<div dir="auto"><br><br><div class="gmail_quote" dir="auto"><div dir="ltr">---------- Forwarded message ---------<br>From: <strong class="gmail_sendername" dir="auto">Francisco Costa</strong> <span dir="ltr"><<a href="mailto:ct1eat@gmail.com" rel="noreferrer noreferrer" target="_blank">ct1eat@gmail.com</a>></span><br>Date: qui, 22/11/2018, 21:25<br>Subject: [CT-Com. & Tec.] Equipamento para operar o EsHailSat 2<br>To: <<a href="mailto:ct-comunicacoes-e-tecnologias@googlegroups.com" rel="noreferrer noreferrer" target="_blank">ct-comunicacoes-e-tecnologias@googlegroups.com</a>><br></div><br><br><div dir="ltr">
<br><div>Boa noite a todos</div><div><br></div><div>Obrigado pelos vossos comentários ao email anterior. Fico contente pelo interesse gerado.</div><div>Além
da divulgação antecipada das normas de funcionamento (para evitar erros
ou
acções
menos ponderadas), acho importante também partilhar a minha experiência na pesquisa de equipamentos para operar o futuro QO-100
(Qatar Oscar 100, ou lá como se venha a chamar ;o)</div><div>Porém, antes de discutir este ou aquele aspecto técnico, é necessário pensar que tipo de estação queremos ter:</div><div><br></div><div>1- apenas Rx, via internet. <br></div><div>2-
apenas Rx, directamente do satélite, banda X, 10.49GHz, Pol V e/ou H) <br></div><div>3- Tx/Rx somente modos de banda estreita (NB)</div><div>4- Tx/Rx somente modos de banda larga (WB)</div><div>5- Tx/Rx NB + WB</div><div><br></div><div>Para
cada uma destas opções
irá haver uma ou mais configurações possíveis,
sendo que o factor determinante é o custo e, eventualmente, o espaço disponível para instalar as antenas.</div><div>Há ainda uma outra questão importante, que já foi referida por diversas vezes nesta lista: a licença para transmitir! Neste particular não me vou manifestar, mas
espero que todos os interessados obtenham autorização o mais rápido
possivel.</div><div><br></div><div>Vamos então analisar cada tipo de estação.</div><div><br></div><div><b>1- apenas Rx (via internet) </b> </div><div>Esta será a única opção para todos os que se encontram fora do footprint do satelite (NA, parte SA, parte AS e OC).</div><div>Será também uma alternativa para aqueles que, embora dentro do footprint,
não possam instalar antenas, ou para os que não possuam recursos financeiros suficientes para comprar os diversos equipamentos.</div><div>Para estes será apenas cecessário um computador com acesso à internet e software/hardware para descodificar os diferentes modos <br></div><div>Naturalmente
as páginas ainda não estão disponíveis, mas logo que o satélite esteja
operacional, iráo existir vários sites do tipo websdr que irão
retransmitir os downlinks do satélite em permanência.</div><div><br></div><div><b>2- apenas Rx (directamente do satélite) </b></div><div>Material necessário:</div><div>a- antena (parábola)</div><div>b- feed e downconverter ou LNB e receptor </div><div>c- computador e/ou TV<br></div><div>d- software para descodificar os diferentes modos </div><br><div><b>a- antena (parábola) </b></div><div>Neste
particular, no momento em que escrevo estas linhas, não há certeza
nenhuma. Há cálculos, mas só quando o satélite entrar em operação é que estes poderão ser confirmados.<br></div><div>No
entanto, se não houver nenhuma surpresa (e eu penso que não deverá
haver, dado tratar-se de um satélite comercial), uma parábola de 80cm (ou
menos) será suficiente para uma recepção confortável.</div><div>Que tipo? As de foco central são raras hoje em dia, pelo que a opção mais provável e económica é a antena de tipo offset.</div><div><br></div><div><b>b- feed e downconverter ou LNB e receptor </b></div><div>A opção por um ou outro método depende em muito do equipamento vai ser usado a jusante: downconverter ou receptor?</div><div>Se
for usado um downconverter, então terá que ser usado um feed linear. E
