Re: ARLA/CLUSTER: Notas sobre a organização dos indicativos
ct3fq
ct3fq ct3team.com
Sábado, 28 de Abril de 2007 - 21:37:42 WEST
Boa noite Carlos Mourato,
Bem, se é a ANACOM que decide porque estamos aqui a queimar os nossos parcos
neurónios?
Pois já sei que a ANACOM vai manter o indicativo CT3 e apenas os novos
Amadores é que passam para CR3.
Bem, vou jantar...
Um abraço
73
PS: Quanto a receber dinheiro da Europa, a Martinica também recebe e
ninguém se chateia com isso.
----- Original Message -----
From: "Carlos Mourato" <radiofarol gmail.com>
To: "Resumo Noticioso Electrónico ARLA" <cluster radio-amador.net>
Sent: Saturday, April 28, 2007 9:06 PM
Subject: Re: ARLA/CLUSTER: Notas sobre a organização dos indicativos
Em 28/04/07, ct3fq <ct3fq ct3team.com> escreveu:
>
> Caro Carlos Mourato,
>
> Decidamente,e em alguns pontos , não concordo com a sua visão
> Administrativa
> do País.
> Para já, fica o prefixo CU livre. Para quê?
leia com mais atenção que vai encontrar o seguinte:
Estações especiais, seriam reconhecidas pelo prefixo CU seguido de um numero
a que corresponderia tambem a região,
Depois porque dividir o País em 9 partes? Porque existem 9 números? Ao usar
> todos os nº impede a utilização de indicativos especias para ocasiões
> especiais.
A resposta está dada anteriormente! Recomendo uma leitura mais atenta da
proposta
em 9 partes porque é essa a minha opinião., assim como a sua é de dividir em
3.
Proponho que se divida em apenas 3, Norte, Centro e Sul (afinal o rectangulo
> português não é assim tão grande!) CT1,CT4 e CT2 (assim alguns de vós nem
> precisam de mudar de prefixo) para a classe "A" e concordo consigo sobre a
> distinção de classes com o CR para a "B" e o CQ para a "C"
Isso como eu referi é varrer o lixo para debaixo do tapete
Para ficar tudo como está não vale a pena andar com estas discuções
Como CT3 entenda que não posso concordar que o CT3 seja retirado da
> Madeira e proponho o CQ3 para a classe "C" e o CR3 para a "B" .
E eu tenho que concordar que o CT4 me seja retirado a mim?
É sempre a mesma coisa!...mudar???...mudem os outros!!!
Não se
> esqueça que a Madeira é um País DXCC, geográficamente colocado em África.
> Não é justificação? Pois não, é apenas um desejo...
Como referi já sabia que muitos amadores não queriam mudanças neles
próprios!...A haver mudanças que sejam os outros a mudar...Isso é tipico do
portugues!...tudo bem, mas quando apenas toca aos outros. Por isso vivemos
no marasmo que vivemos.
Quanto à Madeira pertencer à Africa é que eu me admiro, pois pensava que
como recebe tanto dinheiro da Europa pertencia a Portugal e à Europa!...Ou
será que é o DXCC que financia a Madeira???...Com todo o respeito que tenho
pela sua opinião, lembro-lhe que quem faz as regras é a ANACOM e não o DXCC,
por isso pouco me importa que a Madeira pertença à Africa ou à China!...O
que eu escrevi é a minha opinião e apenas isso!
E deixo aos Açoreanos a opinião sobre os seus indicativos.
