheiros:
“ que nenhuma associação tinha feito uma boa proposta para a regulamentação dos repetidores em Portugal.”
Apenas  tinha chegado uma excelente proposta de um tal de CT4RK ( que eu na altura não conhecia) mas que não podia ser acatada pois não tinha poder vinculativo, tratando-se apenas de uma expressão singular.
 
Na altura a maioria das associações tinham demasiados conflitos internos para poderem apresentar qualquer tipo de proposta  com “trambelhos” e as que não tinham conflitos internos tinham conflitos com as outras associações.
Foi a impressão com que fiquei.
 
Isto é assim no nosso hobby, e é igual na nossa sociedade
Haja competência ou não , isso pouco conta,   qualquer tipo que reúna 9 macacos e forme uma associação é que fica com o poder.
Os que teem valor, conhecimento de causa ou interesse, vêem-se assim subjugados, ou teem de se associar  a outros, diluindo assim as suas virtudes.
 
 
 
Isto já aconteceu comigo, quando quis-me lançar num dado negocio, foram-me logo fechadas todas as portas.
Ou formava uma associação, clube ou federação ou nada feito.
È aqui que reside toda a diferença, em  Portugal muitas leis não permitem que 
um cidadão evolua desportivamente, economicamente ou culturalmente sem ter nenhum vinculo com outros.
 
Por alma de quem é que  a Anacom, não pode acatar propostas  singulares?
Mesmo estando todos de acordo que é óptima?
 
Andamos a marcar passo enquanto a nossa lei fundamental não mudar.
 
73’s a todos
Matias CT1FFU
 
 
 
 
 
 


From: ct1ewa  gmail.comTo: cluster  radio-amador.netDate: Tue, 27 Nov 2007 22:40:21 +0000Subject: ARLA/CLUSTER: Sobre a legislação Portugal/Espanha




 
 
Boa noite colegas
 
O que tenho para dizer sobre a legislação portuguesa  e a consequente comparação com a vigente em  Espanha.
 

A verdade é que urge actualizar e melhorar a nossa legislação, que para alguns modos e frequências até nem existe (!!!!????).
 

Não acredito, nem concordo, que o exemplo da legislação de Espanha, traga algo de benéfico para o radioamadorismo!
 

Discordo totalmente com a abolição das classes de amador de rádio!
 

Não compreendo as passagens administrativas, do mesmo modo que a existência de 1 única classe de amadores de rádio.
 

Vejamos como exemplo  a permeabilidade no acesso ao radioamadorismo da última década por CT e os benefícios que trouxe para o hoby…
 

Não aceito o facilitismo, ser amador de rádio não pode ser  opção a quem quer comunicar e escolhe entre ser radioamador,  utilizador de telemóvel, ou Cybernauta  (por exemplo)...
 

Se não há classes de amador, o que vai ter de acontecer para sermos radioamadores?
             - 1 exame “difícil e complicado”?
       - 1 exame sobre legislação?
             - ou paga-se uma taxa e somos todos amadores de rádio?
 
Como em tudo na vida, tem de existir objectivos que condicionem o desconhecimento e forcem o nosso desenvolvimento cultural e intelectual!
 
Ou será que neste hoby, já não interessa conhecer, estudar e evoluir ?
 
Altere-se o regulamento, mas não caiam em transformar e equiparar o nosso hoby a outros serviços de comunicações, de apenas taxa paga
 
 
73’s
CT1EWA
 
 
 
 
 
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