aqui coloca-se o primeiro problema: que polarização usar (V para NB, H para WB)?</div><div>Se apenas está interessado num dos transponders, a solução é fácil. Se pretende os dois, é um pouco mais difícil (leia-se caro). Opções:<br></div><div>- um feed com as duas polaridades. Mas terá que comutar a entrada do downconverter. Manualmente, não é
practico. Remotamente, é caro e tem perdas.</div><div>- um downconverter por polaridade. Porreiro... mas vai custar o dobro!</div><div>Quem
optar por esta opção, terá que comprar/construir um downconverter
adequado. Pessoalmente só conheço um <a href="https://www.dg0ve.de/index_htm_files/KON10g4_SAT_SSB_2017_001.pdf" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">modelo</a>, mas infelizmente o OM que o fabricava passou a
SK em Abril deste ano. Se alguém conhece outras opções, agradeço que nos informe.</div><div>Note
que, por razoes óbvias, o downconverter terá que ficar o mais próximo
possivel do feed, o que implica um segundo cabo (para alimentação) e protecção contra elementos (principalmente
chuva/humidade).</div><div>Por todos esses motivos, a opção do LNB parece ser melhor, mas não está isenta de problemas, como iremos ver.</div><div></div><div>Que
LNB? Os aconselhados são os que usam PLL (e desaconselhados os do
tipo DRO), principalmente devido a estabilidade de frequência. Isto não é critico para o DATV a 2MS, mas será seguramente
para o transponder NB e para RB-DATV. </div><div>Que marca comprar? Os
recomendados são os Octagon, modelo OTLSO, mas existem outros iguais/parecidos
vendidos sob marcas diferentes. <br></div><div>Note que os LNB's usados na recepção de TV satélite usam dois LO standard (9.750 e 10.600GHz). Isto
implica que, usando o LO 9.750, para as frequências de downlink, a IF será entre
739.550
Mhz e 739.800MHz para o NB, e entre 741 Mhz e 749 MHz para o WB. Para um
receptor de banda corrida, isto não será um problema. Para um receptor
do tipo SDR, também não. Mas para usar um equipamento que apenas receba
nas bandas de amador, a única opção é trocar o xtal existente no LNB.
Isto obriga encontrar/mandar cortar o cristal adequado à conversão, o
que nem sempre é fácil ou barato. Por outro lado, além da frequência
usual de 27MHz, existe agora uma variedade de LNB que está equipada com
cristais de 25MHz, o que complica as contas, pois só depois de abrir é que se sabe o que nos calhou em sorte... Quem quiser evitar esta maçada, pode
comprar um LNB modificado. O Darko vende por 88 Euro. Mais info <a href="http://dl1mfk.de/Sonstiges/Darko/" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">aqui</a>. Ou então pode optar por um conhecido fabricante de material de microndas, que também optou por esta <a href="https://shop.kuhne-electronic.de/kuhne/de/shop/konverter-transverte/empfangskonverter/MKU+LNC+10+OSCAR+P4A/?card=1831" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">solução</a>.<br></div><div>No
entanto, de acordo com vários <a href="http://www.g4jnt.com/pll_lnb_tests.pdf" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">testes</a> feitos por colegas mais batidos
neste assunto, mesmo os de tipo PLL não serão suficientemente estáveis
para escutar um QSO em SSB, pelo que a opção mais robusta é usar uma
referência externa em vez do cristal interno. Neste particular há muitas
opções
(TCXO, Rubidium, GPSDO, etc). De referir ainda que esta opção
obriga a fazer uma "cirurgia" no LNB: <a href="http://g4jnt.com/OctagonExtLo.pdf" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">cortar a caixa metálica para fazer passar o cabo do LO para o exterior</a>, ou usar um LNB do tipo <a href="https://www.ebay.co.uk/sch/i.html?_odkw=satellite+twin&_sop=15&_osacat=0&_from=R40&_trksid=m570.l1313&_nkw=satellite+twin+lnb+pll&_sacat=0" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">twin</a>. Mais
