[ARLA/CLUSTER]: Para o Carlos Mourato e Sérgio Matias
ct3fq
ct3fq ct3team.com
Sexta-Feira, 27 de Abril de 2007 - 20:18:25 WEST
Boa tarde Carlos e Sérgio,
Primeiro - peço desculpa pelo comentário sobre a diarreia mental mas
mantenho tudo o resto. O radioamador em questão faz-me sempre perder a
calma e o bom senso.
Mas voltando ao assunto das ilegalidades, acha justo que alguém ouse
chamar a atenção de um radioamador quando?:
1 - Possui um echolink ilegal em 145.5??MHz! Ponto parágrafo;
2 - Todos os repetidores de VHF da Madeira não têm tom de protecção, nem
a exigida identificação de 10/10 minutos - e mais - nem o sufixo do
indicativo começa com "V" (como está internamente regulamentado pela
ANACOM). Aqui, diga-se, a culpa é da ANACOM! Ponto Parágrafo;
3 - Os Nodes digitais de packet da ARRM nem indicativos licenciados
têm! Ponto parágrafo;
4 - E quando durante mais de uma década os repetidores da ARRM estiveram
linkados (ilegais???) numa frequência de UHF fora da Banda de Amador
(445MHz)- Alias foi o tal colega que fez a "recomendação" que foi o
responsável pelo referido link. Ponto parágrafo.
Porque é que um dirigente duma Associação com telhados de vidro vem dar
lições de legalidade a um pobre utente da classe C? Brincamos? Então
existem ilegalidade para uns e não para outros?
Caro Mourato e Sérgio, ninguém nasceu ontem, e é claro que esta
"recomendação" foi uma especie de ameaça ao referido radioamador.
Sabe qual é o problema disto tudo Mourato? O problema é que os
portugueses deste país passam a vida a falar dos outros e a não fazer
nada, e aqueles que fazem, levam nos couratos que é para aprenderem a
estarem quietos. Quer exemplos da inércia?
Vi e li, neste mesmo mail-list, da ARLA dois colegas com propostas de
alteração de prefixos de indicativos mas que ficaram a falar sozinhos.
Alguém discordou? Alguém concordou?
Vi e li , neste mesmo mail-list, sobre a legalidade ou ilegalidade dos
"echolinks". Que conclusões?
Vi e li , neste mesmo mail-list, discussões sobre a velha e nova
legislação. Que resultados?
Vi e li, neste mesmo mail-list, que o mail com mais adesão e
concordância obteve foi o dos selos (Sim, eu também votei). Porquê?
Porque o tal projecto dos selos não dá muito trabalho e não fere
susceptibilidades!
Caro Carlos Mourato tenho 45 anos, e finalmente aprendi que neste País
as coisas só se resolvem com murros na mesa e por isso não me peça bom
senso.
Um abraço da Região mais democrata do País.
CT3FQ
Carlos Neves
Sérgio Matias wrote:
>Olá a todos.
>De facto, o que está legislado é o que o colega Carlos Mourato acaba de
>afirmar.
>
>No entanto, surgiu-me uma dúvida após ler a seguinte frase:
>
>"(...) a ANACOM entende que a transmissão das estações que usam os
>repetidores é na frequência de saída e não a de entrada(...)"
>
>A minha análise diz-me que, o radioamador de classe C que é escutado através
>de um repetidor (estação repetidora automática) cuja saída é em 438 MHz,
>está a efectuar a sua transmissão em 431 Mhz, dentro da sua faixa permitida,
>logo legalmente.
>
>Após ler a legislação não encontrei base legal para a frase acima exposta,
>podendo existir aqui uma espécie de vazio legal? Esta é a minha dúvida.
>
>Da mesma forma, pedia alguma contenção ao colega Carlos Neves, no que
>respeita ao tom do seu último comentário.
>
>Cumprimentos,
>
>--
>Sérgio Matias, CT2HMN
>
>
>-----Mensagem original-----
>
>Caro colega Carlos Neves!
>Se ler a dita portaria, com atenção talvez chegue à conclusão que afinal os
>colegas da classe "C", na realidade não podem operar repetidores de amador
>em UHF, (e satélites tambem não) porque de acordo com as novas regras, estes
>situam-se numa frequencia acima de 435MHz, a só é permitido à classe "C" ir
>até aos 435MHz.
>Como tal, na minha opinião, o dirigente da ARRM tem toda a razão e não
>merece um comentário com a dureza que o colega se lhe dirigiu. Poderá dizer
>que a entrada dos repetidores se situa abaixo dos 435MHz e tem razão. No
>entanto a frequencia dos repetidores é sempre considerada como sendo a de
>saída, e como tal a ANACOM entende que a transmissão das estações que usam
>os repetidores é na frequencia de saída e não a de entrada. Assim sendo as
>estações da classe "C" não podem usar os repetidores de UHF.
>Se o colega tiver outra opinião gostaria que a debatesse academicamente aqui
>para que se esclareça este assunto, pois poderei estar equivocado em algum
>ponto.
>
>
>Abaixo segue o que está escrito na portaria 322/95*
>
>1.º - As faixas de frequências e respectivas classes de emissão autorizadas
>para cada categoria de amador são as seguintes:
>
>1.1 - Amadores da categoria C.
>
>Faixas de frequências / Classes de emissão
>
>144.000 MHz - 145.800 MHz ...........A3E,F3E, G3E, J3E, J8E, R3E.
>432.000 MHz - 435.000 MHz ...........A3E,F3E, G3E, J3E, J8E, R3E.
>
>
>73 de CT4RK
>
>Em 27/04/07, Carlos Neves (CT3FQ) <ct3fq ct3team.com> escreveu:
>
>
>>Como no Continente dizem: Já chegamos à Madeira? Inacreditável...só
>>pode ser anedota! Ao que chegamos...
>>
>>Dirigentes da ARRM - Associação de Radioamadores da Madeira
>>recomendaram aos CT3 da classe C não utilizarem o repetidor de UHF do
>>Funchal, por ser ilegal à classe C operar em UHF.
>>
>>Confesso que quando ouvi isto fiquei momentaneamente bloqueado, pois
>>o meu cérebro recusava-se a assimilar tamanha atrocidade.
>>
>>Desculpem os termos, mas isto só pode ser diarreia mental! E por ser
>>uma questão de saúde pública, recomendo ao Sr. dirigente da ARRM
>>dois comprimidos de IMODIUM antes das refeições e a leitura da
>>portaria
>>322/95 de 17 de Abril.
>>
>>Carlos Neves
>>CT3FQ
>>
>>
>
>
>_______________________________________________
>CLUSTER mailing list
>CLUSTER radio-amador.net
>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster
>
>__________ NOD32 2221 (20070426) Information __________
>
>This message was checked by NOD32 antivirus system.
>http://www.eset.com
>
>
>
>__________ NOD32 2221 (20070426) Information __________
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>
>
>
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