<div dir="ltr"><div class="gmail_quote">-------- Mensagem reencaminhada --------<div text="#000000" bgcolor="#FFFFFF"><div class="m_1413765970644505504moz-forward-container"><table class="m_1413765970644505504moz-email-headers-table" cellspacing="0" cellpadding="0" border="0">
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<th nowrap valign="BASELINE" align="RIGHT">Assunto: </th>
<td>Drones podem ser a solução para as falhas do SIRESP - Notícias - SAPO Tek</td>
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<th nowrap valign="BASELINE" align="RIGHT"><br></th><td></td></tr></tbody></table><br>
<pre>A Tekever e o Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores,
Tecnologia e Ciência (INESC TEC) anunciaram hoje que está a ser
desenvolvida uma solução de comunicações sem fios que poderá ajudar a
ultrapassar algumas das difculdades que se têm feito sentir com a
utilização do SIRESP ao longo dos últimos meses. Os drones serão a
base deste sistema.
Em comunicado, o INESC TEC garante que este projeto, que dá pelo nome
de Wise, terá capacidade para estabelecer, restabelecer e reforçar
comunicações wireless em cenários de emergência, mesmo que não exista
cobertura de rede.
"O que existe hoje em dia é a instalação de estações de base móveis
temporárias que são suportadas em camião. Isto faz com que haja uma
flexibilidade de posicionamento reduzida, na medida em que se está
limitado aos locais onde é possível estacionar o veículo", explica Rui
Campos, responsável pela área de redes sem fios do Centro de
Telecomunicações e Multimédia do INESC TEC, acrescentando que,
atualmente, "as estações assentam maioritariamente em ligações via
satélite com custos elevados e limitações de largura de banda".
Esta solução contempla cenários de incêndio ou cheia e poderá ser
utilizado tanto para benefício das equipas de emergência no terreno,
como das populações. “A solução que estamos a desenvolver vai permitir
ultrapassar problemas como os que se têm vindo a verificar
ultimamente, principalmente pela sua aplicabilidade em cenários de
estabelecimento e reforço das comunicações em casos de emergência”,
reforça o investigador.
A utilização de drones como veículo de suporte deste sistema vai ainda
potenciar a sua aplicação noutros contextos, como festivais de verão,
onde o Wise pode atuar para permitir o acesso à internet de banda
larga; ou em zonas remotas, para alargar, temporariamente, a cobertura
de uma dada rede.
Como referido, o sistema funciona com base numa rede de drones. Em
operação, estes vão carregar pontos de acesso mesh e formar uma rede
de comunicação móvel que estará em permanente ligação com a antena
mais próxima. Um dos aspectos mais inovadores deste trabalho é que os
drones vão organizar-se no terreno de acordo com o volume de tráfego
detetado.
O instituto admite que este projeto pode produzir resultados
científicos relevantes, mas também um valor económico significativo,
dada a envolvência da empresa tecnológica Tekever.
Em desenvolvimento desde junho de 2016, espera-se que esteja terminado
em maio de 2019.
O Wise é financiado por Fundos FEDER através do Programa Operacional
Competitividade e Internacionalização COMPETE 2020 e por Fundos
Nacionais através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.
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