<div dir="ltr"><p class="MsoNormal"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></b></p>

<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">CONTRIBUTO <span></span></span></b></p>

<p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:center;line-height:normal;vertical-align:baseline"><span style="font-size:7.5pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:black"><span> </span></span></p>

<p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">INCÊNDIOS E PROTEÇÃO CIVIL, OS PROBLEMAS E AS SOLUÇÕES<span></span></span></b></p>

<p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Os incêndios são na atualidade uma declaração de guerra à
Nação, um amplo ataque terrorista do qual ainda não se conhece os contornos
exatos. <br>
Ser presidente ou comandante na ANPC, é hoje uma missão impossível, já que lhe
é dada a responsabilidade do cargo, mas não os recursos necessários para que se
faça proteção civil. <br>
Interveniente na ajuda às populações dos trágicos incêndios deste ano iniciados
a 17 de junho, e a 15 de outubro, a associação de proteção e socorro apresenta
os problemas e as soluções para cada um dos problemas encontrados:<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">1.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Os
<b>postos de comando operacional</b> (PCO)
fazem a gestão do que tomam conhecimento, e nem toda a informação ali chega,
nem têm à disposição tudo aquilo de que necessitam. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> é necessário que existam equipas
de reconhecimento e avaliação de situação (ERAS) que após um briefing inicial
façam o reconhecimento de toda a área afetada, com estudo prévio do mapa da
área, onde não fique uma só casa por observar. A avaliação e reconhecimento
pode ser feita de veículo, a pé, de helicóptero, por drone, ou UAV conforme decisão
tática. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">2.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Os
<b>serviços de emergência ficam isolados
dos pedidos de socorro das populações</b>.<br>
<b>Solução:</b> É necessário que os
serviços de proteção civil em todos os seus níveis escutem os serviços de
radiocomunicações 24 sobre 24 horas todos os dias do ano, nomeadamente os
radioamadores os operadores da banda do cidadão e da banda PMR446 que pedem
socorro sem sucesso pois não são ouvidos pelos serviços municipais de proteção
civil, nem pelos postos de comando operacional, apesar de legalmente previsto.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Cada aldeia, bairro, ou casa
isolada deve possuir um rádio CB. Cada pessoa com capacidade para ser útil nas
operações de ajuda de proximidade deve ter rádio CB e rádio PMR446. <br>
No dia15 de Outubro em Pedrogão Pequeno foram ouvidos em canal 2, PMR446 os
vigias da floresta anteciparem o pior com o que observavam, e pediam meios que
não chegavam, ou não chegavam para tudo o que pediam. Se a população tivesse
também estes meios de comunicação poderia ser coordenada para a ajuda de
proximidade, envolvendo também os que têm meios que possibilitam por exemplo
fazer rapidamente faixas de contenção das chamas, ou regar para prevenir, foram
vistas várias carrinhas de populares com reservatórios de água e motobombas,
mas sem rede de comunicação para coordenação da ação, valendo-lhes o telemóvel,
onde funcionava.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Ouvimos e demos resposta a
radioamadores, CB´s, e PMR446, a pedir ajuda, socorro, para eles ou para terceiros,
mas certamente não ouvimos ou respondemos a todos, e este era dever dos
serviços municipais de proteção civil, que nada fizeram. Muitos destes pedidos
não chegam por vezes porque a legislação dificulta aos radioamadores, e aos
rádio-operadores CB, a instalação de antenas nos telhados dos condomínios, algo
que deveria ser um dever, e nunca um privilégio dependente de autorização da
maioria do condomínio.  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Existem protocolos entre a
Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) / Serviços Municipais de Proteção
Civil (SMPC), com as Associações de Radioamadores, que são ativados para
exercícios e demonstrações, mas nunca o são para situações de verdadeira
emergência, acidente grave, ou catástrofe. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">3.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Algumas
<b>pessoas morreram porque não tiveram onde
se abrigar</b>.<br>
<b>Solução:</b> nos incêndios florestais,
tal como nos tornados, as pessoas precisam de abrigos, sem grandes burocracias
para os poderem construir.  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">4.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Faltam
