<div dir="auto"><h1 style="font-size:1.8rem;line-height:2.2rem;font-family:roboto,sans-serif;color:rgb(34,34,34);margin:0px;width:328px"><br></h1><div style="font-family:roboto,sans-serif;color:rgb(38,38,38);display:inline-block;text-transform:uppercase;font-size:0.8125rem;line-height:14px;padding:2px 0px;margin:0.5rem 0px">2/7/2019, 0:52, Agência lusa</div><div style="font-family:roboto,sans-serif;line-height:1.6rem;font-size:1.15rem;margin-bottom:1.2rem;color:rgb(53,53,53)" dir="auto"><p style="margin:0px">A Anacom diz que &quot;detetou algumas deficiências em matéria de transparência na garantia do acesso à Internet aberta, tanto nos contratos como nos sítios na Internet dos operadores com maior presença&quot;.</p><div style="font-size:medium;display:inline-block" dir="auto">     </div></div><img alt="" src="https://bordalo-observador-pt.cdn.ampproject.org/i/s/bordalo.observador.pt/q85/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2019/07/01173207/26097292_770x433_acf_cropped.jpg" style="display:block;height:0px;max-height:100%;max-width:100%;min-height:100%;min-width:100%;width:0px;margin:auto;padding:0px !important;border:none !important"><div style="font-family:&#39;roboto&#39;,sans-serif;margin-top:1rem"><span style="font-size:1.1rem;font-family:georgia,roboto">A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) considerou esta segunda-feira “essencial” o cumprimento das determinações e recomendações de garantia de acesso à Internet aberta e adiantou que detetou “algumas deficiências” em termos de transparência nos contratos dos operadores.</span><br></div><div style="line-height:1.7rem;font-size:1.1rem;color:rgb(53,53,53);font-family:georgia,roboto" dir="auto"><p>O regulador das comunicações eletrónicas realizou entre maio do ano passado e abril último “diversas iniciativas para assegurar a neutralidade da Internet, tendo em conta as obrigações previstas no regulamento TSM [mercado único de telecomunicações]”, refere a Anacom, em comunicado.</p><p>“Uma delas foi a aprovação da decisão relativa às ofertas ‘zero-rating’ e similares em Portugal, que determinava a correção dessas ofertas” e que os operadores corrigiram, dando cumprimento à determinação da Anacom em matéria de neutralidade da rede e de ‘roaming’ internacional.</p><p>O ‘zero-rating’ corresponde a serviços de acesso à Internet fornecidos pelos operadores móveis, na qual o volume de dados de serviços e aplicações específicas está incluído no limite mensal de dados.</p><p>A Anacom adiantou que em ações de monitorização que realizou “detetou algumas deficiências em matéria de transparência na garantia do acesso à Internet aberta, tanto nos contratos como nos sítios na Internet dos operadores com maior presença no mercado, designadamente envolvendo a informação disponibilizada sobre as velocidades de acesso”.</p><p>O regulador acrescentou que os operadores foram alertados para a necessidade de assegurarem o cumprimento das exigências relativas ao fornecimento das informações em causa, “tendo-lhes sido solicitada informação sobre as medidas adotadas ou a adotar nesse sentido, bem como o calendário previsto para a respetiva implementação e a data do respetivo termo”.</p><p>Da informação, entretanto recebida, refere o regulador, “conclui-se que alguns prestadores já iniciaram ou vão iniciar em breve um conjunto de ações, a implementar até ao final de agosto deste ano, para corrigir as situações identificadas”.</p><p>A Anacom garante que “continuará a efetuar a monitorização desta situação, nomeadamente mediante verificação dos sítios dos prestadores na Internet e dos seus contratos de adesão, à medida que as alterações aos mesmos forem sendo concretizadas”, adiantando que toda esta informação consta do relatório elaborado pelo regulador enviado à Comissão Europeia sobre o cumprimento do regulamento TSM.</p><p>Salienta que “continuará ainda a analisar este tipo de ofertas, com vista a avaliar se, pelas suas características, afetam negativamente o direito dos utilizadores finais”, sendo que “esta análise assume uma particular relevância dada a grande diversidade de ofertas ‘zero-rating’ e similares, que em diversos casos se caracterizam por disponibilizarem volumes de dados reduzidos nos ‘plafonds’ gerais”.</p><p>A Anacom sublinha a “importância de que os operadores apliquem as recomendações” feitas pelo regulador para que “nas suas ofertas de acesso móvel à Internet procedam a um aumento dos ‘plafonds’ gerais de dados de modo a aproximá-los do volume de tráfego dos ‘plafonds’ específicos para melhor assegurar a livre escolha dos utilizadores relativamente a conteúdos, aplicações e serviços” disponíveis.</p><p>“Também é sublinhada a recomendação aos prestadores para que publiquem as condições específicas impostas às entidades potencialmente interessadas para inclusão das respetivas aplicações/conteúdos nas ofertas de ‘zero-rating’ e similares, incluindo o prazo de resposta a essas solicitações”, referiu.</p><p>“Esta recomendação permite que os benefícios da Internet aberta possam abranger também o lado da oferta, dando oportunidade a que novos produtos e plataformas digitais se possam desenvolver num ambiente de inovação diversificada, aberta e livre”, concluiu o regulador</p></div></div>