ARLA/CLUSTER: Será isto QRP...?Uma centena ou mais de Watts, PAR.

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quinta-Feira, 26 de Julho de 2007 - 15:04:25 WEST


Prezados Colegas,

Ora aqui vai um tema que eu á algum tempo desejava abordar, mas primeiro vamos á informação básica para compreender esta temática.

A definição:
A sigla provêem do código Q, e quer dizer "reduza a sua Potencia" ou " Posso reduzir a Potencia...?".

A pratica:
Não existe um acordo sobre a potencia máxima admissível nesta categoria, no entanto, internacionalmente é tida como uma operação em QRP toda a estação que emita em Telegrafia com uma potencia eficaz, igual ou inferior a 5W, ou então, 10W(PEP) ou inferior em fonia; lida á saída do equipamento. Outra, semi-categoria seriam operações em QRPp onde a potencia máxima admissível seriam 10 vezes menos, 1W em CW ou 5W em SSB.
Obviamente que reduzir o conceito a mais ou menos potencia utilizada, é errado, pois o conceito em si é muito mais vasto e atenta fundamentalmente na construção de pequenos transmissores, ou mesmo transceptores pelos próprios utilizadores, sendo este o seu maior interesse.  

E é a partir daqui, Potencia emitida, que se levantam as minhas maiores duvidas. Na pratica, o que deveria ser considerada uma operação em QRP, aquele Amador de Rádio que constrói ou monta paciente o seu pequeno emissor ou transceptor e depois o liga a uma TH11 ou ao inverso, aquele que liga o seu equipamento QRP a um simples dipolo....?

Sinceramente, nunca percebi como se pode fazer a apologia do conceito QRP ou mesmo QRPp quando na pratica se estão a utilizar potencias (PAR-(Potência Aparente Radiada)) de quase uma centena ou mais de Watts.

Portanto e na minha modesta opinião, só posso considerar operação em QRP todo aquele que emite com igual ou inferior PAR a 5W(CW) ou 10W(SSB).

Definições de PAR ou PIR:
Potência aparente radiada (p.a.r) numa dada direcção - o produto da potência fornecida à antena pelo seu ganho em relação a um dipolo de meio comprimento de onda numa dada direcção; 

Potência isotrópica radiada equivalente (p.i.r.e) numa dada direcção - o produto da potência fornecida à antena pelo seu ganho em relação a uma antena isotrópica numa dada direcção (ganho isotrópico ou absoluto) 

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