<div dir="auto"><div dir="auto">Relógio atômico da NASA será lançado nas próximas semanas</div><div dir="auto">de Icaro Ramos, <a href="http://rocketsciencebr.com">rocketsciencebr.com</a></div><div dir="auto">6 de Junho de 2019 09:58</div><div dir="auto">Um grandioso projeto será lançado pela NASA no próximo dia 22 de Junho. Esta tecnologia mudará as viagens espaciais e nossas navegações no espaço-tempo, mudando assim até nossas futuras viagens para Lua, Marte e Além (Ad Astra Et Ultra). O projeto nomeado Deep Space Atomic Clock, foi desenvolvimento na Jet Propulsion Laboratory, em Pasadena. É uma demonstração tecnológica que auxiliará na navegabilidade espacial autônoma pelo espaço profundo.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">O equipamento possui basicamente o tamanho de uma torradeira e será testado durante um ano para o uso nas próximas missões espaciais.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">A tecnologia é bem parecida com o sistema de relógio atômico que os smartphones usufruem hoje. O GPS dos smartphones conseguem levar você de um ponto a outro da Terra, com base no tempo que os dados levam para viajar até o satélite e de volta para o telefone, contabilizando assim esse tempo por meio de relógios atômicos a bordo dos satélites. Porém, para as viagens espaciais, ainda não há um GPS(relógio atômico a bordo de espaçonaves). Logo, os dados precisam ir para a Terra e retornar a espaçonave com sua respectiva localização. O Deep Space Atomic Clock será o primeiro relógio atômico a bordo de uma espaçonave que irá predizer sua localidade em tempo real.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Nossa navegabilidade nos dias de hoje são dadas por antenas gigantes na terra que recebem e enviam sinais para as espaçonaves, então relógios atômicos terrestres fazem as medições de tempo de comunicação dos sinais, só assim se tem o resultado de onde estão e para onde vão os viajantes espaciais. Assim, necessitamos de uma forma melhor, mais rápida e confiável de entender nossa localidade no espaço. Essa forma melhor será testada com o Deep Space Atomic Clock, onde o relógio astronômico profundo (em português) receberia os dados da Terra e conseguiria por conta própria avaliar sua localização no espaço, diretamente de seu sistema nativo a bordo.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Deep Space Atomic Clock sendo preparado.</div><div dir="auto">Para ser confiável em uma navegação espacial, um relógio atômico precisa ser extremamente preciso. Um segundo parado pode significar um erro grave de aterrisagem em Marte por exemplo, errando quilômetros de distância do ponto onde se quer pousar. O Deep Space Atomic Clock provou ser 50 vezes mais estável que os relógios atômicos dos GPS em seus testes na Terra, e se permanecer assim nos seus testes espaciais, ele será o mais preciso de todos.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">O relógio mantém seu tempo de maneira idêntica a um relógio de pulso, medindo as vibrações de um cristal de quartzo. Um pulso elétrico é enviado ao quartzo para que este vibre constantemente, essa vibração contínua age com um pêndulo de um relógio de pêndulo. Porém, um relógio de pulso pode parar por alguns segundos ou até mesmo minutos de um período. No entanto, um relógio atômico se utiliza de átomos para manter a precisão, o comprimento de um segundo é medido pela frequência de luz liberada por átomos específicos, que é a mesma em todo o universo. Para isso, o Relógio Atômico do Espaço Profundo usa íons de mercúrio contidas em armadilhas eletromagnéticas para medição. Usar um dispositivo interno para controlar os íons os torna menos vulneráveis ​​a forças externas.</div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">O Deep Space Atomic Clock voará a bordo do satélite Orbital Test Bed, que será lançado pela SpaceX no foguete Falcon Heavy, juntamente com duas dúzias de outros satélites de instituições governamentais, militares e pesquisas. O lançamento está previsto para o dia  22 de junho de 2019 às 20h30 (11:30 p.m. EDT) do Kennedy Space Center da NASA, na Flórida, EUA</div></div>