<div dir="ltr">
<h1 style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 0.59318em;font-size:2.2em;color:rgb(0,120,184);font-weight:700;line-height:1.16;font-family:Georgia,"Times New Roman",Times,serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial">Rússia reconhece insucesso do Angosat-1</h1><p class="gmail-info-autor" style="box-sizing:border-box;font-size:16.8px;margin-top:0px;margin-bottom:0.2em;font-weight:700;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial">Edivaldo Cristóvão</p><p style="box-sizing:border-box;font-size:16.8px;margin-top:0px;margin-bottom:1.305em;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"><time class="gmail-date-time" datetime="2018-04-24 08:08:39" style="box-sizing:border-box;color:rgb(153,153,153);font-size:0.8em;display:block"><br></time></p><p class="gmail-lead" style="box-sizing:border-box;font-size:1.1em;margin-top:0px;margin-bottom:1.305em;font-weight:700;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"></p><p style="box-sizing:border-box;font-size:16.8px;margin-top:0px;margin-bottom:1.305em;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"><strong style="box-sizing:border-box;font-weight:700">A Rússia pediu </strong>desculpas pelos transtornos causados com as falhas técnicas verificadas desde o lançamento do satélite angolano Angosat-1, em 2017. O chefe da delegação daquele país, Frolov Petrovich, assumiu o erro por parte da empresa russa e agradeceu a Angola pela oportunidade dada para o corrigir.</p><p style="box-sizing:border-box;font-size:16.8px;margin-top:0px;margin-bottom:1.305em;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"></p><figure class="gmail-ink-image gmail-top-space" style="box-sizing:border-box;display:block;margin:1.75em 0px 0px;border:none;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-size:16.8px;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"><img src="http://imgs.sapo.pt/jornaldeangola/img/thumb1/20180424081500russia.jpg" alt="" style="box-sizing: border-box; border: 0px; width: 643.281px; max-width: 100%; vertical-align: top;"></figure><figcaption class="gmail-dark gmail-over-bottom" style="box-sizing:border-box;display:block;font-size:0.9em;padding:1.2em;background:rgba(0,0,0,0.8);color:white;font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial">Um pormenor da conferência de imprensa de ontem com as delegações angolana e russa<br style="box-sizing:border-box"><cite style="box-sizing:border-box">Fotografia: Paulo Mulaza|Edições Novembro</cite></figcaption><p style="box-sizing:border-box;font-size:16.8px;margin-top:0px;margin-bottom:1.305em;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"></p><p style="box-sizing:border-box;font-size:16.8px;margin-top:0px;margin-bottom:1.305em;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial">Frolov Petrovich falava em conferência de imprensa realizada nas instalações do Instituto Nacional Angolano das Comunicações (INACOM), onde as partes angolana e russa esclareceram sobre o “estado de saúde” do Angosat-1 e assinaram um acordo para a construção do Angosat-2 a partir de hoje, com previsão de lançamento em 2020, sem qualquer custo para Angola.<br style="box-sizing:border-box">O acordo prevê também que a Rússia passa a disponibilizar sinal de satélite gratuito até ao lançamento do Angosat-2, como forma de compensação pelos transtornos causados.<br style="box-sizing:border-box">Segundo o representante da Rússia, a questão do An-gosat-1 não é encarada apenas como um negócio, mas como uma forma de fortalecer as relações existentes entre os dois países. “Temos uma história muito antiga, por isso agradecemos a compreensão do Governo angolano por conseguirmos encontrar soluções e dar oportunidade de corrigirmos o erro”, disse.<br style="box-sizing:border-box">O primeiro satélite angolano Angosat-1 foi levado à órbita pelo foguete Zenit e lançado do cosmódromo Baikonur, no Cazaquistão, a 27 de Dezembro do ano passado. Depois de oito minutos de voo, o foguete separou-se do bloco acelerador Fregat, que posicionou o satélite na órbita terrestre, como planeado. Dias depois, a indústria espacial comunicou a perda de contacto com o sa-télite angolano, que foi construído pelo consórcio russo liderado pela corporação RKK Energia.<br style="box-sizing:border-box">O responsável pela construção do Angosat-1, Igor Frolov, explicou que o trabalho teve início em 2006 e até à altura do lançamento, em 2017, a especificação do aparelho não estava ajustada à realidade actual. Neste momento, disse, foi criada uma comissão para avaliar as razões específicas da falta de comunicação, que serão apresentadas até 15 de Maio. “O Angosat-1 teve muitos períodos de falta de comunicação entre os centros de controlo da Rússia e de An-gola, desde o dia 30 de Ja-neiro. O trabalho de restau-<br style="box-sizing:border-box">ração tem sido feito, mas sem sucesso, por falta de comunicação. As operações com o satélite foram suspensas para não pôr em risco outros aparelhos que se encontram em fase geostacionária. Até ao momento não tivemos resultados positivos, mas vamos esperar pelo traba-lho até ao dia 15 de Maio”, esclareceu o construtor do Angosat-1.