<div dir="auto"><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">22 de Agosto de 2019 01:00</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">As Explosões Rápidas de Rádio (Fast Radio Bursts, FRBs) são dos enigmas mais intrigantes da astronomia moderna. Estes sinais de rádio, por norma, duram milésimos até desaparecer, mas alguns repetem-se de forma irregular.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Desde a descoberta das primeiras explosões rápidas de rádio em 2007, dezenas de sinais foram detetados. A maioria destes FRBs são de eventos pontuais, mas em 2015 a origem de uma explosão foi identificada no local de outra explosão, detetada em 2012.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Desde então, esta fonte, conhecida como FRB 121102, emitiu mais de cem sinais desconcertantes, que se repetem em ciclos irregulares. Durante anos o FRB 121102 era a única fonte conhecida destes sinais, mas em janeiro uma segunda fonte foi descoberta — seguida por uma terceira em junho.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Mas agora, uma equipa de astrónomos da McGill University, no Canadá, descobriu nada menos que oito novas fontes de FRBs. A descoberta foi apresentada num artigo publicado em maio na revista Astrophysical Journal Letters.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Através do radiotelescópio CHIME (Experiência Canadiana de Mapeamento de Intensidade de Hidrogénio), os investigadores conseguiram observar duas explosões de seis fontes, enquanto outras emitiram três explosões.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">De acordo com a New Atlas, a fonte que mais chamou a atenção dos cientistas, foi a que lançou 10 explosões no período de quatro meses de observação.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Um dos maiores enigmas dos FRBs é perceber quão próximos os sinais de repetição e os de não repetição são, e se estes vêm do mesmo tipo de objetos ou ambientes.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Ao comparar os novos sinais com os já conhecidos, a equipa de investigadores reparou que as medidas de dispersão — que explicam como é que o sinal fica “esticado” enquanto viaja pelo cosmos — parecem estar ao mesmo alcance para os dois tipos de fonte FRBs.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Com isto, os sinais de repetição tendem a durar mais do que os sinais de não repetição. E ainda, depois do fenómeno das 10 explosões, alguns dos novos sinais também foram encontrados a emitir sub-explosões mais fracas.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Os investigadores concluíram que os fenómenos podem ser oriundos de fontes diferentes ou, pelo menos, de fontes semelhantes em condições diferentes.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Os sinais do FRB 121102 foram encontrados completamente distorcidos, o que significa que a sua origem pode estar muito próxima de um buraco negro, de uma nebulosa ou de uma remanescente de supernova. Nem todas as repetições podem viver nestas condições extremas, o que pode mudar os seus sinais.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Fonte: ZAP //</div></div>