<div dir="auto">Muito interessante. Pode mandar umas fotos da antena?<div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Parabens</div></div><br><div class="gmail_quote"><div dir="ltr" class="gmail_attr">A domingo, 8 de mar de 2020, 22:53, Miguel Andrade &lt;<a href="mailto:ct1etl@gmail.com">ct1etl@gmail.com</a>&gt; escreveu:<br></div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div lang="PT" link="#0563C1" vlink="#954F72"><div class="m_-357377570333289579WordSection1"><p class="MsoNormal">Caros colegas,<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal"><u></u> <u></u></p><p class="MsoNormal">Sempre defendi que em frequências inferiores à faixa dos 80 metros as exigências técnicas de uma estação assumiam outro patamar… e não era somente pelas dimensões das antenas que se revelassem minimamente eficientes.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Sempre li (e comprovei na realidade) que uma estação apta para prestações aceitáveis nos 160 metros teria que se munir de uma antena para receção e outra para emissão, sendo que cada uma delas deveria ser concebida e pensada para assegurar um bom serviço na respetiva função. Certamente alguns colegas lembrar-se-ão de me terem escutado em emissão a defender estes pontos de vista ou, em conversas sobre o assunto, até mesmo pessoalmente quando veio a propósito debitar conhecidas teorias sobre as dimensões mínimas, tipologias e até as alturas mínimas em relação ao solo das antenas mais adequadas.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Não é que seja um especialista na “top band”, com resultados comprovados (entenda-se países alcançados), em Ondas Médias, mas tenho lido alguma coisa e só não conquistei mais feitos por não ser (ainda) proprietário do terreno com as dimensões mais adequadas.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Ainda assim tive os meus momentos de “glória” e já operei com antenas bem dimensionadas… com algum engenho e criatividade, pois as mesmas nunca estiveram à altura mínima necessária para um real bom desempenho.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Abreviando, porque a malta aqui no fórum não gosta nem consegue ler muita prosa, a grande surpresa estava aí ao virar da esquina.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">No passado Sábado, dia 29-02-2020, terminava o costumeiro QSO nos 160 metros, conquistado para a tradição pelos esforços meritórios do nosso ilustre Agnelo (CT1DVU), quando, por mera brincadeira e sem acreditar que me escutassem, lá disparei o meu indicativo.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Qual não foi o meu espanto quando o meu prezado amigo Ramos (CT7AGE) me responde, lá da distante e charmosa Albergaria a Velha.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">O que aconteceu não poderia estar mais longe de acontecer, pois era o antagonismo completo da minha experiência anterior e das teorias propagadas ”aos 7 ventos” para quem me quisesse escutar.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Não é que essas teoria e aminha experiência anterior estejam de forma alguma longe da realidade, mas a propagação dos sinais sim; nessa noite estava louca!<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Senão vejamos.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">A minha modesta estação, acabadinha de repousar uma sessão de JT65 e quejandos noutra faixa de frequências muito mais elevada (40 metros) estava regulada para os 25 Watts de pico… e assim ficara por distração.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">E a famosa antena?<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">A antena propriamente dia está no “estaleiro” em manutenção, até que o final de Maio traga alguma alegria aos dias de Primavera e disponibilidade para ser de novo operacionalizada, pelo que estava a operar com o chamado fio-de-recurso-só-para-escuta, mas conhecido com o cognome “o provisório”.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Como características desta fantástica antena temos simplesmente pouco mais de 7 metros de fio de cobre (nem tão-pouco faço uma ideia  rigorosa da medida), estendido a cerca de 1 metro e qualquer coisa do chão, embora nalguns pontos chegará porventura próximo dos 2 metros.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">É claro que está alimentado por um robusto sintonizador automático que faz a ponte ente a linha de transmissão e o dito cujo.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Ainda assim foi um QSO muito confortável, no qual recebi sempre o colega Ramos com sinais superiores a 9+30 (desculpem-me, os mais puritanos, pela escala utilizada, mas era o que o mostrador do rádio apresentava)… sem qualquer amplificação do sinal de receção!<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Esta crónica significa que devemos todos atirarmo-nos com confiança para o habitual QSO das 22:00 em 160 metros, mesmo que nossa antena seja a parte metálica de uma chave de fendas no outro extremo do cabo coaxial?