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  </head>
  <body text="#000000" bgcolor="#FFFFFF">
    <p>Boa noite,</p>
    <p>A ideia é "boa", contudo ...</p>
    <p>Que saiba, a legislação nacional trata as estações que emitem
      "sem operador presente" como estações de uso comum pelo que
      carecem de licenciamento por parte de uma associação.</p>
    Tu que dominas esta área muito melhor que eu, confirma lá ...<br>
    <br>
    73!<br>
    <br>
    <div class="moz-cite-prefix">On 2018/01/22 23:15, Miguel Andrade
      (CT1ETL) wrote:<br>
    </div>
    <blockquote type="cite"
      cite="mid:2F2B940F86BD45A08A23E2D41A582A82@CT1ETL">
      <pre wrap="">Caros colegas,

Se sofrem do mesmo "mal" que eu, o qual se resume a ser muito escasso o
tempo que podem dedicar à actividade de radiocomunicações.
Se não ligam os vossos equipamentos durante semanas porque actualmente
sentem que têm pouca ou nenhuma disponibilidade - esta mensagem é destinada
precisamente a todos vós.
Já não necessitam de complicar a gestão do vosso tempo livre.
Acabaram-se as disputas entre a atenção ao nosso passatempo e os
compromissos sociais ou familiares.
Liguem a vossa estação... e deixem-na suspirar.
É isso mesmo!!
Usem o WSPR (pronuncia-se "whisper" - sussurro - mas na realidade significa
"Weak Signal Propagation Reporter") ou o Opera (este último menos popular
actualmente)... e "vão à vossa vida ocupada".
Verão o prazer que dá, voltar daí a umas horas (ou mesmo dias) para colherem
os frutos, ou seja, os dados.

Mas vamos ao que realmente interessa em termos "técnicos".
Partilho hoje convosco uma possível resposta ao meu tópico intitulado "A
minha recepção é boa?", colocado no passado dia 07/01/2018 às 18:07.
Não foi um teste propositado ou concebido para esse efeito, mas uma
observação baseada nos dados recolhidos nos 2 últimos fins-de-semana.
O título do tópico anterior foi criado apenas para chamar a vossa atenção e
a explicação que se segue, para ser cientificamente aceitável, teria que se
basear em dados recolhidos a partir de 2 configurações de estação
exactamente iguais, a operarem exactamente na mesma frequência e em
simultâneo, mas situadas em locais distintos... o que não foi o caso, como
terão oportunidade de verificar nos relatórios anexos.
Mas antes de passar à estatística apenas uma descrição que considero
necessária sobre as antenas, a saber:

. A antena situada em IM58ob é constituída por um primeiro troço horizontal
de aproximadamente 9 metros, situado apenas a 2 metros do solo, esticado
sensivelmente de Oeste para Este (ou seja, dos 275º para os 95º).
Seguidamente a antena "dobra" mais ou menos para Norte (ou seja, dos 170º
para os 350º) esticando-se, durante aproximadamente 18 metros, mas continua
sempre aos mesmos 2 metros de altura em relação ao solo. A partir daqui toma
a direcção Sudoeste (ou seja, dos 50º para os 230º), em formato de "V"
invertido, com mais cerca de 39 metros, situando-se o vértice a 7 metros de
altura.

. A antena situada em IM58jr é constituída por um troço horizontal de 38
metros, dobrado ao meio (na realidade a antena tem 19 metros de
comprimento), constituído por cabo coaxial com a "malha" (blindagem ou
escudo exterior) e o "vivo" (fio de cobre condutor) em curto-circuito no
extremo. Este elemento é alimentado apenas pelo "vivo", o que, pelo menos em
teoria, proporcionará um comprimento eléctrico efectivo equivalente a 63
metros, ou seja, menos cerca de 3 metros do que o comprimento real da antena
anterior.
Esta segunda antena situa-se apenas a 2 metros de altura, sobre o terraço do
prédio e sensivelmente de Este para Oeste (ou seja, dos 87º para os 267º).

