<div dir="auto"> Boas. <div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Relato impressionante, que deveras prova o rendimento dos digitais de texto. Não confundir estes digitais com outros de fonia que agora estão bem difundidos, cujo codec ainda tem muito para melhorar. Ou não, mas o futuro poderá trazer outros melhores. </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Andaste a fazer digitais praticamente com uma " carga fictícia" :) :) </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">E esses kms todos com a propagação como anda!! </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Se o potencial destes modos modulados por software no PC tivessem uma forma de hardware por vezes mais fácil de utilizar facilmente a maior dos colegas iria perceber o potêncial e o pequeno milagre que são / dão. </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">RELATO sem dúvidas para reflectir. </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Aventurem-se em outras formas de modular diferentes das que praticam. </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Os dividendos são sempre sem dúvida uma dávida autêntica. </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">Boas festas </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto">73 CT7AEL </div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto"><br></div><div dir="auto"><br></div></div><br><div class="gmail_quote"><div dir="ltr">Na(o) dom, 23/12/2018, 15:14, Miguel Andrade (CT1ETL) <<a href="mailto:ct1etl@gmail.com">ct1etl@gmail.com</a>> escreveu:<br></div><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">Caros colegas,<br>
<br>
O que vou descrever em seguida são factos verídicos.<br>
Após 7 meses sem qualquer equipamento de HF instalado na minha estação fixa<br>
principal, em Lisboa, aproveitei as poupanças feitas ao longo do último ano<br>
para, finalmente, adquirir um almejado equipamento novo, o qual é muito<br>
gabado pelas suas prestações.<br>
Assim que o montei, passei uma semana a tentar aferir essas enaltecidas<br>
prestações em recepção, pois antes experimentar qualquer emissor novo (e que<br>
custou muito a poupar) costumo explorar bem o manual e proceder às<br>
configurações necessárias e personalizadas, antes de me aventurar a<br>
emitir... até porque nos próximos (sabe-se lá quantos) anos não terei<br>
capacidade financeira para adquirir outro equipamento de HF (pelo menos em<br>
primeira mão).<br>
Sempre reconheci que a minha "antena de compromisso" (e muito própria de<br>
cidadão urbano "enlatado" num prédio de apartamentos) é realmente apenas<br>
isso mesmo, de compromisso.<br>
Ainda assim, fiquei decepcionado com o péssimo rendimento do novo<br>
equipamento e estava muito desapontado.<br>
Na passada sexta-feira antes de ir para a cama e terminadas todas as<br>
configurações, assim como a exploração intensiva dos menus ou funções, pude<br>
enfim usufruir (finalmente) de um par de horas livres, pelo que resolvi<br>
testá-lo em emissão também.<br>
Na ausência de voluntários para operar em telefonia, após uns telefonemas<br>
feitos durante toda a semana, pois não queria arriscar passar alguma<br>
vergonha com colegas estrangeiros ou menos próximos, dediquei-me aos testes<br>
em modos digitais, até porque a hora já ia avançada e a localização da<br>
estação é proibitiva para estar a vozear ao microfone, em particular a<br>
partir do momento em que os meus familiares se deitam para o merecido<br>
repouso.<br>
Os resultados obtidos só vieram confirmar as péssimas prestações do novo<br>
equipamento.<br>
Em boa hora optei pelo teste em digitais, não só pelas potências de emissão<br>
se situarem na ordem de grandezas compreendidas entre 5 Watts e 25 Watts,<br>
mas porque o comportamento da estação foi francamente mau.<br>
Para além de faixas de frequência habitualmente movimentadas em FT8, ainda<br>
há escassos 6 meses atrás, mas agora totalmente vazias, lá consegui o meu<br>
primeiro contacto com o novo equipamento em 40 metros, com uma estação com o<br>
sinal mais forte que me apareceu na cascata, a DA200FWR, com uns "normais" 2<br>
dB tendo em conta a distância, a hora, a fase do ciclo solar, etc.<br>
Para além do inexplicável vazio de algumas bandas, recebi de volta um<br>