bombeiros para acudir a todos os pedidos de socorro.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> O modelo associativo de
bombeiros voluntários é excelente para complementar a capacidade de resposta do
sistema publico, mas este ultimo não existe em número suficiente para assegurar
a resposta atempada e com a qualidade inerente ao que é pago pelos
contribuintes para o efeito, pelo que importa que forçosamente cada município
disponha obrigatoriamente de uma corporação de bombeiros profissionais
municipais, com secções avançadas nas freguesias mais distantes da sede, sendo
função dos associativos voluntários, os serviços auxiliares de transporte de
doentes não urgentes, o apoio no combate a incêndios e salvamento quando
ultrapassada a capacidade de resposta dos municipais. Pode em alternativa
pensar-se num modelo de corporações de bombeiros mistas, que integrem
profissionais municipais, e voluntários, devendo, contudo, o número de
profissionais obrigatoriamente dimensionado para responder às necessidades do
socorro quotidiano. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">5.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Não
é feita prevenção adequada aos riscos de incêndio e outros. <br>
<b>Solução:</b> A solução está nas unidades
locais de proteção civil (ULPC), mas não com o atual modelo. Está provado que
existe verba para a prevenção, ela é geralmente aplicada na intervenção através
de orçamentos complementares ao inicialmente previsto em cada ano. A
constituição <b>obrigatória</b> de unidades
locais de proteção civil através das juntas de freguesia, deve considerar a
formação das bases de proteção civil, isto é, formação sobre conhecimento,
deteção, e mitigação de riscos e vulnerabilidades; formação de primeiros
socorros com suporte básico de vida e desfibrilhação automática externa;
formação em prevenção e primeira intervenção contra incêndios; bem como
equipagem de bairros e aldeias com equipamentos necessários ao cumprimento das
missões para as quais esses voluntários foram formados. Estes voluntários podem
através da sua ação de deteção e aviso / alerta evitar a ocorrência da muitos
acidentes e tragédias, mas podem também socorrer, ajudar em proximidade, e
complementar a capacidade de resposta dos agentes de proteção civil no que lhes
seja solicitado, devendo para isso também eles dispor de redes de
radiocomunicações CB e PMR446. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">6.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Nenhum
responsável político é responsabilizado cível ou criminalmente pelas suas
omissões em proteção civil.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> É necessário criminalizar as
omissões em proteção civil, dando-lhe mais relevo do que a uma simples omissão
de auxílio prevista no artigo 200º do Código Penal, artigo este que ao caso em
apreço nem pode ser aplicado, uma vez que o responsável político foi eleito
pelos cidadãos para garantir e defender os interesses dos mesmos. A omissão da
ação adequada a assegurar os direitos de segurança e proteção civil dos
cidadãos, deve ser punível com o concurso de crimes que entretanto foram
cometidos, em virtude da inércia dos responsáveis do organismo competente, com
pena de prisão efetiva correspondente aos anos a que corresponderem as penas
aplicadas pela omissão do dever de garante, sem prejuízo do dever de
ressarcimento de indemnização às vítimas, que deve ser efetuado num prazo
máximo de 90 dias, devendo o Estado assegurar o efetivo cumprimento do
pagamento das indemnizações, nem que para o efeito tenha de arrestar os bens
dos decisores que cometam ato ou omissão da ação adequada de proteção civil. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">7.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Observámos
que a maioria das casas ardidas não haviam sido alvo de limpeza da vegetação em
seu redor conforme legalmente previsto. É necessário levar em consideração que
quem não cumpre por vezes são pessoas com limitações que não permitem o
cumprimento da lei porque não podem ou porque não dispõem de economias para mandar
limpar.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> torna-se necessário criar
equipas de sapadores florestais que limpem quem por incapacidade ou falta de
vontade não cumpra, mas também é necessário regulamentar que as propriedades
intervencionadas pelo Estado na limpeza da vegetação por inação do
proprietário, à sua morte sejam herdadas pela fazenda pública para
ressarcimento pelos serviços de prevenção prestados, exceto se os seus
