<div dir="ltr">Miguel,<div>e para reflectir ainda mais..</div><div><br></div><div>QRP? 5 Watt? SSB?</div><div><br></div><div>Dedica-te ao CW e aí verás o que consegues fazer com os 5 Watt!</div><div><br></div><div>73,</div><div>-- Sérgio, ct1hmn<br><div class="gmail_extra"><br><div class="gmail_quote">2016-08-27 12:49 GMT-05:00 Miguel Andrade (CT1ETL) <span dir="ltr"><<a href="mailto:ct1etl@gmail.com" target="_blank">ct1etl@gmail.com</a>></span>:<br><blockquote class="gmail_quote" style="margin:0 0 0 .8ex;border-left:1px #ccc solid;padding-left:1ex">Muito obrigado João!<br>
Aqui vai, a propósito, uma história para reflexão:<br>
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No passado fim-de-semana a minha actividade em emissão resumiu-se a<br>
calibrar, definitivamente, a antena que aprendemos a executar e montámos<br>
durante a mais recente formação sobre antenas da ARLA.<br>
Nesta bem-sucedida tarefa (de apenas 20 minutos), tive uma vivência<br>
interessante.<br>
Ao experimentar a antena em emissão, (sem ajuda do sintonizador) na faixa<br>
dos 40 metros, escutei as primeiras chamadas da estação CR6LH situada no<br>
Cabo Espichel.<br>
A minha estação estava, por sua vez, situada no Estoril e mesmo em QRP<br>
resolvi tentar, pois a antena tem mais de 20 metros de comprimento e estava<br>
inclinada para o azimute certo, tendo ido suportada a 10 metros de altura<br>
sobre o terreno no ponto mais elevado.<br>
Separavam-nos quase 36 quilómetros de distância, praticamente tudo sobre o<br>
oceano, pelo que calculei que fosse um "bom tiro", mesmo em telefonia com<br>
apenas os 5 watts do famoso FT-817.<br>
A estação CR6LH chegava-me com um sinal de 5/9 (na leitura do equipamento<br>
estava sinal máximo, pelo que vou escrever 5/9+60)... mas não fui escutado.<br>
A estação CR6LH queixou-se realmente, a certa altura, de QRM e também de<br>
ausência de estações nacionais (num QSO com a estação CR5LSV, se não estou<br>
equivocado, pois não apontei).<br>
A ausência de contracto foi pena para ambos, pois teria sido um objectivo<br>
interessante para mim.<br>
Durante uns quantos QSO's com estrangeiros é óbvio que fui "abafado" nas<br>
minhas chamadas, mas já agora, caso o colega que estava do outro lado esteja<br>
a ler estas palavras... fica a saber que havia uma estação portuguesa em<br>
frequência a chamar CR6LH.<br>
Dei conta de eventuais menos boas condições de recepção da CR6LH, pela forma<br>
como por vezes recebia no farol estações que do meu lado chegavam claras e<br>
algumas também "a fundo da escala".<br>
Se não fosse um contacto com sucesso para Itália (pois está claro), minutos<br>
depois da pausa da estação CR6LH... ficava a duvidar de eficiência dos<br>
"picos" de 5 watts e da antena de transportar no bolso (literalmente).<br>
Moral da história: esta noção de QRP tem duas grandes batalhas a serem<br>
vencidas; a saber, a debilidade de um sinal com pouca potência e as<br>
condições de recepção do outro lado, pois não tem comparação possível aquilo<br>
que o meu ruidoso FT-897 recebe no QTH em Lisboa, com a sua "performance" e<br>
eficiência demonstrada na recepção longe da civilização, como aconteceu este<br>
ano outra vez.<br>
Em resumo: se estas frequências não forem respeitadas as estações mais<br>
potentes irão dificultar (ainda mais) a capacidade de comunicação das<br>
estações de baixa potência, sobretudo em telefonia.<br>
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Já agora - alguém poderia explicar aos senhores que sugerem estas<br>
frequências que em Portugal há colegas que, pelas limitações da respectiva<br>
licença, não podem operar nos 7.090 kHz?<br>
Ou esses ou os responsáveis pelo Serviço de Amador na Anacom...<br>
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P.s. Se for necessária a minha resposta a algum comentário a este tópico,<br>
por favor tenham em consideração que posso levar uns 10 dias a ler as vossas<br>
mensagens.<br>
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Um abraço e...<br>
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73 de Miguel Andrade ( CT1ETL )<br>
IM58js - 38º44'57" N/009º11'26" W<br>
CQ Zone 14 ********* ITU Zone 37<br>
endereço em/adress in <a href="http://www.qrz.com/db/CT1ETL" rel="noreferrer" target="_blank">www.qrz.com/db/CT1ETL</a><br>
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</blockquote></div><br></div></div></div>