<div dir="auto"><div><br><br><div class="gmail_quote"><div dir="ltr" class="gmail_attr">A seg, 3/02/2020, 20:55, António Duarte Bebiano <<a href="mailto:ct1cpp@gmail.com">ct1cpp@gmail.com</a>> escreveu:<br></div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex"><div dir="ltr"><font color="#000000" face="Times New Roman" size="3">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Caros e ilustres colegas, boa noite.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Existem profundas diferenças entre modernização e reinvenção
por um lado, e evolução técnico-científica, por outro.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">A fachada de um edifício antigo pode ser modernizada/reinventada
de um dia para o outro. A minha forma de vestir pode passar de antiga a moderna,
decorridos excassos minutos. </font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Sendo o radioamadorismo uma ciência, não me parece fazer
sentido falar-se na sua modernização. As ciências não se modernizam, evoluem! A
passagem do AM para o SSB não foi uma modernidade. As diferenças entre o CW e o
FT8, são o produto de uma profunda evolução técnico-científica, considerando
todos os fatores associados ao método-científico.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Pensar-se que o radioamadorismo necessita de se
transfigurar, vestindo novas vestes, para que de um dia para o outro passe de
obsuleto a moderno, tratando de uma ciência, isso não existe.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><div style="margin:0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri"><font size="4"><font color="#000000">Não posso estar mais de acordo com a necessidade de um excelente
marketing para recurtar gente nova. Todavia é necessário concretizar, de forma
muito clara, como é que isso se faz! </font></font></font></div><div style="margin:0cm 0cm 10pt"><font face="Calibri"><font size="4"><font color="#000000">Como disse no meu primeiro post,<span> </span></font><font color="#000000">esse recrutamento não se fará por via de uma
disputa entre o que os jovens conseguem com os seus smatphones e aquilo que os
radioamadores conseguem com as suas estações. Disse isto porque todos os dias
escuto colegas a dizer que muitos radioamadores deixaram a rádio porque estão
na internet e que os jovens preferem a internet porque têm o mundo a seus pés,
o que não conseguem na rádio. Por outras palavras, comparam, pondo dentro do
mesmo saco a vertente lúdica com a técnica. Claro que num contexto recriativo, esta
última sairá sempre a perder. Quis realçar que a abordagem não pode ser esta.</font></font></font></div><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">O que eu proponho é o seguinte:</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><div style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Fazer-se um mapa do que é o radiamadorismo, ou seja, quais
as suas grandes áreas de interesse técnico-ciêntifico. Como sabemos são imensas
e todas eleas muito interessantes. </font></div><div style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">De seguida, definir-se claramente qual o
estado da arte em que cada uma delas se encontra e procurar evidenciar qual o
obetivo a alcançar, a evolução pretendida, qual a melhor estratégia, qual o percurso desejável para a cada uma delas.</font></div><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Um bom universo de recrutamente poderá começar por ser feito
junto dos estudantes na área das engenharias, por exemplo. </font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Em suma, a meu ver é necessário identificar o alvo de
recrutamento, a identificação clara das áreas técnico-científicas
tendencialmente mais apelativas para estes jovens, captar o seu interesse e
perceber se de facto têm algo a dar ao radioamadorismo e à comunidade. Tudo
isto deverá ser embrulhado numa boa técnica de marketing e já agora, adequar a
legislação portuguesa a esta estratégia.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">73 – Duarte – CT1CPP</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="3">
</font><br><br>domingo, 2 de Fevereiro de 2020 às 10:45:25 UTC, António Duarte Bebiano escreveu:<blockquote class="gmail_quote" style="margin:0px 0px 0px 0.8ex;padding-left:1ex;border-left-color:rgb(204,204,204);border-left-width:1px;border-left-style:solid"><div dir="ltr"><font color="#000000" face="Times New Roman" size="3">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Ilustres colegas, bom dia!</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Existe uma clara perceção de que