herdeiros ressarcirem o Estado dos valores despendidos na prevenção de
incêndios na respetiva propriedade. <br>
É imperativo que exista um órgão independente que fiscalize a elaboração,
comprimento, e execução dos Planos Operacionais Municipais de Defesa da
Floresta Contra Incêndios (POM).  O não
cumprimento nos prazos a fixar legalmente, deve ser punido com pena de
demissão, e coima a aplicar ao técnico responsável, e pena de coima ao autarca
em causa. Só deste modo é possível às equipas da GNR sancionar o incumprimento,
e solicitar a limpeza publica de propriedades privadas.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">8.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Somente
a ação pública pode não chegar face ás proporções que por vezes o problema
assume. <br>
<b>Solução:</b> as organizações de
voluntariado de proteção civil (OVPC), reconhecidas pela Lei 80/2015, nos
termos da portara 91/2017, podem e devem ser uma complementaridade da
capacidade de resposta atribuída às estruturas e organismos públicos ou de sua
iniciativa. Recomenda-se por isso que se constituam incentivos a que cada OVPC
constitua Equipas Comunitárias de Proteção Civil (ECPC) bairros e aldeias, que
sirvam para possibilitar a sua formação e equipagem, devendo existir por parte
das juntas de freguesia a obrigatoriedade de comparticipação dessa ação. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Tal com as ULPC, as ECPC devem
ter formação de bases de proteção civil; formação sobre conhecimento, deteção,
e mitigação de riscos e vulnerabilidades; formação de primeiros socorros c/
suporte básico de vida e desfibrilhação automática externa; formação em
prevenção e primeira intervenção contra incêndios; bem como equipagem de
bairros e aldeias com equipamentos necessários ao cumprimento das missões para
as quais esses voluntários foram formados. Estes voluntários podem através da
sua ação de deteção e aviso / alerta evitar a ocorrência da muitos acidentes e
tragédias, mas podem também socorrer, ajudar em proximidade, e complementar a
capacidade de resposta dos agentes de proteção civil no que lhes seja
solicitado, devendo para isso também eles dispor de redes de radiocomunicações
CB e PMR446.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">9.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">    
</span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Os
<b>serviços municipais de proteção civil
(SMPC) não funcionam</b>, alguns não existem, e quando existem desconhecem as
suas obrigações e deveres. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> Deve ser obrigatória a
existência de serviços municipais de proteção civil a funcionar em permanência,
24 sobre 24 horas, todos os dias do ano, com pelo menos 80% do seu efetivo
sempre que se verifiquem níveis de alerta laranja independentemente de tal
ocorrer ao fim de semana, feriado, ou época de férias. As competências e
atribuições destes serviços estão legalmente definidas, contudo não são
cumpridas. <br>
Importa que o Comandante Operacional Municipal (COM) seja da estrutura nacional
em detrimento da estrutura municipal, de modo a não se quebrar a cadeia de
comando, bem como para que não deixe de existir neutralidade na fiscalização do
cumprimento dos deveres e responsabilidades. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">O acompanhamento da informação de
risco, o reconhecimento e avaliação de situação, bem como a estrutura municipal
de radiocomunicações de proteção civil, os avisos e alertas face aos riscos
previsíveis ou verificados, devem ser da responsabilidade destes serviços.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">10.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A estrutura de proteção civil
falha recorrentemente por falta de recursos, mas por vezes também por falta de
competência de alguns. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> 
Os cargos na estrutura da Proteção Civil são eminentemente de caracter
técnico pelo que o fim do preenchimento dos cargos por confiança politica é uma
das soluções apontadas para mitigar as situações de incompetência. É importante
que na proteção civil estejam licenciados e outros especialistas em áreas
técnicas e científicas com aplicabilidade relevante. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">11.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Alguns dos incendiários são ou foram
elementos dos agentes de proteção civil.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> Tal como no Grupo de Intervenção
Proteção e Socorro (GIPS) da GNR, a avaliação e acompanhamento psicológico de
todos os elementos é também uma das formas de prevenir comportamentos de risco.
