ARLA/CLUSTER: Licenciados Sim mas Não Vistoriados.

João Gonçalves Costa joao.a.costa ctt.pt
Quinta-Feira, 11 de Janeiro de 2007 - 10:05:19 WET


Prezados colegas.

Uma correção que se impõem e que me foi avisada por uma alma bondosa; a todas as estações repetidoras instaladas foi passado o licenciamento, no entanto, e ao que se saiba, nenhuma foi vistoriado para ver se cumpre com as premissas desse licenciamento.

A todos peço desculpa, pois onde está "l icenciado " deveria estar " vistoriado ".

Um Abraço.

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-----Original Message-----
From: cluster-bounces  radio-amador.net
[mailto:cluster-bounces  radio-amador.net]On Behalf Of João Gonçalves
Costa
Sent: quarta-feira, 10 de Janeiro de 2007 14:40
To: Resumo Noticioso Electrónico ARLA
Subject: RE: ARLA/CLUSTER: Alguém tem ideias sobre a nova
legislação?(resposta ao CT3FQ e ao CT2IRJ)



Ora então continuando, mas agora na versão uma resposta para dois,hihihi. 

Mais uma vez aconselho a que vejam o que actualmente já está consignado para o Serviço de Amador.

1- A ANACOM além de não fechar os olhos posso-lhe assegurar que todos estes dispositivos são autorizados,  pois não creio que qualquer associação incorresse em coimas pesadas. Como se depreende, uma coisa é estarem autorizados, outra é estarem licenciados. Que eu saiba, nenhum dos actuais 86 repetidores que fazem parte do plano(continente e ilhas) está licenciado ( não digo mais por consideração aos pregos nas cruzes do CT4RK, penso que ele foi suficientemente directo e conciso)

2- Volto a invocar a resposta dada anteriormente, alias, sendo o desvio(tx versus rx) dos repetidores de 10 mts tão curto, normalmente montasse o receptor numa Serra e o emissor noutra, com interligação entre os dois. Quanto á interligação nos repetidores de VHF e UHF ela já é permitida "Quando solicitado pelas entidades competentes no âmbito da emergência, poderá a ANACOM autorizar a interligação entre estações repetidoras." ver a ressalva á alinea (v) interligação entre estações repetidoras das Características técnicas e operacionais comuns ao funcionamento das estações repetidoras) obviamente que ela deve  ter outra redacção pois no caso de catrastofe geral não acredito que a ANACOM  ou outra entidade qualquer possa ter alguem disponivel para o efeito

3- Bem, se não me engano, o Carlos Neves já foi dirigente de uma associação, portanto nem preciso lhe dizer como grande parte das associações e colectividades vive, ou melhor, sobrevive, alias, ao aplicar-se a lógica Darwinista do Salomão garanto-lhe que em Portugal o associativismo desaparecia ao outro dia. Tudo começa na educação, civismo, etc. Exemplo: não fosse a boa vontade de alguns sócios da ARLA e nem aqui poderíamos estar a dissertar sobre este tema. Portanto, vamos assentar os pés na Terra e menos a cabeça na Lua e olhar para a realidade social e económica que nos cerca. Por vezes, tenho a nitida impressão que vivemos em Mundos diferentes ou quiça em Universos paralelos.

4 - Não necessito de dizer mais nada, pois alem de tudo, comungo dos receios do Salomão. É basicamente uma questão de organização social e económica e como se concluiu o modelo que defendo, á muito, não acha que o sector privado é a 5º essência do mercado. Reconheço que nos EUA algumas coisas até funcionam, até certo ponto, mas em Portugal e ao que assisto é que os ricos querem única e exclusivamente serem mais ricos e nem lhes passa pela cabeça que a sua riqueza deve incluir o desenvolvimento social dos mais desfavorecidos. O mecenato é quase residual.

5 - Mantenho a mesma opinião anteriormente expressa.

6 - Já repararam que as comunicações digitais desde o 5/95 e portarias anexas, são fortemente incentivadas e nem por isso o radioamadorismo se expandiu muito para esses lados. Nesse aspecto, desde 1995 que o legislador teve essa vertente em consideração. Basicamente um CT2 actualmente pode fazer comunicações digitais em quase todas as bandas, mas nem por isso, se vê um grande desenvolvimento nesse sentido. Portanto mais uma vez aqui nada de novo do que actualmente já não seja considerado.

Por muito estranho que possa parecer esta minha opinião, talvez não fosse má ideia incentivar os mais idosos a virem para o radioamadorismo, pois a demografia aponta cada vez mais nesse sentido, do que no contrario, pelo menos nos países desenvolvidos. Não discordando, mas essa tecla dos mais jovens, já está, na minha opinião, demasiado batida e aqui sim era algo de novo e revolucionário; aconselho vivamente a olharem para as estatísticas pois alguns dos problemas desses cada vez maior numero de cidadão poderia encontrar aqui um excelente passatempo e companhia. 

Conheço muitos radioamadores aposentados que se não fosse o radio já teriam morrido, decerteza.

João Costa
CT1FBF



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