<div dir="auto"><div dir="auto"><a href="http://canaltech.com.br" target="_blank" rel="noreferrer">canaltech.com.br</a> </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Fechamos a semana com mais um caso de uma empresa ocidental recusando negócios com a Huawei: segundo reportagem (ainda não comentada oficialmente) publicada pela agência de notícias Reuters, o Facebook vai proibir a gigante chinesa de embutir seus aplicativos nos smartphones que ela produz.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">A medida deriva de uma ordem executiva presidencial assinada por Donald Trump em maio deste ano, efetivamente barrando diversas empresas americanas de terem qualquer tipo de relação comercial com a Huawei. Nomes como Google, Intel, Microsoft, ARM e diversas outras já revogaram relações com a empresa em algum grau, que é acusada pelo governo norte-americano de ter laços de espionagem com as autoridades chinesas por meio de seus produtos e equipamentos.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">No caso do Facebook, estamos falando de um “meio ban”: a empresa chefiada por Mark Zuckerberg vai proibir que seus apps — WhatsApp, Facebook Messenger e o app oficial do Facebook — venham pré-instalados nos smartphones que a combalida chinesa produz. Embora a medida inclua também suas subsidiárias (como a linha Honor de celulares), usuários proprietários de tais modelos ainda serão capazes de baixar esses mesmos apps manualmente, além de terem acesso às atualizações de segurança promovidas.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">O “xis da questão”, por assim dizer: atualizações de segurança são comumente distribuídas via Play Store. Em maio, a Google revogou o licenciamento do Android à Huawei e, embora essa ordem tenha sido revertida em uma permissão temporária, o prazo dela vence em agosto deste ano. Em outras palavras: o Facebook pode até permitir atualizações de segurança a usuários da empresa chinesa, porém isso em breve não será possível, independentemente do que a rede social desejar ou não.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">A divisão de smartphones da Huawei foi sua principal fonte de receitas em 2018, cortesia de seu amplo crescimento nos mercados europeu e asiático. A fabricante chinesa disse ter antecipado possíveis problemas com o governo americano, negando todas as acusações, mas anunciou que tem desenvolvimentos alternativos ao Android justamente para essa situação. É desejo da empresa, porém, retomar as relações comerciais perdidas: segundo Liang Hua, chairman da empresa, a Huawei estaria disposta a assinar acordos de não-espionagem com os EUA e qualquer outra nação.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Até o momento, nem ela, nem o Facebook teceram qualquer comentário sobre esse novo impedimento.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Fonte: Reuters</div></div>