Mas este não deve ser um privilégio dos militares do GIPS, mas sim uma
obrigação a que todos os elementos das forças de proteção civil devem estar
sujeitos, para mitigar a possibilidade de andarmos constantemente com a
sensação de andar a combater o incêndio ao lado do incendiário.  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">12.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">O <b>socorro pré-hospitalar</b> às vítimas raramente chega a tempo. É certo
e sabido que o INEM está a encerrar aos poucos, é um morto-vivo, um zombie. Mas
sabemos também que, a portaria 260/2014 é um documento que condena à morte
muitas vítimas para privilegiar o negócio das associações de Bombeiros, e da
Cruz Vermelha Portuguesa, uma má solução que resulta das partes então
envolvidas, a Liga dos Bombeiros Portugueses, o então Ministro da Administração
Interna, e Secretário de Estado da Administração Interna, bem como o Ministro
da Saúde foram aparentemente os autores desta solução.  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> Decretar a obrigação em caso de
incapacidade de resposta por parte do sistema publico para resposta atempada
(até 8 minutos) por parte dos serviços públicos de socorro pré-hospitalar,
privados associativos, ou empresariais de ambulâncias, concorrem em igualdade
de circunstâncias para o socorro pré-hospitalar. Afetar aos dispositivos de
resposta nos planos de emergência de proteção civil nos seus diferentes níveis,
os meios e estruturas de resposta pré-hospitalar das forças armadas que tal
como o INEM dispõe de viaturas médicas de emergência e reanimação, bem como a
maior e melhor estrutura hospitalar de campanha, mas que nunca são ativados e
também por isso morrem muitas vítimas.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A ativação de dispositivos de
emergência pré-hospitalar para cenários potencialmente catastróficos não pode
estar dependente do presidente do INEM, nem de um Diretor Regional, pelo que
importa alterar a regulamentação sobre esta matéria.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">13.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Muitos foram <b>impossibilitados de pedir socorro</b> por não ter acesso de
telecomunicações. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> implementar em cada bairro ou
aldeia em local de acesso comum tal como a casa do povo, a junta da freguesia,
ou a associação de moradores, um rádio CB, ligado a bateria de gel com
autonomia mínima para 72horas, e carregador ligado à rede de 230V, podendo ser
complementado com painel solar ou gerador eólico, bem como antena resistente a
ventos ciclónicos, sendo deste modo possível solicitar pedido de socorro
através das juntas de freguesia, dos serviços municipais de proteção civil, ou
a outras aldeias, bairros, ou pessoas 
nas imediações. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Implementar um telefone celular
fixo, com antena exterior, que possibilite pedir socorro via 112 mesmo quando a
rede do cartão inserido no telefone está sobrelotada ou é inexistente. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">14.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">As <b>radiocomunicações dos agentes de proteção civil</b> não são:
resistentes, uniformes, e não funcionam eficazmente na ligação entre agentes,
nas operações, ou na ligação ao cidadão.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> O SIRESP deve ter todas as suas
estações ligadas por feixe hertziano, abolindo todas as ligações por cabo. A
autonomia mínima de alimentação autónoma de cada estação deve ser fixada em 100
horas, com verificação técnica aos 3 anos, e posteriormente de ano a ano até
substituição da bateria, em que se deve reiniciar o ciclo de verificação
técnica e manutenção, sem prejuízo de intervenções resultantes de avaria, furto
ou vandalismo.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Os operadores das redes de
comunicações que operam os PCO devem receber formação específica de operação e
gestão de redes de radiocomunicações de emergência e catástrofe.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A Rede Operacional de Bombeiros
(ROB), deve ser extinta e ser criada a Rede Operacional, composta pelas atuais
frequências, a que devem somar-se as que a GNR deixou de usar em VHF banda
alta, e deve ser colocada à disposição de todos os agentes de proteção civil, e
entidades com especial dever de cooperação. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A Rede Estratégica de Proteção
Civil (REPC), que liga todos os agentes de proteção civil e algumas entidades
com especial dever de cooperação, deve ser ampliada, e estar presente também
nas câmaras municipais, e juntas de freguesia.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Todo o presidente de instituto
publico, presidente de câmara, ou junta de freguesia, deve obrigatoriamente ter
distribuído radiotelefone da Rede Estratégica de Proteção Civil (REPC), que o
deve acompanhar obrigatoriamente. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Deve dar-se cumprimento à Lei, e
fiscalizar o cumprimento, no que concerne à tipificação de veículos de combate
a incêndios, para que efetivamente todos eles possuam um radiotelefone de VHF
banda alta instalado e a funcionar em perfeitas condições, bem como pelo menos
três radiotelefones portáteis de VHF a funcionar em perfeitas condições
(inclusive no Regimento Sapadores Bombeiros de Lisboa – que não cumpre).  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A Rede de HF existente em muitos
veículos de comando e comunicações da Autoridade Nacional de Proteção Civil,
que não é usada porque os operadores não estão formados para o efeito (exceto
para ouvir o relato de futebol num equipamento de mais de um milhar de euros),
deve estar presente em todos os: Comandos Distritais de Operações de Socorro
(CDOS), Serviços Municipais de Proteção Civil, Forças Armadas e das Forças de
Segurança, Ministérios das diversas tutelas de entidades que concorrem para
fins de proteção civil, bem como nos veículos de comando dos agentes de