>
> 73
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Carlos Mourato" <radiofarol gmail.com>
> To: "Resumo Noticioso Electrónico ARLA" <Cluster radio-amador.net>
> Sent: Saturday, April 28, 2007 6:53 PM
> Subject: ARLA/CLUSTER: Notas sobre a organização dos indicativos
>
>
> *
>
> Notas sobre os projectos de alteração da metodologia de atribuição de
> indicativos de estação de amador em Portugal
>
>
> *
>
> Desde à muito tempo que Portugal se encontra afastado da maioria dos
> países
> de perfil desenvolvido, no que diz respeito aos métodos utilizados na
> atribuição de indicativos de estação de amador. Ao longo dos anos,
> assiste-se a uma inércia, por parte dos serviços responsaveis pelo
> assunto,
> enquanto do lado dos amadores se assiste a uma resistencia, só justificada
> pelo bairrismo tipico do portugues, e consequentemente a sua discordancia
> em
> tudo o que é mudança. Isto acontece, porque na realidade todos nós
> concordamos que se deve mudar, mas apenas para os "outros"...É que se nos
> tocam à porta, voltem noutra altura que agora não dá! Perante tais factos,
> é
> lógico, que ano após ano, vamos ficando cada vez mais enfraquecidos e sem
> expressão, até chegar o dia em que a ANACOM simplesmente, toma uma atitude
> drástica, que pode prejudicar a todos, por culpa de alguns, e impõe as
> suas
> regras, independentemente da vontade dos amadores.
> Nos documentos apresentados, que li com alguma atenção, encontrei vontade
> de
> mudança, e acho que uma discussão honesta ponderada, e desintressada,
> sobre
> este assunto é de promover. No entanto devo acrescentar e em minha opinião
> pessoal, que notei algum protecionismo nomeadamente às estações de DX e
> das
> regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Considerem que Madeira e os
> Açores são regiões autonomas e não independentes, (vejam o exemplo das
> Canárias em que os indicativos são iguais aos do continente espanhol,
> diferindo apenas no numero) e como tal devem reger-se exactamente pelas
> leis
> que regem os amadores do continente, e não devem estar abarangidas por
> quaisquer clausulas especiais. O facto dos CU ou dos CT3 serem muito
> cobiçados pelas estações de DX não lhes confere de modo algum um estatuto
> especial, e como tal independentemente de estarem nas regiões autonomas ou
> no continente só teem que cumprir as regras emanadas superiormente e
> dicididas pela entidade nacional que superintende as radiocomunicações, de
> preferencia depois de escutadas as associações representativas dos
> amadores
> nacionais. Assim, e porque não considero os DXrs, mais importantes do que
> os amadores técnicos, ou até mesmo os apenas conversadores, no panorama do
> radioamadorismo nacional, entendo que a legislação, se tiver de alterar
> indicativos, que o faça sem reservas e que não vá preveligiar um punhado
> de
> amadores com alguma justificação inaceitável.
> Não é aceitável por exemplo, a justificação de que um indicativo não deve
> ser alterado, porque é muito conhecido a nivel dos DXrs mundiais, ou que
> não
> se deve atribuir um determinado indicativo, porque alguem pode pensar que
> está na Madeira ou nos Açores. Isso são apenas promenores, e as regras do
> jogo devem ser generalistas, deixando os promenores pra depois.
>
> Indo então ao que interessa, concordo plenamente com a divisão
> administrativa, por números, como acontece na grande maioria dos países,
> o
> que logo à partida facilita a identificação da zona onde o amador está a
> transmitir. Actualmente os numeros dos indicativos pouco ou nada dizem.
> Assim e na minha opinião, Portugal deveria ser dividido em 9 regiões,
> incluindo Madeira e Açores, e a cada região distinta, seria atribuido um
> numero.
>
> Quanto às classes de operador, tambem aqui concordo na generalidade, e a
> identificação das classes seria feita pela segunda letra do prefixo. Como
> tal, e de acordo com as ideias expostas pelos colegas seriam reservadas as
> letras T, R e Q para identificar as classes. Não concordo de modo algum,
> com algumas ideias vindas à discussão, sobre acabar com a diferenciação de
> classes, porque o radioamadorismo não é a banda do cidadão, e como tal
> existem amadores de classes distintas, sendo assim em todo o mundo. Quem
> quiser ter os previlégios de um amador de classe "A", nada o impede de
> evoluir e se propor a exame para alcançar esses previlégios. Passagens
> administrativas devem ser pura e simplesmente banidas.
