<div dir="ltr">
<h1 style="box-sizing:border-box;font-size:36px;margin:20px 0px 10px;font-family:Oswald,sans-serif;font-weight:500;line-height:1.1;color:rgb(51,51,51);font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial">Já há um mapa 3D da infância do Universo</h1><div class="entry-content gmail-clearfix" style="box-sizing:border-box;margin:30px 0px;color:rgb(51,51,51);font-family:"PT Sans",sans-serif;font-size:14px;font-style:normal;font-variant-ligatures:normal;font-variant-caps:normal;font-weight:400;letter-spacing:normal;text-align:start;text-indent:0px;text-transform:none;white-space:normal;word-spacing:0px;text-decoration-style:initial;text-decoration-color:initial"><div class="gmail-social-buttons" style="box-sizing:border-box;clear:both;margin:0px 0px 15px"><div class="gmail-social-button-tw" style="box-sizing:border-box;display:inline-block;vertical-align:top;margin:2px"></div><div class="gmail-social-button-gp" style="box-sizing:border-box;display:inline-block;vertical-align:top;margin:2px"><div id="gmail-___plusone_0" style="box-sizing:border-box;text-indent:0px;margin:0px;padding:0px;background:transparent;border-style:none;float:none;line-height:normal;font-size:1px;vertical-align:baseline;display:inline-block;width:32px;height:20px"></div></div></div><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px"><a href="http://www.sulinformacao.pt/2018/04/ja-ha-um-mapa-3d-da-infancia-do-universo/the-full-cosmos-field-ultravista/" rel="attachment wp-att-250924" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline"><img class="gmail-aligncenter gmail-wp-image-250924 gmail-size-full" src="http://www.sulinformacao.pt/wp-content/uploads/2018/04/Mapa-3d-do-universo.jpg" alt="" width="1000" height="632" style="box-sizing: border-box; border: 0px; vertical-align: middle; display: block; max-width: 100%; height: auto; margin: 15px auto;"></a></p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px"><strong style="box-sizing:border-box;font-weight:bold">Uma equipa internacional, que conta com a participação da investigadora do<span> </span><a href="http://www.iastro.pt/" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço</a>(IA)<span> </span><a href="http://www.iastro.pt/ia/staffDetails.html?ID=241" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">Ana Afonso</a><span> </span>e é liderada pelo colaborador do IA<span> </span><a href="http://www.iastro.pt/ia/staffDetails.html?ID=330" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">David Sobra</a>l (<a href="http://www.lancaster.ac.uk/" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">Universidade de Lancaster</a>), apresentou na Semana Europeia da Astronomia e Ciências Espaciais (EWASS), que decorreu na Arena Conference Centre em Liverpool (Reino Unido),um dos maiores mapas tridimensionais do Universo na sua infância, onde foram descobertas cerca de 4 mil jovens galáxias.</strong></p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Neste trabalho, publicado online em dois artigos na revista<span> </span><em style="box-sizing:border-box">Monthly Notices of the Royal Astronomical Society</em>(<a href="https://academic.oup.com/mnras/article-abstract/476/4/4725/4858393?redirectedFrom=fulltext" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">10.1093/mnras/sty378</a><span> </span>e<span> </span><a href="https://academic.oup.com/mnras/advance-article/doi/10.1093/mnras/sty281/4848272" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">10.1093/mnras/sty281</a>) e que foi apresentado no dia 4 de Abril na Semana Europeia de Astronomia e Ciências Espaciais (<a href="http://eas.unige.ch/EWASS2018/" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">EWASS</a>), a equipa observou diferentes comprimentos de onda, para calcular o desvio para o vermelho destas galáxias e assim obter várias janelas para 16 períodos diferentes da história do Universo, entre 11 e 13 mil milhões de anos atrás, ou entre 7% e 13% da idade atual. Os telescópios usados neste trabalho foram o Subaru (no Havai) e o Isaac Newton (nas ilhas Canárias).</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Recorde-se que o desvio para o vermelho é uma propriedade das ondas eletromagnéticas, semelhante à alteração do som que se ouve quando uma ambulância se afasta de nós (o chamado desvio de Doppler).</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Este efeito ocorre nas ondas (de luz ou sonoras) quando a velocidade de afastamento do objeto faz aumentar o comprimento da onda.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Pode ser por isso usado como uma medida de distância, pois quanto maior o desvio para o vermelho de um objeto (por exemplo, uma galáxia), mais distante e mais para trás no tempo ele está.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Ana Afonso (IA e<span> </span><a href="https://ciencias.ulisboa.pt/" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa</a>) comentaque «a maioria das galáxias distantes que descobrimos só têm cerca de 3 mil anos-luz de diâmetro, enquanto a Via Láctea é 20 vezes maior. O facto de serem tão compactas provavelmente explica algumas das propriedades físicas que eram comuns quando o Universo era jovem».</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Esta população de galáxias será objeto de estudo detalhado com o<span> </span><a href="http://www.iastro.pt/research/moons.html" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">MOONS,</a><span> </span>um novo instrumento em construção para o<span> </span><a href="http://www.eso.org/public/teles-instr/paranal-observatory/vlt/" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">Very Large Telescope</a><span> </span>(VLT –<span> </span><a href="http://www.eso.org/public/" target="_blank" rel="noopener" style="box-sizing:border-box;background:transparent;color:rgb(0,0,0);text-decoration:underline">ESO</a>), do qual o IA é uma das instituições coordenadoras.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Ana Afonso, aluna de doutoramento da FCUL e da U. Lancaster acrescenta ainda que «algumas destas galáxias devem ter evoluído até se tornarem parecidas com a nossa própria galáxia, e por isso estamos basicamente a ver como era a nossa galáxia entre 11 ou 13 mil milhões de anos atrás».</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Para o líder da equipa, David Sobral, «estas galáxias parecem ter sofrido uma série de surtos de formação estelar, em vez de as terem formado a um ritmo constante, como acontece na nossa galáxia. Além disso, estas galáxias parecem ser povoadas por estrelas mais jovens, azuladas e pobres em metais do que as que vemos hoje».</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">A equipa procurou galáxias distantes no campo COSMOS, uma das regiões do céu mais estudadas, através da deteção de radiação Lyman-alfa. Esta radiação é produzida quando eletrões no átomo de hidrogénio decaem do segundo nível para o primeiro nível de energia. A quantidade de energia perdida é libertada sob a forma de radiação com um comprimento de onda específico, na banda do ultravioleta.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px">Os dados estão agora disponíveis livremente, para que possam eventualmente ser usados noutros estudos.</p><p style="box-sizing:border-box;margin:0px 0px 10px"><span style="box-sizing:border-box;color:rgb(128,128,128)"><strong style="box-sizing:border-box;font-weight:bold">Autor:</strong></span><span> </span>Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço Ciência na Imprensa Regional – Ciência Viva</p></div>
<br></div>