proteção civil. <br>
A alternativa de ligação de radiocomunicação dos agentes de proteção civil à
população deve ser obrigatória, todas as centrais de comunicações e viaturas de
comunicações dos agentes de proteção civil devem obrigatoriamente possuir
rádios CB e radiotelefones de VHF e UHF de radioamador para receber os pedidos
de socorro. Para isso devem possuir a necessária formação específica de
operação. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A capacidade de atendimento via
rádio deve ser reforçada logo na primeira hora de qualquer ocorrência
potencialmente catastrófica, através do acionamento de operadores preparados
para operar com o respetivo equipamento de radioamador e CB. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Cada concelho deve possuir uma
viatura todo o terreno de suporte de comunicações com repetidor VHF na RO e
outro na REPC, bem como CB, e bandas de radioamador, de modo a assegurar a
ligação entre a população, os postos de comando operacionais, e as secções dos
teatros de operações, devendo para isso quando mobilizadas ser deslocadas para
locais altos com vista privilegiada para os teatros de operações, podendo e
devendo algumas dessas viaturas possuir link via satélite e para SIRESP. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Toda a pessoa debilitada e
isolada deve estar munida de dispositivo eletrónico de pedido de socorro que
possibilite alcança-lo localmente e/ou em centrais de assistência e socorro. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">O número 112 deve duplicar a sua
capacidade de atendimento sempre que se verifiquem condições de riscos
acrescidos para situações de emergência de exceção, ou face a nível de alerta
laranja ou vermelho.  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">15.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A <b>assistência social</b> durante e logo após a tragédia é pura utopia.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Poucas são as vítimas que têm
acesso a assistência social imediata, pois tal é-lhe impossibilitado pela
incapacidade de comunicar, pela falta de comunicações, pela incapacidade dos
serviços, e sobretudo pela inércia do Estado de Direito. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> A linha 144 (emergência social)
é algo para estrangeiro ver, de emergência nada tem, e não é necessário um
telefonema para compreender que toda uma zona de desastre precisa de
assistência social quando todos os órgãos de comunicação social relatam a
tragédia. Nada mais é preciso para que seja possível mobilizar “exércitos” de
técnicos de serviço social que façam a ponte entre as necessidades dos cidadãos
e as respostas às mesmas que devem ser asseguradas pelo Estado, e
complementadas pela iniciativa privada, ou particular. Falta investir a sério
na remodelação do modelo de assistência social e criar um verdadeiro serviço de
emergência social, capaz de disponibilizar logo ao final da primeira hora,
acesso aos bens e serviços essenciais à vida, nomeadamente: alimentação,
transporte, alojamento condigno, e saúde.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Também aqui a população pode,
deve, e é geralmente envolvida, mas importa coordenar essa ação, para evitar o
desperdício, e para que existam reservas de bens de assistência social, na
aldeia, no bairro, na freguesia, na vila, na cidade, no país. Muitas pessoas
não vocacionadas para o socorro e/ou salvamento podem ter um papel fundamental
no socorro social, mas tal não é estruturado, coordenado, nem verdadeiramente
incentivado, porque tal compromete o negócio de algumas IPSS
subsídio-dependentes. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">16.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A <b>saúde mental</b> é outra utopia. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A assistência psicológica e
psiquiátrica especializada não é uma realidade nestes cenários, o que se
observa são camuflagens, pois a saúde mental foi talvez a área da saúde que
mais desinvestimento tem sofrido, com a redução drástica do número de vagas de
internamento, com a não descentralização e insuficiência dos recursos humanos,
acabando por vezes estes seres humanos, as vítimas, por se tornarem em sem
abrigo das ruas do país, ou mesmo em muitos casos em situações de suicídio ou
homicídio.  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> importa criar uma rede nacional
de saúde mental, que tal como os Bombeiros disponham de veículos, comunicações
próprias; mas também estruturas de campanha para campos de desalojados ou
deslocados e acesso à coordenação e gestão na recolha, fornecimento, e
distribuição dos bens essenciais às pessoas afetadas. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">17.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Os Bombeiros são poucos para <b>apagar incêndios</b>, socorrer, salvar e <b>evacuar</b>.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> A população, e o comportamento
de alguns indivíduos, podem ser nefastos, mas a mobilização para a ajuda de
proximidade coordenada por meios de radiocomunicação fazem da população a maior
força de proteção civil quer seja para a evacuação de casas ou aldeias
vizinhas, quer para a proteção das casas e bens, quer mesmo para a primeira
intervenção no combate aos incêndios. A mobilização da população para este
efeito não se faz no regulamentado conceito hipócrita  de Unidades Locais de Proteção Civil, mas sim
através de um novo conceito assente em novos modelos adaptados de outras
realidades, tais como as CERT – Community Emergency Response Team´s, a que a
APROSOC em Portugal denomino de ECPC – Equipas Comunitárias de Proteção Civil,
oriundas da própria sociedade civil de forma formal ou informal mas que quanto
mais organizadas e melhor equipadas e formadas, maior será a sua proficuidade.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Os militares têm de chegar ao
terreno logo após os bombeiros, e eles em articulação com a população devem
proceder à consolidação do rescaldo e vigilância para evitar os reacendimentos.