miserável retorno de -17 dB, fraco, muito fraco para um contacto com a<br>
Alemanha naquela frequência e na restante conjuntura.<br>
Este episódio tirou-me ainda uma boa meia hora de sono quando me fui deitar<br>
em seguida, pois não era nada normal. Tenho sempre o cuidado de verificar os<br>
parâmetros em emissão e aparentemente, para além de uma invulgar oscilação<br>
da ROE em emissão, estava tudo "normal". <br>
No dia seguinte (ontem), a minha primeira preocupação foi vir à rua e cá de<br>
baixo verificar se a antena não teria caído entretanto.<br>
Afinal, visto do R/C e a uns 150 metros do prédio (para poder compensar a<br>
altura do telhado), estava tudo bem. <br>
A seguir a umas compras de Natal, voltei a casa, ansioso por novo teste.<br>
Desta vez escolhi outra modalidade de emissão igualmente robusta, o BPSK,<br>
através do programa SIM_PSK e do seu modo SIM-31 (Structured Integrated<br>
Message BPSK 31 bauds).<br>
Além de um péssima recepção, nada condizente com a actividade que o sítio<br>
"PSK Reporter" mostrava, a sintonia da nova frequência foi demorada e a<br>
sintonia não se fixava, isto porque a minha "antena dos pobres" é "atacada"<br>
por um sintonizador automático exterior, logo na ligação à antena, fazendo a<br>
ponte entre o elemento irradiante propriamente dito e a linha de<br>
transmissão.<br>
O primeiro e único contacto, no modo SIM-31 (em semi-automático), foi uma<br>
bem-vinda chamada por parte da estação SP3AMZ, a 2472 quilómetros de<br>
distância, nos 20 metros. O sinal recebido foi de 0 dB, fraco, muito fraco<br>
para uma estação a emitir com 50 watts, vindo de lá o relatório de -15 dB,<br>
que era impensável apenas 6 meses volvidos.<br>
Outra vez?!? Isto não é normal, pensei.<br>
Só podia estar a acontecer alguma coisa de errado com a antena e não com o<br>
rádio.<br>
Foi de imediato ao terraço do edifício para fazer uma vistoria completa ao<br>
sistema irradiante, assim como à linha de transmissão.<br>
Quando me aproximei do sintonizador é que descobri a causa do fraco<br>
rendimento do novo equipamento.<br>
A antena mantinha-se no seu lugar, efectivamente, mas o último temporal (ou<br>
alguém munido de um alicate) quebrou o fio a cerca de um palmo (16,2 cm) da<br>
saída do sintonizador.<br>
Foi uma sorte não ter queimado o sintonizador com as várias tentativas de<br>
contacto que começaram com 5 Watts e terminaram com 20 Watts, para além dos<br>
vários testes de sintonia em todas as bandas na manhã de ontem, o que além<br>
de demorado não deu frutos em 3 delas (a dos 10 m, a dos 15 m e a dos 30 m),<br>
sendo que todas as restantes sintonizavam, umas sofrivelmente (+/- 1:1.6)<br>
outras nem por isso (+/- 1:1.9).<br>
Posso agora testemunhar que o equipamento tem mesmo boa recepção, pois com<br>
um palmo de fio recebi, em FT8, estações de Espanha em 160 metros.<br>
É caso para dizer que ganhei "El Gordo", mesmo sem jogar na lotaria do país<br>
vizinho e que abençoados (e assombrosos) modos digitais.<br>
Após 2 horas de actividade esta manhã, já recuperei a minha confiança na<br>
estação e no equipamento em particular.<br>
Para além de outras boas notícias, aquilo que consegui descodificar ontem em<br>
FT8 nos 160 metros, após a reparação da antena, foi muito... "paranormal"<br>
(desculpem-me a brincadeira). Não sei se por efeito da propagação ou da<br>
realmente excelente prestação do equipamento novo (ou de ambos), já recebi,<br>
graças ao FT8 e pela primeira vez na vida, 2 estações do Japão em 160<br>
metros... com a minha modesta "antena de compromisso"<br>
Boas Festas para todos e para os vossos.<br>
Que 2019 nos traga muitas alegrias no radioamadorismo (individuais e<br>
colectivas), muita saúde, paz e boa propagação.<br>
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Um abraço e...<br>
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73 de Miguel Andrade ( CT1ETL )<br>
IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W<br>
CQ Zone 14 ********* ITU Zone 37<br>
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Esta mensagem é da exclusiva responsabilidade<br>
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da ARLA - Associação de Radioamadores do Litoral Alentejano<br>
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