o radioamadorismo em Portugal e um pouco por todo o mundo, salvo raríssimas
exceções, está em declínio, no que ao número de radioamadores diz respeito.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Aparenta não ser atrativo para os
jovens do séc. XXI, nascidos já nesta maravilhosa era digital. A continuar
assim, por volta de 2050, poderá vir a ter uma expressão meramente residual. Neste
momento não pretendo abordar aqui o problema da legislação portuguesa, no que à
categoria 3 diz respeito. Sobre esta questão em concreto, é pacífico que urge
encontrar uma solução para o problema, o qual constituiu mais uma acha para a
fogueira do declínio em causa.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000"><font face="Calibri"><font size="4"><b><u><span style="line-height:115%">Posto isto, coloca-se
a seguinte pergunta</span></u></b><b><span style="line-height:115%">:</span></b></font></font></font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000"><font face="Calibri"><font size="4"><i><u><span style="line-height:115%">O que fazer em
Portugal e no mundo para atrair sangue novo para o radioamadorismo</span></u></i><i><span style="line-height:115%">? </span></i></font></font></font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">A resposta/discurso corrente alega
a necessidade de repensar o radioamadorismo, ou seja, um novo paradigma para as
comunicações de amador. Segundo esse linha, não faz sentido mostrar a um jovem,
a beleza fascinante de um contacto em HF, onde dois amadores se deliciam a
conversar (e só pode falar um de cada vez), envoltos num enorme QRM. Já nem vale
a pena falar da parafernália de equipamentos e antenas necessárias para o
efeito, do seu custo, das dificuldades de montagem, do espaço que ocupam e da
chatice que causam à vizinhança.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Se um jovem sentado no carro do
seu pai, a viajar a 150 km por hora, em qualquer lugar, com um smartphone na
mão, consegue estar em contacto com cinco amigos, em cinco continentes
diferentes, com imagem, som, texto, tudo em alta definição, a 5G (sem
necessitar de estudar para fazer exame de amador), então o que é que o
radioamadorismo terá de fazer para competir com toda esta tecnologia de
comunicação que fascina qualquer jovem? Ou seja, como é que vamos arrancar o jovem
desse paraíso e trazê-lo para o radioamadorismo?</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Do meu ponto de vista, a primeira
coisa a fazer é mudar os termos desta abordagem, a qual já vai sendo um
clássico e que me parece profundamente errada. </font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">O radioamadorismo e as
comunicações de amador não têm nada a ver com a história do jovem do carro
(discurso corrente). Daqui a seis meses a Aplle fabricará um novo smatfhone,
mais evoluído que o anterior, a Microsoft, a Google, o FB e outras tecnológicas
produzirão softwares mais evoluídos e apelativos, as operadoras de internet
oferecerão uma maior cobertura de rede, maior velocidade e largura de banda e
assim por diante. O jovem apenas terá de pedir ao pai para lhe comprar o novo modelo
de smartphone, atualizar o contrato de fornecimento de internet e fazer o
download dos novos softwares. Não sabe quais são os princípios de funcionamento
do telemóvel, não sabe como funciona a rede de internet, não faz ideia do tipo
de ferramenteas que foram utilzadas para a criação dos softwares, nem lhe
interessa saber! </font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Querer-se um novo paradigma para
o radioamadorismo, pretendendo-se que este ofereça um modelo de comunicação com
uma atratividade superior aquela que o jovem dispõe no seu smartphone, de modo
a que ele se convença que o radioamadorismo é mais interessante, útil e eficaz,
desculpem-me mas o radioamadorismo não compete com a internet, os smartphones,
os computadores e respetivos softwares/aplicaçãoes de comunicação. É caso para
dizer, cada macaco no seu galho.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font face="Calibri"><font size="4"><font color="#000000">Dizer-se também que os
radioamadores estão envelhecidos na idade isso começa a ser uma evidência.