Há muitas vezes na população interior material de sapador, sistemas de rega, e
tantos outros com aplicabilidade na primeira intervenção e na consolidação do
rescaldo, que possibilitam libertar bombeiros para o combate às chamas e para o
socorro e salvamento, o que de melhor sabem e estão vocacionados para fazer.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">18.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A Vigilância florestal é
ineficaz. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Não obstante à implementação de
programas multimilionários de câmaras de vigilância, a população não é
incentivada a colaborar na vigilância, sendo mesmo em muitos casos dissuadida
de o fazer para não colocar em risco certos negócios. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A desertificação e com ela a
extinção dos guardas florestais, guardas de coutada, e outros, deixou a
floresta à mercê da sua própria sorte, dos incautos, dos negligentes, e dos
incendiários isolados ou organizados. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> Somente com populações
sensibilizadas e não desautorizadas de vigiar o que é de todos e não somente
dos seus proprietários (no papel), <b>porque
quando arde afeta todos e não somente os proprietários legais</b>, será
possível mobilizar a população para a segurança florestal.  As redes de radiocomunicações dos cidadãos
(CB &amp; PRM446), que podem ligar postos de vigia da floresta, comuns
cidadãos, e até autoridades e agentes de proteção civil, podem constituir um
efetivo incremento de motivação, e basta que para isso do outro lado de um
canal rádio do CB ou do PMR446 exista alguém que responda. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">19.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">A <b>geolocalização por satélite não reconhece a realidade</b>, somente a
geografia. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Muitas vezes nas aldeias não há
nome de rua, não há número de porta, são pessoas do interior a quem lhes foram
omitidos ou subtraídos direitos. Muitas vezes são enviados para socorrer e
salvar essas pessoas e seus bens, meios de socorro de outra zona do concelho,
região, distrito, país, ou até estrangeiros. O GPS não tem solução para isso, e
por vezes nem aquele aglomerado populacional identifica. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:  </span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Com
os riscos inerentes, importa integrar nas equipas pessoas que conheçam os
residentes, caminhos, e locais da zona afetada, ainda que um simples aldeão,
que pode fazer toda a diferença para que o socorro chegue atempadamente onde
deve chegar.  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Importa ainda que não exista casa
sem número de porta, nem rua ou caminho sem nome, para que não se perda tempo a
localizar.  <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Importa que todas os veículos de
combate a incêndios tenham GPS com cartografia “<i>off-road</i>” atualizada.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Importa ainda que se preveja no
seguro de ocupantes dos veículos de reconhecimento e avaliação de situação, bem
como de combate a incêndios, salvamento e socorro, a presença de residentes
locais como ocupantes pontuais que possam ajudar a localizar os locais a
necessitar de socorro ou salvamento.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">20.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">O AVISO à população é quase
sempre inexistente ou tardio. Este foi e é geralmente uma das principais causas
de morte. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:
</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Os operadores
dos serviços móveis de telecomunicações a operar em Portugal, devem
disponibilizar à ANPC e aos SMPC´s assim que tecnicamente possível, um serviço
de difusão celular de proteção civil gratuito, de modo a que estes façam face a
riscos previsíveis, emitir tão atempadamente quanto possível os avisos à
população via telemóvel, com uma mensagem de difusão celular constituída pela
seguinte estrutura: <br>
1º Situação de Risco Expectável <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">2º Proibições ou interdições<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">3º Recomendações de Autoproteção <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">4º Canais de comunicação
telefónico, ou via rádio, para pedidos de socorro e salvamento, ou assistência
psicossocial.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">21.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Vítimas <b>morrem por vezes e sofrem</b> junto a unidades de saúde, mas outras a
horas da unidade de saúde mais próxima. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> Equipar todas as unidades de
saúde familiar com equipamento de suporte avançado de vida em trauma ( a ser
usados por médicos ou enfermeiros), bem como dotar as unidades de saúde de
