<html>
<head>
<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=UTF-8">
</head>
<body bgcolor="#FFFFFF" text="#000000">
<p>Boa tarde<br>
Olhando friamente para o cenário associativo português é evidente
que espelha a vontade da maioria dos radioamadores portugueses. É
evidente que os radioamadores querem acabar com as associações,
acham-nas inuteis, só servem para os orgãos directivos
"brilharem", nada tem para oferecer aos seus sócios, etc etc etc.
<br>
Enquanto assim for qualquer solução é impossível por melhor que
ela possa ser.<br>
Como diz a musica, "Portugal, Portugal..."<br>
Atenção, sou 100% a favor da existência das associações e tenho a
certeza absoluta que o trabalho que desempenham é importantíssimo.<br>
</p>
<p><br>
</p>
<pre class="moz-signature" cols="72">73, Gomes op: CT1HIX
<a class="moz-txt-link-freetext" href="https://ct1hix.net/">https://ct1hix.net/</a></pre>
<div class="moz-cite-prefix">Às 22:17 de 27/04/19, João Paulo
Saraiva A.E. CT1EBZ escreveu:<br>
</div>
<blockquote type="cite"
cite="mid:CAEO-WfE9vDCeS2MMrwHBbpQY+2i7JXiY5Cn3EbLgr=siJZvO2Q@mail.gmail.com">
<meta http-equiv="content-type" content="text/html; charset=UTF-8">
<div dir="ltr">
<div dir="ltr">
<p class="MsoNormal"><span
style="color:rgb(29,33,41);font-family:Helvetica,sans-serif;font-size:10.5pt">Caros
colegas.</span><br>
</p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Há
na atualidade
associações alimentadas a balões de soro, associações
mortas, associações
mortas que não sabem que o estão, e associações
criogenadas que podem ser
reanimadas a qualquer momento. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Embora
esta minha entrada
possa parecer uma crítica negativa, na realidade é um
grito de tristeza e de
vontade de fazer algo para reverter as mortes ocorridas,
anunciadas, ou
inevitáveis no curso atual. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Ao
longo de anos o
bairrismo e o concurso de conhecimento de uns e pseudo
sapiência de outros, conduziu-nos
como fase de desenvolvimento pessoal humano de uns e
outros a uma crescente
divisão associativa, eu próprio me incluo neste curso de
vida. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Na
atualidade e nesta
fase de desenvolvimento pessoal humano, acredito que é
preciso reinventar o
associativismo voltando às origens, ou seja, não se trata
de reinventar a roda,
mas sim de adotar adaptações revolucionárias que implicam
um regresso ao
passado. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Poderia
usar como
exemplo qualquer outro tipo de associação já que o
problema é quase transversal,
contudo vou centrar-me nas associações de radioamadores,
não para atentar
contra elas, mas pelo contrário, procurando contribuir
para a solução para
muitas destas. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Sejamos
honestos, o
associativismo que funciona na atualidade é essencialmente
o das confrarias,
pois sem comes e bebes é difícil reunir associados e mais
difícil ainda
encontrar associados disponíveis para integrar os corpos
sociais.<span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Há
na atualidade
associações que não cumprem as obrigações legais, outras
sem corpos sociais
totalmente preenchidos, outras que já se extinguiram
administrativamente e não
sabem, enfim há de tudo. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Então
qual é a solução? <br>
Em minha opinião uma das soluções possíveis passa pela
estratégia adotada por
certo Governo quando criou as super esquadras reconhecendo
que um esquadra em
cada bairro não conseguia fazer policiamento, assegurar
responsabilidades administrativas,
e ainda outras missões no âmbito das suas competências e
atribuições. Ou seja,
idealizo no máximo 5 associações regionais em Portugal
continental, com suas
secções locais com identidade própria de cada localidade
de onde são
originárias, e se possível até com logotipo próprio com
marca registada para
preservar a identidade bairrista de que tanto o povo gosta
e se compreende (o
amor à Terra). Em alternativa, uma associação nacional que
absorva as
associações locais em vias de extinção ou em dificuldades,
que registe o
logotipo dessa “associação”, e que tal como previsto no
código civil possa não