info <a href="http://www.df9np.de/Contents/TVSat_LNB.pdf" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">aqui</a>.</div><div>A solução do Luis (EA5DOM) usa um PLL externo fabricado por <a href="http://www.df9np.de/page4.html" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">DF9NP</a>. Este OM, alem de PLL, também fabrica um GPSDO com 4 saídas a um preço interessante. Neste particular há várias opções no ebay (fabricadas em BY), <a href="http://www.leobodnar.com/shop/index.php?main_page=index&cPath=107" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">Leo Bodnar</a> e provavelmente muitas outras que desconheço mas que agradeço informação.</div><div>Ainda quanto ao LNB, importa dizer que para trocar a polaridade é necessário alimentar com uma tensão diferente (13V para V, 18V para H). A forma mais fácil, e porventura mais barata, de fazer isso é usar um receptor de satélite antigo com um <a href="https://www.ebay.co.uk/itm/2-45-GHz-Satellite-Splitter-with-DC-Pass-Outputs-2/123058566240?hash=item1ca6dcb460:g:2koAAOSwPqRaxMwG:rk:3:pf:1&frcectupt=true" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">splitter</a> que deixe passar DC.<br></div><div><br></div><div>Quanto ao receptor para os modos de DATV,
alem da eventual recepção com SDR e software (que desconheço, mas que
acredito que exista ou venha a existir futuramente), a opção mais óbvia
são os receptores DVB-S2. É uma opção económica, mas
limitada, pois não permitem receber os modos de NB-DATV. A única opção que conheço para esses modos é o MiniTiouner (numa das suas varias
variantes). Quem quiser construir, existe um kit (incompleto) do <a href="https://wiki.batc.org.uk/MiniTioune" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">BATC</a>.
Existe um kit da <a href="https://boutique.r-e-f.org/kits-et-composants/205-minitiounerpro-avec-nim.html" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">REF</a>, mas suponho que é apenas para sócios. Existe uma versão "chave
na mão": <a href="https://www.datv-express.com/" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">MiniTiouner-Express</a>. Em qualquer caso, terão
sempre que usar o software <a href="http://www.vivadatv.org/page.php?p=tutioune-en" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">Tutioune</a>, de F6DZP, cuja ultima versão está disponível <a href="http://www.vivadatv.org/viewtopic.php?f=60&t=521" rel="noreferrer noreferrer noreferrer" target="_blank">aqui</a>. <br></div><div><br></div><div>Para os modos em banda estreita, pode-se usar o radio de HF/VHF/UHF (para quem seguir essa via), mas estou certo que a esmagadora maioria dos operadores vai usar um SDR, e aqui há muito onde escolher pelo que me abstenho de sugerir qualquer modelo.<br></div><div><br></div><div>Bom, o email já vai longo, pelo que deixo a parte de Tx para outro dia.</div><div>Espero não ter provocado nenhum "overload" por excesso de informação.</div><div>Alguma dúvida ou esclarecimento, é só dizer.</div><div><br></div><div dir="ltr" class="m_-1247279944044288837m_8287054694911150515m_2365924315350561565gmail_signature" data-smartmail="gmail_signature"><div dir="ltr">73 F.Costa, CT1EAT/M0HOJ</div><div dir="ltr"><br></div><div dir="ltr"><div style="font-family:sans-serif;font-size:18px" dir="auto">P.S. Não tenho qualquer interesse financeiro (ou qualquer outro) nos equipamentos apresentados.</div><div style="font-family:sans-serif;font-size:18px" dir="auto">Os mesmos servem apenas como referência para os interessados.</div><div style="font-family:sans-serif;font-size:18px" dir="auto"><br></div><div style="font-family:sans-serif;font-size:18px" dir="auto">P.S.2 Quero que se lixe o Acordo Ortográfico.</div><div style="font-family:sans-serif;font-size:18px" dir="auto"><br></div><div style="font-family:sans-serif;font-size:18px" dir="auto"><br></div></div></div></div>
</div></div>