desfibrilhadores automáticos externos, devendo existir também um destes
aparelhos em cada aldeia com mais de 50 habitantes, devendo formar-se a
população para o seu uso e em primeiros socorros, formação de base em proteção
civil com noções de riscos, vulnerabilidades e sua prevenção ou mitigação
possível, bem como 1ª intervenção em incêndios; em especial aqueles que se
voluntariarem para as Unidades Locais de Proteção Civil, ou das Organizações de
Voluntariado de Proteção Civil, devendo ainda esta formação ser disponibilizada
a todos os trabalhadores operacionais das autarquias e juntas de
freguesia.   <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">22.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Forças policiais <b>têm formação em primeiros socorros, mas não
socorrem</b> por falta de meios.<br>
<a name="_Hlk496014094"><b>Solução:</b> Dotar
todas as viaturas policiais de mala de primeiros socorros, e desfibrilhador
automático externo, não só a pensar no socorro à população, mas também no
socorro dos próprios agentes muitas vezes feridos em serviço, que morrem devido
a socorro inatempado. <span></span></a></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>



<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">23.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Bombeiros por vezes <b>não socorrem por falta de equipamento</b>
de socorro pré-hospitalar em veículos de combate a incêndios.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> Dotar todas as viaturas de
Bombeiros de mala de primeiros socorros, e desfibrilhador automático externo,
não só a pensar no socorro à população, mas também no socorro dos próprios
bombeiros muitas vezes feridos em serviço, que morrem devido a socorro
inatempado. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">24.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Nunca
haverá Bombeiros suficientes</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">
para socorrer e salvar tudo e todos. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> Dotar as populações de pontos de
reserva de água, sistemas com marcos de incêndio, mangueiras e agulhetas,
instrução e treino obrigatórios de manuseamento de agentes extintores, bem como
meios básicos de socorro e salvamento. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">25.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">As pessoas <b>morrem entre a vegetação das estradas e caminhos</b>. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">: importa começar a cortar já hoje
as arvores e mato em faixas de contenção, mínimas de 50 metros de cada lado de
caminhos e estradas, ou 100 metros dos edifícios. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">26.<span style="font-variant-numeric:normal;font-stretch:normal;font-size:7pt;line-height:normal;font-family:&quot;Times New Roman&quot;">  </span></span><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Ano após ano tem sido possível
prever o que continuará a arder no ano seguinte, através da analise do <b>orçamento geral do Estado</b>. Muitas vezes
se observa vertido em relatórios de comissões técnicas, científicos e
académicos, recomendações para uma maior aposta na prevenção ainda que em
detrimento da intervenção. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Solução:</span></b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> dar cumprimento ás
recomendações. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Podemos continuar a pensar que o
país não tem recursos para tudo isto que aconselhamos, mas na realidade os
custos relativos à prevenção são largamente superados pelos custos orçamentados
e ocultos da intervenção.<span></span></span></p>

<p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Importa, contudo, que não se pense a proteção civil local
só para os incêndios, mas face a todos os riscos coletivos de causa natural ou
antrópica.<span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Sobre
o Relatório Sobre a Comissão Independente<span></span></span></b></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></b></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Identifica em traços gerais
alguns dos problemas, denotando, contudo, algum desconhecimento e falta de
imparcialidade. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Observa-se que, talvez por se
tratar de um relatório efetuado por “operacionais de escritório”, sobrevaloriza
aspetos inócuos tais como a quebra de registo no Sistema de Apoio à Decisão
Operacional (SADO), omitindo factos relevantes tais como o de que a quebra de
registo pode dever-se à escassez de recursos humanos para gerir a operação em
si, ou mesmo outros aspetos relevantes tais como a total incompetência dos
serviços municipais de proteção civil no antes, no durante e após a tragédia,
bem como os seus responsáveis políticos. Ainda no que concerne ao SADO, não
argumenta em concreto sobre em que isso possa ter contribuído para a não
implementação do sistema de gestão de operações (SGO). Trata-se de um relatório
