<div dir="ltr">Tem até sábado para ver uma das mais intensas chuvas de meteoros do ano. O enxame de Gemínidas poderá chegar aos 120 meteoros por hora. <br><br>Se preferir pode seguir a chuva em direto aqui: <a href="http://sky-live.tv/retransmisiones/lluvia-de-estrellas-geminidas-2017">http://sky-live.tv/retransmisiones/lluvia-de-estrellas-geminidas-2017</a><div><br><img src="cid:ii_16054ab8039751e5" alt="Imagem intercalada 1" width="690" height="388" style="margin-right: 0px;"><br>Enxame de Gemínidas sobre o Observatório Teide. Centrada na imagem está a constelação de Orión e o objeto mais brilhante é o planeta Júpiter<br><br>J.C. Casado - IAC<br>Autor<br><br><br>Se pensou acordar cedo esta quinta-feira, dia 14, poude aproveitar para ver uma chuva de meteoros das Gemínidas que teve o pico de atividade às 6h30. Este pico de atividade terá tido uma média de 120 meteoros por hora e será o melhor espetáculo natural de Natal. Este mês também haverá chuva de meteoros das Úrsidas, mas, neste caso, o máximo serão dez meteoros por hora.<br><br>“Será uma boa ocasião para observar este enxame [das Gemínidas], pois haverá boas condições de observação”, escreve o Observatório Astronómico da Universidade de Lisboa. Mas se este não for o melhor momento para se pôr a olhar para as estrelas cadentes do céu noturno, pode experimentar outro momento até dia 16.<br><br>E se não lhe apetecer apanhar frio e preferir ficar em casa a acompanhar o fenómeno, pode fazê-lo a partir do site <a href="http://sky-live.tv">sky-live.tv</a> (ou em baixo). O Observatório Teide, nas ilhas Canárias, transmitirá a chuva de meteoros em direto a partir das 23 horas de dia 14.<br><br>Precisa, no entanto, de ter em consideração que nem todos os locais serão adequados para a observação da chuva de meteoros. O OAL aconselha que se evitem as noites nubladas, a poluição luminosa das grandes cidades e que se procure um horizonte desimpedido. Além disso, precisa de encontrar o ponto no céu de onde parece surgir esta chuva de meteoros: a constelação dos Gémeos, para o enxame de Gemínidas, e a constelação da Ursa Menor, para o enxame de Úrsidas.<br><br>As chuvas de meteoros acontecem quando a órbita da Terra cruza a trajetória de um asteroide ou de um cometa, os detritos deixados pela passagem destes astros acaba por entrar na atmosfera da Terra, vaporizar-se e deixar um rasto luminoso. A chuva de meteoros das Gemínidas resulta dos detritos deixados pelo asteroide Faetonte e a das Úrsidas resulta da passagem do cometa Tuttle.<br><br>“[O asteroide] Faetonte, com cerca de quatro ou cinco quilómetros de diâmetro, é um destruidor total. Se chocasse com a Terra produziria uma catástrofe a nível global que acabaria com as espécies, incluindo a nossa, provavelmente”, disse Javier Licandro, investigador no Instituto de Astrofísica das Canárias, em comunicado. “Ainda assim, Faetonte é um risco menor na lista de corpos potencialmente perigosos. Não obstante, temos de controlá-lo, porque as órbitas destes pequenos asteroides, que passam tão próximo da Terra, são afetadas por muito efeitos que podem fazer com que, no futuro, a órbita pode desviar-se numa colisão.”</div></div>