<HTML><HEAD></HEAD>
<BODY dir=ltr>
<DIV dir=ltr>
<DIV style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Calibri'; COLOR: #000000">
<DIV>Colega João Saraiva.<BR>Tirando a parte das associações seu dirigentes e
proteção civil, coloco a mesma questão : <BR>Para quê tanto
repetidor?<BR>Porquê, de haver tanto repetidor na mesma frequência (alguns
chamam canal)?<BR>Há assim tanto radioamador falante que os repetidores têm
tanto movimento para justificar:<BR>24 Reps em VHF<BR>58 Reps em UHF</DIV>
<DIV>Isto só analógicos (números retirados das tabelas que por cá circulam),
foram o resto...</DIV>
<DIV>Se fossem as muitas associações de radioamadores que pagassem as despesas
inerentes a ter um repetidor 24h ligado (isto quando há luz), teriam capacidade
para ??</DIV>
<DIV> </DIV>
<DIV style="FONT-SIZE: 12pt; FONT-FAMILY: 'Calibri'; COLOR: #000000">73's de
Carlos CT1GFQ<BR>SKCC#466T www.skccgroup.com<BR>REP#1406
www.rep.pt<BR>https://www.youtube.com/user/carlosfonsecaalmada/videos<BR>https://secure.clublog.org/logsearch/CT1GFQ</DIV>
<DIV
style='FONT-SIZE: small; TEXT-DECORATION: none; FONT-FAMILY: "Calibri"; FONT-WEIGHT: normal; COLOR: #000000; FONT-STYLE: normal; DISPLAY: inline'>
<DIV style="FONT: 10pt tahoma">
<DIV> </DIV>
<DIV style="BACKGROUND: #f5f5f5">
<DIV style="font-color: black"><B>From:</B> <A title=joaosaraiva112@gmail.com
href="mailto:joaosaraiva112@gmail.com">João Paulo Saraiva</A> </DIV>
<DIV><B>Sent:</B> Wednesday, October 12, 2016 4:06 PM</DIV>
<DIV><B>To:</B> <A title=cluster@radio-amador.net
href="mailto:cluster@radio-amador.net">Resumo Noticioso ARLA/CLUSTER</A> </DIV>
<DIV><B>Subject:</B> ARLA/CLUSTER: Post</DIV></DIV></DIV>
<DIV> </DIV></DIV>
<DIV
style='FONT-SIZE: small; TEXT-DECORATION: none; FONT-FAMILY: "Calibri"; FONT-WEIGHT: normal; COLOR: #000000; FONT-STYLE: normal; DISPLAY: inline'>
<DIV dir=ltr>
<H3 class="gmail-post-title entry-title">"Gestão fracassada da rede nacional de
repetidores de amador e do associativismo </H3>
<DIV class=gmail-post-header></DIV>
<DIV style="TEXT-ALIGN: justify"><A
style="MARGIN-BOTTOM: 1em; FLOAT: right; MARGIN-LEFT: 1em; CLEAR: right"
href="https://1.bp.blogspot.com/-2I0hGmZAbH0/V_5QB2ogiiI/AAAAAAAAHZk/H_UDWpDNu605OePJSabGfBlTW6PSb9TUwCLcB/s1600/ham%2BRADIO.jpg"><IMG
border=0
src="https://1.bp.blogspot.com/-2I0hGmZAbH0/V_5QB2ogiiI/AAAAAAAAHZk/H_UDWpDNu605OePJSabGfBlTW6PSb9TUwCLcB/s320/ham%2BRADIO.jpg"
width=320 height=213></A>A falta de visão estratégica das Associações de
Radioamadores que deveria ser uma visão global do país ao invés de uma visão
bairrista e elitista, determina que o país não tenha cobertura total embora
tenha mais repetidores do que aqueles que efectivamente necessita ter para a
cobertura total. <BR>Perante este cenário a ANACOM limita-se a ceder aos
caprichos bairristas das associações de radiomadores, que em parte nunca nos
últimos anos passaram do resquício do saudoso associativismo radioamadoristico
de outrora. </DIV>
<DIV style="TEXT-ALIGN: justify">Se olhar-mos por exemplo para a grande Lisboa,
o que não faltam são repetidores, mas a cobertura chega a ser vergonhosa para
estações portáteis, com zonas de sombra impensáveis para uma rede que se
pretende afirmar alternativa auxiliar em proteção civil. É caso para dizer que
cada associação quer ter um repetidor em casa, ao invés de o colocar
estrategicamente de modo a servir o maior número possível de localidades. Na
realidade, tal direito é uma prerrogativa das associações num Estado de direito
democrático e que lhes é salvaguardado pelo nº 2 do Art.º 46 da Constituição da
Republica Portuguesa, mas este facto não invalida a falta de visão estratégica.