que não identifica de modo sério e isento os problemas de radiocomunicações. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><b><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Sobre
o Relatório produzido pelo CEIF/Universidade de Coimbra<span></span></span></b></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Identifica os aspetos atinentes
às matérias técnico-científicas em que os autores são peritos, com prova
científica das afirmações produzidas em detrimento das convicções políticas, e
denota a imparcialidade que o relatório da comissão independente não tem. <span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><a name="_GoBack"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">No conjunto dos relatórios
retiram-se muitas conclusões, contudo nada de novo, nada que não estivesse
identificado no livro branco dos incêndios publicado em 2006, que pelos vistos
ninguém leu, ou quem leu rapidamente esqueceu.</span></a><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"><span></span></span></p>

<p class="gmail-MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align:justify"><span style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;text-align:justify;line-height:normal;vertical-align:baseline"><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">Carnaxide,
18 de outubro de 2017<span></span></span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif">P´la
Comissão Técnico-Científica </span><b><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:black"><span></span></span></b></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span style="margin-left:0px;margin-top:0px;width:161px;height:68px"><img width="161" height="68"></span><span lang="EN-GB" style="font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"><img width="161" height="68"></span><b><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:black"><span></span></span></b></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><b><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:black"> </span></b></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><b><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:black">João Paulo
Saraiva </span></b><span style="font-size:9.5pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:rgb(102,102,102)"><span></span></span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span style="font-size:7.5pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:rgb(102,102,102)">Presidente da Direção</span><span style="font-size:9.5pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:rgb(102,102,102)"><span></span></span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;background-image:initial;background-position:initial;background-size:initial;background-repeat:initial;background-origin:initial;background-clip:initial"><span style="font-size:9.5pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif;color:rgb(102,102,102)"><br>
<br>
<br>
</span><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"><span></span></span></p>

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0.0001pt;line-height:normal;vertical-align:baseline"><span style="font-size:10pt;font-family:&quot;Gill Sans MT&quot;,sans-serif"> </span></p><div><br></div>-- <br><div class="gmail_signature"><div dir="ltr"><div><div dir="ltr"><div><div dir="ltr">Melhores Cumprimentos, <br><br><b>João Paulo Saraiva</b><font color="#999999"> <span style="color:rgb(68,68,68)">Amaral da  Encarnação</span> (CT1EBZ)<br></font><br>Telefone Móvel: <b>910 910 112</b><br>Largo Álvaro Pinheiro Rodrigues, nº 7 R/C B - 2790-471 Carnaxide - Oeiras - Portugal <br>NIF199162670 NIB 0010 0000 3275804 0001 32<br><br><p style="margin-top:5px;font-size:10px;color:rgb(99,99,99);font-family:arial,helvetica,verdana">AVISO LEGAL <br>A informação presente nesta mensagem, bem como em qualquer dos seus anexos é confidencial e destinada exclusivamente ao(s) destinatário(s). Qualquer utilização desta informação que não esteja de acordo com o seu objectivo, qualquer disseminação ou divulgação, total ou parcial, é proibida excepto se formalmente aprovada. A Internet não garante a integridade desta mensagem, a qual poderá ter sido interceptada, corrompida, perdida, atrasada ou acrescida de vírus. Assim, o remetente não se responsabiliza pela mensagem se modificada.</p><p style="margin-top:5px;font-size:10px;color:rgb(99,99,99);font-family:arial,helvetica,verdana">DISCLAIMER <br>The information in this e-mail and in any attachments is confidential and intended exclusively for the named adressee(s).Any use of this information not in accordance with its purpose, any dissemination or disclosure, either whole or partial, is prohibited except if formally approved. The Internet can not guarantee the integrity of this message, as it could be intercepted, corrupted, lost, destroyed, arrive late or incomplete or have viruses added to it. The Sender will not therefore be liable for the message if modified.</p></div></div></div></div></div></div>
</div>