Todavia, quanto ao seu saber técnico e atualidade tecnológica, bem quanto ao melhor
rumo e estratégia para o futuro do radioamadorismo,<span> </span></font><font color="#000000">estão perfeitamente à altura dos desafios e
têm muito a ensinar aos poucos jovens que vão chegando, assim eles sejam
humildes e queiram aprender, ao contrádio do por vezes se quer fazer crer.</font></font></font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><b><font face="Calibri"><font size="4"><u><font color="#000000">Querer-se reinventar o radioamadorismo, isso não existe</font></u><font color="#000000">!</font></font></font></b></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">O radioamadorismo é como um
edifício, assente num conjunto de pilares fundamentais, os quais têm em comum o
estudo, a experimentação, o desenvolvimento de técnicas, de equipamentos e
acessórios que contribuem para o desenvolvimento das comunicações rádio (hobby
técnico). Os pilares aos quais me refiro são o espetro radioalétrico, a
propagação, as antenas, a emissão de RF, a operação de satélites, a TV de
amador, a relexão lunar, a eletrónica (reparação, construção e modificação de
equipamentos de rádios e respetivos acessórios), o desenvolvimento de softwares
de comunicações e afins, e toda uma habilidade e conhecimentos técnicos variados
aplicados na montagem de uma estação e sua respetiva operação, considerando,
entre outras, as técnicas de operação em concurso. Não faço ideia o que
significa reinventar isto?</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Então fará sentido dizer-se que o
radioamadorismo necessita de se modernizar a fim de concorrer com a magia do
smatphone, e do computador ligado à internet e desse modo conseguir recrutar o
nosso jovem?</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">Quando se pergunta o que é que o
radioamadorismo tem para oferecer aos jovens, eu acho que se deverá perguntar
sim, o que é que os jovens têm para oferecer ao radioamadorismo?</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">É importante captar o interesse
dos jovens para as magias sim, associadas às diversas áreas científicas que
integram o radioamadorismo e fazer-lhes sentir que o seu contributo pode ser
importante e que tal constitui uma fonte de satisfação pessoal.</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font face="Calibri"><font size="4"><font color="#000000">Deve-lhes ser perguntado se terão
interesse pelo estudo e construção de antenas, pela física solar/propagação,
pelo desenvolvimento de softwares de modo a tornar o FT8 obsuleto, isto
meramente a título de exemplo. Todas as áreas do radioamadorismo têm um grau de
complexidade bastante elevado, são em grande número e bastante diferenciadas.
Cada uma delas está num estado da arte em que se encontra e em todas elas é
preciso avançar na produção de conhecimento. Falar-se em reinventar o radioamadorismo,
em modernizá-lo, <span> </span></font><font color="#000000">parece-me um discurso
estranho!!! </font></font></font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">O radioamadorismo necessita de
jovens com conhecimento, com vontade de aprender, mas também com valores éticos
e morais. </font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font face="Calibri"><font size="4"><font color="#000000">E nos entretantos, porque também
existem outras coisas diferentes do radioamadorismo, <span> </span></font><font color="#000000">porque não continuarmos a brincar e a
comunicar com os nossos smartphones e computadores ligados à internet? </font></font></font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="4">
</font><p style="margin:0cm 0cm 10pt;text-align:justify"><font color="#000000" face="Calibri" size="4">73 – Duarte – CT1CPP</font></p><font color="#000000" face="Times New Roman" size="3">
</font></div></blockquote></div>
<p></p>
-- <br>
-- <br>
Para mais informações/opções visite o site, e edite a sua conta:<br>
<a href="http://groups.google.com/group/ct-comunicacoes-e-tecnologias?hl=en?hl=pt-PT" target="_blank" rel="noreferrer">http://groups.google.com/group/ct-comunicacoes-e-tecnologias?hl=en?hl=pt-PT</a><br>
<br>
--- <br>
Recebeu esta mensagem porque subscreveu ao grupo "CT-Comunicações e Tecnologias" do Grupos do Google.<br>
Para anular a subscrição deste grupo e parar de receber emails do mesmo, envie um email para <a href="mailto:ct-comunicacoes-e-tecnologias+unsubscribe@googlegroups.com" target="_blank" rel="noreferrer">ct-comunicacoes-e-tecnologias+unsubscribe@googlegroups.com</a>.<br>
Para ver este debate na Web, visite <a href="https://groups.google.com/d/msgid/ct-comunicacoes-e-tecnologias/5d357f8b-cfb2-4619-ac39-7dae9c201ba7%40googlegroups.com?utm_medium=email&utm_source=footer" target="_blank" rel="noreferrer">https://groups.google.com/d/msgid/ct-comunicacoes-e-tecnologias/5d357f8b-cfb2-4619-ac39-7dae9c201ba7%40googlegroups.com</a>.<br>
</blockquote></div></div></div>