Pois é, «quem não tem cão caça com gato». Se eu tivesse terreno... «outro
galo cantaria», como é evidente para aqueles que me conhecem.
Para compensar o ganho expectável da primeira antena, a emissão com a
segunda antena, em IM58jr, foi feita com 10 watts de potência (p.e.p.),
enquanto que a potência de emissão utilizada em IM58ob não ultrapassou os 5
watts (p.e.p.). 

Embora constituindo uma experiência mal fundamentada, os resultados não
enganam e não devem estar longe do que seria apurada com uma metodologia
mais científica.
Convido-vos a lerem o ficheiro anexo denominado "stats.txt".
Para além do objectivo cumprido, que foi na realidade a recepção da estação
DP0GVN, situada na Antárctida (e aqui anunciada), no fim-de-semana de 20 e
21 de Janeiro o número de registos foi avassalador, nomeadamente quando
comparado com o fim-de-semana de 12 a 14 de Janeiro, o que se explica e
fundamente no facto da recepção em IM58jr ser bastante prejudicada e
afectada por ruído e interferências (quanto mais baixa for a frequência
pior), pelo que aconteceram bastantes períodos muito "improdutivos", durante
os quais a emissão era escutada bastante longe, mas apenas as estações mais
próximas foram recebidas.
A esse propósito veja-se, por exemplo, o que aconteceu nesse fim-de-semana
nos 160 metros. A única estação recebida em Lisboa foi G4WLC, enquanto que a
minha emissão a partir da capital portuguesa foi escutada nos Estados Unidos
por K4RCG, a cerca de 5.869 quilómetros de distância.
Leiam os documentos anexos, se tiverem paciência, e tirem as vossas
conclusões.
Afinal a pergunta provocatória acabou por ser posta à prova, numa primeira
oportunidade desta forma tão improvisada, na qual a primeira experiência se
destinou originalmente a testar a capacidade da estação para sondar várias
bandas em simultâneo, de forma autónoma mas de acordo com o "roteiro"
estabelecido por mim, enquanto que a segunda se destinou a "procurar" um
indicativo em particular (daí a divergência nas faixas trabalhadas).

A terminar uma nota final digna de reparo.
Nos 2 fins-de-semana do teste nunca tive oportunidade (e o grato prazer) de
vir a receber sequer um único indicativo nacional, tanto em WSPR como na
activação em Opera que fiz em 144,180 MHz durante 24 horas e em simultâneo
com o teste de HF acima descrito, o que muito triste me deixou.
Já no teste anteriormente relatado, no tal tópico de 7 de Janeiro, dei conta
de que a estação do nosso ilustre colega Carlos Pinheiro (CT1PT) fora a
única activa e a receber-me nessa altura.
Por essa razão convido-vos a colocarem, nem que seja de vez em quando, a
vossa estação a "trabalhar sozinha" nestas modalidades. 
Provavelmente receberão indicativos bastantes peculiares na vossa "colheita"
como Q72WOV (Papua Nova Guiné???), o indicativo especial de Hong Kong
VR20XNL ou a estação DP0GVN na Antárctida. Podem ainda ficar a saber que o
vosso sinal de 5 watts chegou à ilha da Tasmânia (Austrália) na faixa dos 40
metros, percorrendo os mesmos 17.982 que os sinais da estação VK7JJ
percorreram para cá serem recebidos.
Desde quando é que em Lisboa conseguiria receber, nos 7 MHz, uma estação dos
antípodas? (especialmente nas actuais condições da propagação dos sinais).

Até breve, nem que seja "em automático" e...

73 de Miguel Andrade ( CT1ETL )
IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W
CQ Zone 14 ********* ITU Zone 37
endereço em/adress in <a class="moz-txt-link-abbreviated" href="http://www.qrz.com/db/CT1ETL">www.qrz.com/db/CT1ETL</a>
 
</pre>
      <br>
      <fieldset class="mimeAttachmentHeader"></fieldset>
      <br>
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