ter personalidade jurídica, mas que funcione como tal e se
concentre a sua
atenção nas suas atividades operacionais e associativas,
possibilitando assim
que existam e desenvolvam atividades, mas que não tenham o
peso de suportar a administração
da associação. Outro aspeto importante é o financiamento,
sendo importante que
se crie um modelo de descentralização de uma percentagem
das receitas da
quotização dos associados para as delegações locais
(antigas associações). <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Creio
sinceramente ser
possível reinventar e reanimar o associativismo com um
modelo que olhe para os
fins sem se alhear dos meios nem se eximir das
responsabilidades que devem ser
partilhadas, e assim converter o associativismo
radioamadoristico num movimento
mais fortalecido e saudável, porque sejamos sinceros, o
protagonismo dos corpos
sociais não paga as chatices que as inerentes funções
representam e, todos
gostamos de “brincar”, mas, se atentarmos com rigor às
disposições legais,
contatamos que na realidade poucos se atrevem a assumir as
efetivas
responsabilidades de cada corpo social. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Por
exemplo, se a Associação
Nacional ou Regional for reconhecida como Organização de
Voluntariado de
Proteção Civil, ou com estatuto de utilidade pública, as
suas delegações ou
núcleos locais (antigas associações) passam a beneficiar
desses estatutos, sem
que tenham preocupações acrescidas para o efeito, já que a
estrutura central
tem essa responsabilidade. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">No
contexto
contemporâneo, creio que há mais vantagens na união do que
na divisão, contudo,
sem que se valorize a identidade e o bairrismo em termos
de imagem e
organização local, qualquer tentativa nesse sentido estará
à partida em minha convicção
condenada ao insucesso. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">O
que acabo de escrever
não é só por si a solução, pois a ideia carece de ser
amadurecida, discutida e
ajustada à realidade e particularidades específicas de
cada caso, contudo, eu
disse amadurecida, e esperar tempo de mais pode passar a
ideia de madura a
podre, ou mesmo já não termos dentes para ela. <br>
<br>
Neste contexto eu recomendaria alguma ação, alguma
flexibilidade, e muita sensibilidade,
porque em cada ser humano há uma máquina complexa com
ideias e agenda própria,
mais complexa do que qualquer outra com as que estamos
habituados a trabalhar
modificar e alterar os semicondutores, também esta máquina
tem temperaturas de
trabalho, que devem ser avaliadas antes de cada abordagem.
Há duas chaves para
o sucesso desta mutação, uma chama-se “cedência”, a outra
“humildade”. <span></span></span></p>
<p class="MsoNormal"><span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span> </span></span></p>
<span
style="font-size:10.5pt;line-height:107%;font-family:Helvetica,sans-serif;color:rgb(29,33,41);background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial">Digo
eu, que não percebo nada disto<br>
<br>
P.S.: dispenso os habituais “mimos” </span><br clear="all">
<div><br>
</div>
<div>73´s </div>
-- <br>
<div dir="ltr" class="gmail_signature">
<div dir="ltr">
<div>
<div dir="ltr">
<div>
<div dir="ltr">
<div>
<div dir="ltr">Melhores Cumprimentos, <br>
<br>
<b>João Paulo Saraiva</b><font color="#999999">
<span style="color:rgb(68,68,68)">Amaral da
Encarnação</span> (CT1EBZ)<br>
</font><br>
Telefone Móvel: 910 910 112 <font size="1"><b>(número
de serviço, caso não atenda eu pedir para
transferir para mim) </b></font><br>
Largo Álvaro Pinheiro Rodrigues, nº 7 R/C B -
2790-471 Carnaxide - Oeiras - Portugal <br>
<br>
<p
style="margin-top:5px;font-size:10px;color:rgb(99,99,99);font-family:arial,helvetica,verdana">AVISO
LEGAL <br>
A informação presente nesta mensagem, bem
como em qualquer dos seus anexos é
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<p
style="margin-top:5px;font-size:10px;color:rgb(99,99,99);font-family:arial,helvetica,verdana">DISCLAIMER <br>
The information in this e-mail and in any
attachments is confidential and intended
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message if modified.</p>
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