>
> *Prefixos e classes de operador*
>
> Seriam os seguintes os prefixos atribuidos por classes de operador:
>
> CT amadores da classe "A"
> CR amadores da classe "B"
> CQ amadores da classe "C"
>
> Existe um critério para ter escolhido o CQ para amadores da classe "C",
> que
> se prende com o facto de só poderem operar em VHF e UHF, onde pouco se usa
> fazer uma chamada geral (CQ), e desta forma haver poucas possibilidades de
> uma estação estrangeira poder confundir o indicativo com uma chamada
> geral.
> Os prefixos devem ser seguidos de um numero, que seriam atribuido em
> função
> da região onde se encontra a morada principal da estação, e começará em
> "1".
> e terminará em 9.
>
> O numero "0" é tribuido em casos expecificos, e nunca a um amador
> individual.
>
> As estações repetidoras de fonia, estão operacionais, e devem continuar
> com
> o indicativo que lhes foi atribuido neste caso CQ0XXX.
>
> Estações de associações propunha tambem manter como estão, sendo que
> seriam
> CS1...9, tambem aqui, com a numeração de acordo com a região.
>
> Estações especiais, seriam reconhecidas pelo prefixo CU seguido de um
> numero
> a que corresponderia tambem a região,
>
> Estações de radiobalizas devidiam-se em 2 grupos, sendo umas sob a
> responsabilidade nacional e objecto de legislação nacional, e as outras,
> no
> ambito da IARU, e sob a cordenação desta entidade.
> As primeiras, seriam da responsabilidade de associações,e seria atribuido
> o
> prefixo de CS0, seguido do sufixo da associação e ainda /B no final. Por
> exemplo CS0RLA/B.
> As outras, seriam da responsabilidade de um grupo de amadores, ou grupo de
> associações, (aqui entra uma entidade nova até ao momento, que é um grupo
> de associações, como por exemplo uma federação) montadas de acordo com as
> regras sugeridas pela IARU, e sob orientação desta entidade.
> A estações radiobalizas deste segundo grupo, seria atribuido o indicativo
> de CT0X, CT0XX, ou ainda CT0XXX. O sufixo destes BEACONS seria dado de
> acordo com a região onde estão instalados, e neste caso não seria o
> numero
> mas sim o sufixo que os identificaria. Assim, por exemplo, na Madeira
> seria
> CT0M, ou CT0MD, ou ainda CT0MDR. Nos Açores seria, CT0AZ no Minho CT0MI,
> etc...
> Indicativos como CT0SIX, ou CT0TWO, seriam exclusivo desta classe de
> BEACONS.
> Beacons como os da rede mundial da IARU, seriam atenciosamente analizados
> antes de lhes ser atribuido um indicativo.
>
> *Regiões Administrativas*
>
> A divisão administrativa, para efeitos de atribuição de indicativos,
> deveria
> ser feita de modo a facilitar a identificação das estações, e deviam ser
> exactamente 9.
>
> Assim teriamos a seguinte divisão:
> **
>
> Minho,
> Trás-os-Montes e Alto Douro, incluindo zona do grande Porto
> Beiras
> Extremadura
> Lisboa e Vale do Tejo, incluindo Ribatejo
> Alentejo
> Algarve
> Madeira
> Açores
>
> A cada uma destas regiões seria atribuido um numero, e seria esse numero
> que
> constaria a seguir ao prefixo da estação. Se por exemplo, e isto é apenas
> um
> exemplo, seguissemos os critérios dos EAs, teriamos a sguinte divisão:
>
> *Numeração por Região Administrativa*
>
> CT/CR/CQ 1 para Minho
> CT/CR/CQ 2 para Trás-os-Montes/Alto Douro/Porto
> CT/CR/CQ 3 para Beiras
> CT/CR/CQ 4 para Extremadura
> CT/CR/CQ 5 para Lisboa e vale do Tejo incluindo Ribatejo
> CT/CR/CQ 6 para Alentejo
> CT/CR/CQ 7 para Algarve
> CT/CR/CQ 8 para Madeira (vejam como ficam iguais aos "Canários" rsrsrs!)
