<html>
<head>
<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=UTF-8">
</head>
<body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
<p>Seria mais correcto escrever:</p>
<p>"Uma fonte de rádio misteriosa localizada numa galáxia a 500
milhões de anos-luz da Terra ESTAVA a pulsar com um ciclo de 16
dias, (...)".</p>
<p>Não resisti a este preciosismo. :)</p>
<p>73 de CT7AFR, Emmanuel.<br>
<a class="moz-txt-link-freetext" href="http://www.airlomba.net/radio/">http://www.airlomba.net/radio/</a></p>
<p><br>
</p>
<div class="moz-cite-prefix">On 2/11/20 10:00 AM, João Costa >
CT1FBF wrote:<br>
</div>
<blockquote type="cite"
cite="mid:CACvD8qBeTF9j_ia_CTL=pWGmV6iOpqfJovisNzuhnQuc-qSVAA@mail.gmail.com">
<pre class="moz-quote-pre" wrap="">Por dn.pt
Uma fonte de rádio misteriosa localizada numa galáxia a 500 milhões de
anos-luz da Terra está a pulsar com um ciclo de 16 dias, como um
relógio, de acordo com um novo estudo revelado pela Vice. Isto marca a
primeira vez que os cientistas detetam periodicidade nesses sinais,
conhecidos como FRBs (Fast Radio Bursts, algo que pode ser traduzido
livremente por Explosões Rápidas de Rádio), e é um passo importante
para perceber as suas origens.
Os FRBs são um dos quebra-cabeças mais tentadores que o universo
lançou aos cientistas nos últimos anos. Detectados pela primeira vez
em 2007, essas poderosas explosões de rádio são produzidas por fontes
energéticas - embora ninguém saiba ao certo quais podem ser. Os FRBs
também são intrigantes porque tanto podem ser pontuais como
repetitivos, o que significa que algumas explosões aparecem apenas uma
vez numa determinada parte do céu enquanto outras emitem vários
flashes para a Terra.
Até agora, os sinais dessas repetidas explosões pareciam um tanto
aleatórios e discordantes no tempo. Mas isso mudou no ano passado,
quando um grupo canadiano que se tem dedicado a observar e estudar FRB
descobriu que um repetidor chamado FRB 180916.J0158 + 65 tinha uma
cadência regular.
A equipa CHIME/FRB (sigla de Canadian Hydrogen Intensity Mapping
Experiment Fast Radio Burst Project) acompanhou a repetição entre
setembro de 2018 e outubro de 2019 usando o radiotelescópio CHIME,
localizado na Colúmbia Britânica. Durante esse período, as explosões
foram agrupadas num período de quatro dias e pareciam desligar-se
pelos doze dias seguintes, por um ciclo total de cerca de 16 dias.
"A descoberta de uma periodicidade de 16,35 dias numa FRB repetida é
uma pista importante para a natureza desse objeto."
Alguns ciclos não produziram explosões visíveis, mas todos os que
foram sincronizados foram-no nos mesmos intervalos de 16 dias.
"Concluímos que esta é a primeira periodicidade detetada de qualquer
tipo numa fonte FRB", disse a equipa, num artigo publicado no final de
janeiro. "A descoberta de uma periodicidade de 16,35 dias numa FRB
repetida é uma pista importante para a natureza desse objeto."
Recentemente, os cientistas rastrearam esse FRB especifico numa
galáxia chamada SDSS J015800.28 + 654253.0, que fica a 500 milhões de
anos-luz da Terra. Pode parecer uma grande distância mas o FRB
180916.J0158 + 65 é realmente o FRB mais próximo já detetado. Só que,
sabendo-se onde este FRB está, não se sabe exatamente o que é e como é
gerado.
A equipa da CHIME/FRB espera encontrar padrões semelhantes no punhado
de explosões repetidas já conhecidas para ver se esses ciclos são
comuns. Os pesquisadores também planeiam manter um olhar atento ao FRB
180916.J0158 + 6 enquanto estiver ativo, a fim de detetar outros
detalhes que possam apontar para a sua identidade.
Os FRBs confundem os cientistas há mais de uma década. Contudo, novos
projetos como o CHIME/FRB vão revelando todos os anos novos detalhes
sobre o fenómeno. Embora ainda não se saiba o que emite esses sinais
bizarros, a descoberta de um FRB com um ritmo claro fornece uma
vantagem significativa para os cientistas seguirem.
</pre>
<br>
<fieldset class="mimeAttachmentHeader"></fieldset>
<pre class="moz-quote-pre" wrap="">______________________________________________________________
Esta mensagem é da exclusiva responsabilidade
do seu autor e não representa nem vincula a posição
da ARLA - Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano
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</pre>
</blockquote>
</body>
</html>