ARLA/CLUSTER: Re: Para nao se falar sempre da mesmas coisasporestas bandas...

Salomao Fresco sal.fresco gmail.com
Sexta-Feira, 10 de Agosto de 2007 - 21:28:23 WEST


Mas ainda melhor é ler a história original!

Tom Sawyer, Huckleberry Finn, As viagens de Gulliver, Moby Dick, A Ilha do
Tesouro, O Conde de Monte Cristo, Os três Mosqueteiros, A colecção completa
das obras de Júlio Verne, etc
São apenas alguns dos exemplares que ornam a minha biblioteca da juventude,
a par com a BD mais famosa do mundo: Tintim (que agora anda envolvida em
polémica), Spirou, Lucky Luke, O jornal mensal "Mundo de Aventuras" etc.


Cumprimentos


Sal

On 8/10/07, Carlos Fonseca - CT1GFQ <ct1gfqgrupos  gmail.com> wrote:
>
> Quem não conhecer a história do TOM SAWYER, que é da minha infancia,
> muitas
> horas perdi eu a ver estes desenhos animados, eu tenho isso em DVD, 49
> episodios !!
>
> heheh
>
> 73's.
> Carlos Fonseca, CT1GFQ
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Rui Mota" <rui.mota  sapo.pt>
> To: "Resumo Noticioso Electrónico ARLA" <cluster  radio-amador.net>
> Sent: Friday, August 10, 2007 7:22 PM
> Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Re: Para nao se falar sempre da mesmas
> coisasporestas bandas...
>
>
> > Boas tardes, caro e estimado colega Guilherme CT2JJB tudo parte de uma
> > educação e não só, da idade quando por exemplo se questiona quem foi Tom
> > Sawyer e muitos outros, a idade não conta o que conta é as pessoa terem
> > conhecimento das coisas à qual tudo isso tem um nome "CULTURA"
> > Cordiais cumprimentos
> > Rui Carlos Mota
> > 73's
> > CT5GOQ
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "CT2JJB" <ct2jjb  gmail.com>
> > To: "Resumo Noticioso Electrónico ARLA" <cluster  radio-amador.net>
> > Sent: Friday, August 10, 2007 2:29 PM
> > Subject: ARLA/CLUSTER: Re: Para nao se falar sempre da mesmas coisas
> > porestas bandas...
> >
> >
> >> Artigo de Nuno Markl - para a geração dos 30
> >>
> >> A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E
> >> está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os
> que
> >> hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa,
> foi
> >> quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele.
> >>
> >> Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele
> >> consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre
> >> descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos
> >> deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em
> >> mandarim.
> >>
> >> Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não
> >> conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói
> >> canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien e Soleil,
> >> combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos
> >> jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu
> Lamborghini
> >> que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o
> >> Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher,
> >> heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era
> às
> >> voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na
> Sic
> >> Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para
> acabar
> >> a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente
> numa
> >> só geração:
> >>
> >> O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer.
> Quem
> >> não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira.
> >> Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a
> >> fazer nada.
> >>
> >> Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não
> >> passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior,
> >> nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que
> >> um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói
> >> quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com
> os
> >> canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.
> >>
> >> Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou
> >> chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma
> >> canção.
> >>
> >> Confesso, senti-me velho...
> >>
> >> Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo
> >> bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo
> >> real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe,
> eles
> >> vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela
> Lara
> >> Croft.
> >>
> >> Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas,
> nunca
> >> andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um
> >> miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e
> fazer
> >> exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer
> >> tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com
> >> nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente.
> >>
> >> No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno"
> >> nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de
> >> terra espalhada por cima não estancasse.
> >>
> >> Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas,
> >> porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na
> altura
> >> aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na
> >> droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num
> >> prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir
> >> para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até
> a
> >> geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E
> >> ainda nos chamavam geração "rasca"...
> >>
> >> Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de
> >> dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar
> >> na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai
> emprestar
> >> o carro. Agora não falta nada aos putos.
> >>
> >> Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para
> >> se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje,
> >> ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
> >>
> >> Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta
> e
> >> ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem
> >> aquela versão da bicicleta.
> >>
> >> Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se
> conseguiu
> >> que 8 em cada dez putos sejam cromos.
> >>
> >> Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava
> >> porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
> >>
> >> É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de
> >> alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.
> >>
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Salomão Fresco
CT2IRJ


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