ARLA/CLUSTER: Será que funciona? Sistema Brasileiro de Rádio Digital será híbrido.
João Gonçalves Costa
joao.a.costa ctt.pt
Terça-Feira, 31 de Julho de 2007 - 17:33:19 WEST
--- Em radioescutas yahoogrupos.com.br, "GSCysneiros"
<gscysneiros ...> escreveu
Transcrito do informativo Clipping Radar de 30/07
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Sistema Brasileiro de Rádio Digital será híbrido
Presidente Lula deve assinar em setembro decreto que substitui
sistema
analógico pelo digital.
O Brasil é o segundo maior mercado de emissoras de rádio do mundo -
são
aproximadamente 3668 rádios comerciais registradas, sem contabilizar
as
emissoras comunitárias. Esse mercado deve passar por profundas
transformações nos próximos dois anos com a transição do sistema
analógico
para o digital. Segundo fontes do mercado, o governo federal deve
antecipar
sua decisão sobre o padrão de rádio que será adotado no país.
O anúncio deve ser feito nos próximos dias e a novidade é que, ao
contrário
do que se imaginava, a escolha não será por apenas um dos sistemas
(americano IBOC - da Ibiquity - ou o europeu DRM), mas sim pela
composição
dos dois em um sistema híbrido: o IBOC com FM e AM e o DRM com ondas
curtas.
O Conselho Consultivo da Rádio Digital, criado em março deste ano,
reúne-se
nas primeiras semanas do mês de agosto.
Neste encontro deve finalizar o projeto sobre o Sistema Brasileiro
de Rádio
Digital, o texto segue para análise do Palácio do Planalto. O
sistema
híbrido criado a partir da combinação entre o IBOC e o DRM será
instituído
através de um decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
baseado no
texto encaminhado pelo Ministério das Comunicações. A fórmula
encontrada
pelo governo atende às reivindicações dos radiodifusores, mantendo a
possibilidade de exploração de ondas curtas - o setor sempre
manifestou
preferência pelo IBOC por servir tanto para FM quanto para AM,
mantendo as
mesmas freqüências e bandas das atuais rádios analógicas.
O veículo que faz parte do cotidiano dos brasileiros e que sempre
exerceu
papel importante na formação de opinião agora chegará aos seus
ouvintes com
um som semelhante ao de um CD. Este deve ser o grande trunfo dos
proprietários de emissoras rádios para convencer a população a
comprar os
receptores digitais.
A implantação do rádio digital deve trazer impactos também para os
mercado
publicitário, pois a multiprogramação representará novas
possibilidades de
exploração do mercado de forma segmentada, além da necessidade de
divulgação
pela indústria dos lançamentos de equipamentos retransmissores.
Os radiodifusores terão que modernizar suas estruturas de
transmissão e
irradiação. Essa mudança do analógico para o digital vai exigir
investimento
médio de US$ 120 mil a US$ 150 mil por emissora para compra de
transmissores
e sistemas irradiantes digitais. Os recursos para esses
investimentos viriam
de modalidades financiamento que já estão sendo viabilizadas para
implantação da TV Digital, que são recursos disponibilizados para os
radiodifusores pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social
(BNDES), além de outras modalidades que estão sendo discutidas pelo
governo.
[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
Fim da mensagem encaminhada ---
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