Politiquices!!!! :(<br><br>73 de Gomes op: CT1HIX<br>https://ct1hix.net/<html><head><meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=UTF-8"></head><body><div class="quote" style="line-height: 1.5"><br><br>-------- Mensagem original --------<br>Assunto: ARLA/CLUSTER: SIRESP: Não à possibilidade de multar a empresa que detém o sistema de comunicações de segurança, o contrato permitia que houvesse uma indisponibilidade de 69.456 horas..<br>De: "João Costa &gt; CT1FBF" <ct1fbf@gmail.com><br>Para: Cluster-ARLA <cluster@radio-amador.net><br>CC: <br><br><br type="attribution"><blockquote class="quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">Autor: Rui Pedro Antunes in Observador<br><br>O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, prometeu e<br>minutos depois o documento estava no portal do Governo: mais um<br>relatório sobre as falhas da rede SIRESP em 2017, ano em que os<br>incêndios florestais provocaram a morte de 115 pessoas. O relatório de<br>onze páginas deixa claro que — ao contrário do que chegou a sugerir o<br>ministro no Parlamento a 4 de abril de 2018 — “não existe qualquer<br>margem” para aplicar sanções à empresa que gere a rede SIRESP pelas<br>falhas durante os incêndios de 2017.<br><br>O ministro tinha dito em abril de 2018 que “o levantamento que foi<br>feito aponta para 9.000 horas de indisponibilidade da rede SIRESP em<br>2017, e daí tiremos sem demagogias as responsabilidades necessárias”.<br>Depois disso, o ministério chegou a garantir ao Público que ia aplicar<br>multas. No entanto, meses depois foi noticiado que não havia condições<br>para multar a empresa. O relatório-síntese divulgado esta terça-feira<br>— que o ministro pediu à secretaria-geral do Ministério da<br>Administração Interna (SGMAI) — conclui que “não existe qualquer<br>margem para a entidade gestora (SGAI) aplicar penalidades à entidade<br>operadora (SIRESP), SA) relativamente ao ano de 2017 com base no<br>critério contratual de disponibilidade da rede”.<br><br>As falhas existiram mas o contrato está feito de uma forma bastante<br>favorável para a empresa. Assim, diz a mesma conclusão, o SIRESP<br>esteve disponível em 2017 “dentro dos intervalos contratualmente<br>permitidos“. O relatório tem os valores referidos pelo ministro no<br>Parlamento, mas também tem os valores que a SIRESP estava autorizada a<br>falhar, que são bastante superiores.<br><br>Segundo o relatório, a rede SIRESP falhou durante 8.960 horas (o<br>número dado pelo ministro no Parlamento) e que corresponde a 6.779<br>horas de indisponibilidade global e 2.189 horas de indisponibilidade<br>operacional. Mas este total de 8.960 horas de indisponibilidade não é<br>um problema para a empresa, já que o contrato permitia que houvesse<br>uma indisponibilidade de 69.456 horas.<br><br>Ainda assim, na disponibilidade operacional (onde estão as falhas de<br>mais gravidade — de Nível 1) a indisponibilidade verificada ficou<br>muito mais perto do limite: 2189 horas de indisponibilidade verificada<br>para 5298 horas de indisponibilidade permitida (41,31%).<br><br>A avaliação do contrato é feita de forma quantitativa, não<br>qualitativa. Aquelas nove mil horas podem ter sido altamente<br>prejudiciais para o sistema de Proteção Civil, mas o que conta para<br>efeitos de contrato é o número de horas por ano que a rede pode<br>falhar. Estas falhas podem ocorrer em diferentes dias e zonas do país<br>e são acumulativas.<br><br>Na introdução deste relatório é explicado que, na base do estudo,<br>estiveram dados cedidos pela própria SIRESP, SA, após terem sido<br>cruzados com a aplicação TeMIP pela SGAI, uma aplicação que, segundo a<br>SGMAI, “é inviolável e armazena todos os eventos que poderão impactar<br>a disponibilidade da rede SIRESP“. É neste último ponto que estará<br>garantida a independência da análise.<br><br>O relatório explica que o cálculo da “disponibilidade operacional e<br>global” é de “elevada complexidade” e que, por isso, foram tidos em<br>conta “todos os períodos de indisponibilidade dos elementos que em<br>2017 registaram avaria ou indisponibilidade, sem aplicar nenhuma das<br>deduções contratualmente previstas.”<br><br><br>______________________________________________________________<br>Esta mensagem é da exclusiva responsabilidade<br>do seu autor e não representa nem vincula a posição <br>da  ARLA - Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano<br>_______________________________________________<br>CLUSTER mailing list<br>CLUSTER@radio-amador.net<br>http://radio-amador.net/cgi-bin/mailman/listinfo/cluster<br></blockquote></cluster@radio-amador.net></ct1fbf@gmail.com></div></body></html>