<BR>Não compreendo por exemplo porque estando atribuídas frequências para
Monsanto - Lisboa, não está ali instalado nenhum repetidor para complementar a
cobertura do que alegadamente está em Almada. O não cancelamento dessas licenças
garante o monopólio ao detentor da licença que, a menos que esteja à espera de
transaccionar os direitos da licença com outra associação, não faz qualquer
sentido que não a cancele, devolvendo à ANACOM a possibilidade de dar a outras
associações a oportunidade de ali instalar mais um repetidor. Mas este foi
somente um exemplo daquilo que prolifera por todo o país, embora eu creia que a
REP seja disso o pior de todos os exemplos, praticando uma filosofia de "não faz
nem deixa fazer", a menos que seja no seio da própria REP, por alguém disposto a
fazer os que lá estão não fazem. Sinceramente e apesar de ter estima por alguns
dos seus dirigentes (da REP) que conheço de longa data, não compreendo e
recuso-me a aceitar este Velhismo do Restelo em gente da minha idade que
seguramente ainda tem condição física e mental para fazer mais, mas não faz por
comodismo. <BR>Depois vem a dispersão de recursos, instalando repetidores
digitais ao invés de se complementar primeiro a rede convencional, isto para que
cada um brinque como lhe apetece e com o que lhe apetece ignorando o interesse
público que se apregoa no radioamadorismo, criando ainda mais divisões e
elitismos, contribuindo assim para a mobilização de cerca de algumas poucas
centenas de radioamadores, e deixando de fora alguns poucos milhares de
radioamadores que desmotivam e abandonam o habbie, convertendo-se à
exclusividade do cibernetismo. <BR>Sempre fez falta uma estrutura federativa de
radioamadores em Portugal, a REP não pode ter esse papel porque é concorrente
das demais associações de radioamadores, embora como associação tenha a sua
história e mérito de muita coisa no passado. O Projecto UAPR (União das
Associações de Radioamadores de Portugal), estava morto à nascença devido
aos elitismos instalados nas associações que gostam de brilhar individualmente
em detrimento de brilhar colectivamente, um problema cultural portanto.<BR>Somos
por isso um dos países do mundo dito civilizado que não tem uma federação de
associações de radioamadores que se encarregue da estratégia, e isto porque
alguns daqueles que nem a táctica dominam se acham estrategas de topo, quando
nem de algibeira o são. </DIV>
<DIV style="TEXT-ALIGN: justify"><BR>Os radioamadores Portugueses são
tecnicamente e cientificamente em muitos casos muito bons, e nem falo de mim que
me considero um mero entusiasta. Acontece porém que a sua cultura de
protagonismo individualista, ou mesmo em alguns casos a sua "ganância" mata o
desenvolvimento e o reconhecimento colectivo de toda uma classe, que na
actualidade a maioria da sociedade portuguesa não reconhece. <BR><BR>Penso que,
importa colocar de parte as desavenças individuais do passado, e olhar para o
futuro unidos como um todo, respeitando as diferenças próprias da identidade
individual de cada radioamador, de cada associação, e de cada região. Mas se não
se constituir agora uma Federação em que todos estejam representados e se
revejam, estamos a condicionar não só o desenvolvimento do radioamadorismo
nacional, como os apoios que se poderiam conseguir para esta actividade, mas
fundamentalmente se não for constituída, estaremos a determinar que caso ocorra
uma catástrofe em Portugal e não exista uma política federativa estratégica
nacional para a preparação dos radioamadores e suas associações, estes serão
parte do problema, nunca parte da solução! <BR><BR>Se olhar-mos por exemplo para
o que ontem se passou no Ministério da Defesa Nacional a propósito da tentativa
da Sr.ª MAI nomear um Ten.Cor. como presidente da ANPC, que obviamente foi
rejeitado apesar de ser seguramente um dos mais capazes para o cargo e funções
inerentes, compreende-se como funciona o nosso sistema. Logo, as associações
lideradas por praças e sargentos dificilmente conseguem ter voz que se faça
ouvir e defender os interesses do radioamadorismo nas instâncias
políticas. <BR>O presidente de uma associação pode e deve ser um táctico,
mas é necessário que exista uma estrutura estratégica, a federação, e que não
caiam no erro de nomear para a presidir um praça, sargento ou oficial
subalterno, mas sim um "general, seja ele um militar dessa patente, ou um civil
com formação superior e respeitado no meio, só desse modo se fará ouvir. É esta
a conclusão a que chego após muitas tentativas de dar algum contributo
estratégico ao radioamadorismo, até podemos ser nós a assessorar o
"general",</DIV>mas tem de ser ele a representar-mo-nos. <BR>
<DIV style="TEXT-ALIGN: justify"></DIV>
<DIV style="TEXT-ALIGN: justify"><BR>Tal como estão cada associação brilha à sua
dimensão, mas juntas iluminariam o país. <BR><BR>Os radioamadores portugueses
precisam de UNIÃO.<BR><BR></DIV>
<DIV style="TEXT-ALIGN: justify">P.F.: Não olhem para este texto como uma
crítica, mas sim como um contributo para despertar consciências e despoletar
acções. <BR></DIV>
<DIV style="TEXT-ALIGN: justify"><BR>73´s a tod@s sem excepção
<BR><BR>CT1EBZ"</DIV><BR clear=all><BR>-- <BR>
<DIV class=gmail_signature>
<DIV dir=ltr>
<DIV>
<DIV dir=ltr>Melhores Cumprimentos, <BR><BR><B>João Paulo Saraiva</B><FONT
color=#999999> Amaral da Encarnação<BR></FONT><BR>Telefone Móvel: <B>910
300 112</B><BR>Largo Álvaro Pinheiro Rodrigues, nº 7 R/C B - 2790-471 Carnaxide
- Oeiras - Portugal <BR>NIF199162670 NIB 0010 0000 3275804 0001 32<BR><BR>
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