<br style="box-sizing:border-box">Caso a comunicação com o satélite seja restabelecida, esclareceu o responsável russo, vai depender de Angola se continua com o Angosat-1, respeitando o que está estabelecido no contrato. Se Angola optar em ficar com o Angosat-2, frisou, o primeiro poderá ser utilizado para acções de formação e outros testes.<br style="box-sizing:border-box">Sem precisar montantes, o engenheiro russo afirmou que os custos do Angosat-2 serão superiores ao do Angosat-1, com um tempo de vida útil de 18 anos. “Nunca tivemos problemas desta natureza com satélites porque em terra, antes, é possível prever as anomalias que de imediato são resolvidas. O único caso que tivemos nesta empresa foi há 45 anos, que envolveu a morte de três astronautas. Neste momento só a Rússia e a China fazem lançamentos de satélites”, disse Igor Frolov.<br style="box-sizing:border-box">Nas considerações finais, o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de In-formação, José Carvalho da Rocha, afirmou que as compensações a serem feitas pela Rússia com o sinal do satélite vão<span> </span>permanecer até ao lançamento do Angosat-2 e tudo que se previa fazer com o Angosat-1 neste período será feito.<br style="box-sizing:border-box">José Carvalho da Rocha disse que a parte angolana cumpriu com tudo o que es-tava previsto. Acrescentou que estas situações acontecem. “Um dos nossos grandes desafios foi construir as infra-estruturas que vão suportar as comunicações electrónicas, com objectivo de apoiar o desenvolvimento social do país. Com isso, vamos continuar a expandir o sinal da rádio, televisão e outros serviços, como o do Bilhete de Identidade, programas de Internet nas escolas, pontos públicos e apoiar o Ministério da Educação no programa de telemedicina”.<br style="box-sizing:border-box">O primeiro satélite angolano foi construído para garantir a comunicação e transmissão de televisão por todo o continente africano. Para as vendas do satélite, estavam reservados já 40 por cento para as operadoras, 10 por cento para os serviços de segurança e defesa nacionais e outros 10 por cento para acções sociais (como sectores da Educação e Saúde e pequenos negócios).</p><p style="box-sizing:border-box;font-size:16.8px;margin-top:0px;margin-bottom:1.305em;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"><strong style="box-sizing:border-box;font-weight:700">Incidentes com satélites</strong></p><p style="box-sizing:border-box;font-size:16.8px;margin-top:0px;margin-bottom:1.305em;color:rgb(85,85,85);font-family:Roboto,Arial,Helvetica,sans-serif;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;background-color:rgb(255,255,255);text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"><strong style="box-sizing:border-box;font-weight:700">Em Dezembro</strong><span> </span>de 1998, a NASA lançou uma sonda rumo a Marte, para estudar o clima e a atmosfera. A 23 de Setembro de 1999, a sonda chegou a Marte em órbita mais baixa do que o planificado, o que provocou o seu incêndio e destruição total, com prejuízo de 125 milhões para a NASA.<br style="box-sizing:border-box">Um caso muito mediatizado foi o do Challenger, o segundo comboio espacial da NASA. Em 1986, o Challenger sofreu o primeiro acidente, no programa com comboios espaciais. No dia 28 de Janeiro desse ano, 73 segundos após o lançamento, iniciando a missão STS-51-L, a nave explodiu no ar, matando os sete tripulantes. O acidente paralisou as missões dos comboios espaciais por meses. A investigação apontou falhas numa anilha.<span> </span><br style="box-sizing:border-box">A Coreia do Sul fez o seu primeiro lançamento de fo-guete, o Naro-1, em 2009. Os motores funcionaram bem, mas a carga, ao ser lançada em órbita, não se separou do foguete, que foi arrastado para baixo. O satélite , avaliado em 400 milhões de dólares, desintegrou-se.<br style="box-sizing:border-box">O Express-AM4 russo não explodiu no lançamento, nem incendiou na atmosfera, mas o satélite de telecomunicações avançadas simplesmente desapareceu sem deixar rasto. Lançado em Agosto de 2011, o satélite separou-se do veículo propulsor e desapareceu dos sistemas de radar. Seria posteriormente localizado muito distante da sua órbita original, pelo que não poderia cumprir o papel para o qual foi enviado ao espaço.<span> </span><br style="box-sizing:border-box">No dia 29 de Março último, a Organização Indiana de Pesquisa Espacial lançou o GSAT-6A, o maior satélite de comu-<br style="box-sizing:border-box">nicações já fabricado pelo país. Contudo, de acordo com informações do jornal Times of India, os pesquisadores perderam contacto com o equipamento na tarde do primeiro dia deste mês, apenas quatro minutos após uma manobra programada. O satélite foi lançado através do foguete GSLV-FO8, que era considerado uma importante conquista científica para o programa espacial da Índia.<br style="box-sizing:border-box"> Não foi a primeira vez que a organização falha em colocar uma carga em órbita. Em Setembro de 2017, o lançador PSLV-C39, que levava o satélite IIRNSS-IH ao es-paço, apresentou problemas no seu escudo de calor e não conseguiu realizar o lançamento. Nesse episódio, o dispositivo acabou perdido para sempre.</p>
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