> CT/CR/CQ 9 para os Açores
>
> Na minha opinião, esta seria a forma mais correcta de organizar os
> indicativos das estações de amador em Portugal, de uma forma isenta, e sem
> preveligiar nem prejudicar ninguem, dando ao formato, um aspecto
> internacional e que permitiria, uma identificação mais pormenorizada da
> estação correspondente, no que toca ao tipo de estação, à sua localização,
> e
> à classe do seu operador.
> Claro que todos sabemos que muita gente oferece forte resistencia à
> mudança
> de indicativo , e isso é normal, pois tambem eu gosto muito do "meu" CT4RK
> que já tenho à 32 anos, mas que abdico dele se for para melhorar o
> sistema.
> O critério de atribuição do sufixo seria, e como já foi dito por outro
> colega, pela antiguidade, começando para cada numero (região) em AA e
> terminando em ZZZ . Neste caso, os indicativos de 3 letras seriam muito
> menos, visto que os indicativos com 2 letras, AA a ZZ, poderiam coexistir
> mudando apenas o numero regional, como por exemplo CT4RK e CT7RK. Só não
> poderiam existir era prefixos diferentes, com o mesmo numero e sufixo,
> isto,
> porque por exemplo a atribuição de um indicativo como CQ3AA, implicaria
> de
> imediato a reserva de CR3AA e CT3AA, ao colega, para no caso de subir de
> categoria , lhe ser automaticamente atribuido o novo prefixo. Assim sendo,
> existiriam muitissimos mais indicativos disponiveis para atribuir, e
> lembrem-se que as 3 letras daqui a uns tempos esgotam-se, já vai no
> JQ...Outra hipotese seria a de manter o mesmo indicativo e alterar apenas
> o
> numero, opção esta que me parece um pouco como "deitar o lixo para trás da
> porta"
> É lógico, que uma alteração tão profunda a nivel de indicativos vai
> "agitar
> as aguas" a nivel mundial, mas temos mesmo que contar com isso, e quanto
> mais tarde pior fica, Hoje com a internet é muito mais facil a divulgação
> mundial de tal mudança, e muito rápidamente por todo o planeta a noticia
> estaria espalhada. Está nas nossas mãos a mudança radical, criteriosa, e
> com sentido de futuro, ou então encostamo-nos à sombra, e esperemos que a
> vontade de fazer algo inovador passe, e continua tudo no mesmo marasmo de
> sempre, com tudo "atrabalhacado", sem jeito nenhum, feito à portuguesa em
> cima do joelho, provisório/definitivo, etc!!!..Está nas nossas mãos
> escolher!!!!
>
> Espero ter contribuido para mais umas ideias inovadoras, e mais uns pontos
> de discução salutar e troca de ideias sobre este dificil problema que nos
> afecta a todos e que piora com o passar do tempo.
>
> Quero deixar claro e para terminar, que o que acabei de escrever é a minha
> opinião individual, de minha autoria, sem qualquer pretensionismos, e em
> nada se pode identificar o que aqui escrevi, com alguma opinião formada
> pelos associados da ARLA,
> No entanto, se os associados da ARLA, comungarem das ideias aqui
> apresentadas, e depois de legalmente aceite pelos sócios, estas ideias
> podem
> no futuro fazer parte da opinião da Associação de Radioamadores do Litoral
> Alentejano.
>
> com os meus melhores 73
>
> Carlos Mourato
> CT4RK
>
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>
>
>
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