<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Não!... nem em FT8!<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">O que se passou foi um situação excecional, pelo que vos aconselho alguma prudência e moderação no entusiasmo.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">De volta a Lisboa (sim o QSO teve lugar na “Terra Prometida”, em IM58ob) eis que este arrojado aventureiro resolve dar mais um “arzinho de sua graça” à boleia de outra lufada de “boa propagação” e vamos a isto que se faz tarde.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Aproveitando o QSO habitual com a distintas presenças em emissão das estações CT1DVU operada pelo nosso ilustre Agnelo, CT1EOD, operada pelo desconhecido para mim mas simpático Bruno, CT7AGE operada pelo meu eterno salvador e amigo Ramos e CU2BD (erradamente apelidada por mim de início com o indicativo trocado CU2VD), operada por outro eminente mas (ainda) desconhecido para mim, o nosso colega Filipe, lá chamei eu de novo, desta vez do alto da minha fantástica antena “L” de comprimento total a rondar 1/8 de onda para a faixa em causa.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Como é evidente e espectável, os resultados foram dececionantes.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">O colega Agnelo só me conseguir (finalmente) receber quando se apercebeu que a minha antena atual tem de facto 1/3 do elemento irradiante em polarização vertical e comutou a receção para a mesma polarização… artes de quem tem uma estação digna desse nome para operar em Onda Média.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Mais relatos se seguirão a este, uma vez que apesar do fracasso da minha emissão e sobretudo receção desta passada sexta-feira, mesmo antes de voltar a ter uma estação de OM operacional, tentarei surpreende-los em dias de boa propagação.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">A terminar, chamo a vossa atenção para as imagens anexas.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Eis como se apresenta habitualmente a minha receção em 160 metros durante o dia, pois à noite piora.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Meu prezado colega Filipe; como é que queria que vos pudesse escutar nestas condições? Muito fez a fantástica estação do meu amigo, sobretudo com o desvanecimento que se verificou.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Espero voltar a comunicar-me convosco na banda mágica e em breve. Uma certeza porém eu tenho, não será certamente a partir dos meus estúdios na capital do império.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Saudações amigas e desculpem-me este texto com um número de páginas digno de uma lista telefónica (se é que têm idade para se recordarem do que isso era).   <u></u><u></u></p><p class="MsoNormal"><u></u> <u></u></p><p class="MsoNormal">P.s.  Infelizmente não cabe aqui, pela dimensão do ficheiro, um “filme de terror” como a cascata do rádio em bonitas configurações geométricas acompanhadas de uma cacofonia de sons guturais, gritos, apitos, roncos, grunhidos, bramidos, silvos, fragores… e outros horrores que se presenciam diariamente nos 80 metros e abaixo.<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal">Como é adorável viver na cidade!!!!<u></u><u></u></p><p class="MsoNormal"><u></u> <u></u></p><p class="MsoNormal"><u></u> <u></u></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:&quot;Tahoma&quot;,sans-serif">Um abraço e...<u></u><u></u></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:&quot;Tahoma&quot;,sans-serif"><u></u> <u></u></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:&quot;Tahoma&quot;,sans-serif">73 de Miguel Andrade (CT1ETL)<u></u><u></u></span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.0pt;font-family:&quot;Tahoma&quot;,sans-serif">IM58js  CQ Zone 14   ITU Zone 37<u></u><u></u></span></p><p class="MsoNormal"><a href="http://www.qrz.com/db/CT1ETL" target="_blank" rel="noreferrer"><span style="font-size:10.0pt;font-family:&quot;Tahoma&quot;,sans-serif;color:#0563c1">www.qrz.com/db/CT1ETL</span></a><span style="font-size:10.0pt;font-family:&quot;Tahoma&quot;,sans-serif"><u></u><u></u></span></p><p class="MsoNormal"><u></u> <u></u></p></div></div>______________________________________________________________<br>
Esta mensagem é da exclusiva responsabilidade<br>
do seu autor e não representa nem vincula a posição <br>
da  ARLA - Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano<br>
_______________________________________________<br>
CLUSTER mailing list<br>
<a href="mailto:CLUSTER@radio-amador.net" target="_blank" rel="noreferrer">CLUSTER@radio-amador.net</a><br>
<a href="http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster" rel="noreferrer noreferrer" target="_blank">http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster</a><br>
</blockquote></div>