<div dir="auto"><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">A Huawei vai lançar um novo sistema operativo para os seus telemóveis, no terceiro trimestre deste ano, avançou esta segunda-feira a imprensa chinesa, depois de Washington ter proibido empresas norte-americanas de transacionarem com a gigante chinesa das telecomunicações.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">O sistema pode estar pronto já em agosto ou setembro, segundo o jornal chinês Global Times, que cita fontes da empresa. </div><div dir="auto">Richard Yu, chefe executivo da divisão de consumo da Huawei, tem reiterado que é &quot;muito provável&quot; que a empresa avance com o seu próprio sistema operativo.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">A empresa não comentou, no entanto, quais serão as vantagens e desvantagens do seu sistema em relação ao Android.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">O sistema operativo desenvolvido pela norte-americana Google é atualmente usado nos dispositivos da Huawei, mas a decisão do Governo norte-americano de cortar o fornecimento levou a empresa a anunciar o seu próprio sistema.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">O fim das transações comerciais entre a Alphabet (empresa-mãe da Google) e outras empresas norte-americanas com a Huawei deve ter um grande impacto no mercado europeu, incluindo em Portugal, onde a firma chinesa é líder no mercado dos &#39;smartphones&#39;.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Seis fabricantes de componentes eletrônicos americanos anunciaram já que romperam as suas relações comerciais com a Huawei.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">As fabricantes norte-americanas de processadores Intel, Qualcomm, Xilinx e Broadcom, a alemã Infineon Technologies e as fabricantes de chips de memória Micron Technology e Western Digital deixarão de fornecer à Huawei, por exigência do Governo norte-americano.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">O Governo dos EUA decretou que a Huawei tem três meses para se adaptar até ficar impedida de utilizar tecnologia norte-americana, depois de ter sido colocada numa lista negra de empresas suspeitas de fazerem espionagem para o Governo chinês.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Washington acusa a empresa de utilizar os seus equipamentos, em particular de tecnologia de comunicações quinta geração (5G), para aceder a informação confidencial de outros países, em colaboração com os serviços de inteligência chineses.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto"><span style="font-family:sans-serif">Fonte: <a href="http://expresso.pt">expresso.pt</a></span><br></div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto"><br></div></div>