<html xmlns:v="urn:schemas-microsoft-com:vml" xmlns:o="urn:schemas-microsoft-com:office:office" xmlns:w="urn:schemas-microsoft-com:office:word" xmlns:m="http://schemas.microsoft.com/office/2004/12/omml" xmlns="http://www.w3.org/TR/REC-html40"><head><meta http-equiv=Content-Type content="text/html; charset=iso-8859-1"><meta name=Generator content="Microsoft Word 14 (filtered medium)"><style><!--
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Uma lição a descobrir para muitos.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><br>Enquanto isso, com tanto abuso e atitude que favorece todos os valores e o futuro do radioamadorismo, surpreende que ainda exista quem perguntam porque não aderir à corrente.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><br>São assim as coisas aqui; porque a nível internacional, lenta e subtilmente, se vai desvanecendo o papel do antigo "monopólio"...<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><br>Referimo-nos especificamente à IARU e como o nome está gradualmente desaparecendo das várias referências dentro da CEPT, dando lugar a uma referência mais etérea: "organizações internacionais representativas dos titulares de licenças do serviço de radioamador."<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><br>Tudo isso, pelo simples facto de aparecer em cena a EURAO, a quem deve ser reconhecido e aos seus promotores, a ousadia, visão de futuro e grande determinação para superar aquela aparente dificuldade.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Mas não nos enganemos, a IARU, com um orçamento mais de cem vezes maior do que o da EURAO, tem uma capacidade não negligenciável, de influenciar, em muitas decisões que nos afetam, mesmo por ser capaz de pagar as suas viagens para a participação em múltiplas reuniões que se realizam em todo o mundo.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>A nivel nacional (Espanha), a pressão tem vindo a exercer-se e a FEDI-EA também sofreu as consequências. Para dar um exemplo significativo, lembre-se que no processamento do Regulamento de Radioamador de 2006 a Administração apenas facilitou o projecto à URE, enquanto que o Regulamento de 2013, passou antes por um processo de consulta pública em duas fases.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Em honra daqueles que têm fé em si mesmos, dos que “vestem a camisola”, que acreditam que "querer é poder" e do seu esforço colossal, hoje deixamos esta parábola ilustrativa de Jorge Bucay: O elefante acorrentado.<o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='line-height:13.5pt;background:white'><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><br><br><o:p></o:p></span></p><p class=MsoNormal style='background:white'><b><i><span style='font-size:12.0pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>O elefante acorrentado<o:p></o:p></span></i></b></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Quando eu era pequeno adorava circos e o que eu mais gostava neles eram os animais. Especialmente chamava-me a atenção o elefante que, como descobri mais tarde, também foi animal favorito de outras crianças. Durante a atuação, o enorme animal ostentava um tamanho, um peso e uma força enorme ... Mas depois da atuação e antes de voltar para o palco, o elefante sempre permanecia amarrado a uma pequena estaca no chão, com uma corrente que lhe aprisionava as pernas.<o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>No entanto, a estaca era apenas um pequeno pedaço de madeira enterrada a poucos centímetros no solo. E embora a madeira fosse grossa e poderosa, parecia óbvio que um animal capaz de arrancar uma árvore com a sua força, facilmente se poderia libertar e fugir.<o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>O mistério permanecia. O que o prende então? Por que não foge?<o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Quando criança, eu ainda confiava na sabedoria dos mais velhos. Então eu perguntei sobre o mistério do elefante ... Alguns deles me diziam que o elefante não fugia porque estava domesticado. <o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Então eu fiz a pergunta óbvia: "Se está domesticado, porque o acorrentam?". Não me lembro de ter recebido qualquer resposta coerente. <o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Com o tempo, eu esqueci o mistério do elefante e da estaca ... <o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Alguns anos atrás, eu descobri que, felizmente para mim, alguém tinha sido sábio o suficiente para encontrar a resposta: "O elefante do circo não fugia porque ele tem sido amarrado a uma estaca, desde muito pequeno. "<br><br><o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Fechei os olhos e imaginei o indefeso elefante, recém-nascido, preso a uma estaca. Estou certo de que, naquele momento, o pequeno elefante teria empurrado, puxado e suado tentando soltar-se. E, apesar de seus esforços, ele não conseguia, porque a estaca era demasiado forte para ele. Imagino que ele tenha adormecido exausto e no dia seguinte tentasse novamente, e no dia seguinte e no outro ... até que um dia, um dia terrível para a sua história, o animal aceitou sua impotência e se resignou ao seu destino.<br><br><o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Este elefante enorme e poderoso que vemos no circo não escapa porque acredita que não pode.<br><br><o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Ele gravou na sua memória a impotência que sentiu logo após o nascimento. E o pior é que jamais voltou a questionar, sériamente, essa memória. Nunca tentou, novamente, testar a sua força.<br><br><o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Estamos todos um pouco como o elefante do circo: Estamos no mundo amarrados a centenas de estacas que nos tolhem a liberdade.<o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Vivemos pensando que "não podemos" fazer muitas coisas, só porque uma vez, há muito tempo, nós tentamos e não teve êxito. Fazemos o mesmo que o elefante e registámos, na nossa memória, esta mensagem: Eu não pude, não posso e nunca será capaz de o fazer.<br><br><o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Temos crescido carregando esta mensagem que nos imposémos a nós mesmos e nunca mais voltámos a tentar libertar-nos da estaca. <br><br><o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Quando, às vezes, sentimos que soam grilhões e correntes, olhamos de soslaio para a estaca e pensamos: "Eu não posso e nunca serei capaz".<br><br><o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Isto é o que acontece quando se vive condicionado por uma memória que já não existe em ti, não podes.<o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><o:p> </o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>A única maneira de saberes se podes é tentar de novo pondo na tarefa todo o teu empenho... "Todo o teu coração !!!<o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'><br><br><o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal style='background:white'><i><span style='font-size:10.5pt;font-family:"Helvetica","sans-serif";color:#1D2129;mso-fareast-language:PT'>Jorge Bucay<o:p></o:p></span></i></p><p class=MsoNormal><i><span style='font-size:12.0pt'><o:p> </o:p></span></i></p></div><br /> <table style="border-top: 1px solid #D3D4DE;">
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<td style="width: 470px; padding-top: 17px; color: #41424e; font-size: 13px; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px;">Sem vírus. <a href="https://www.avast.com/sig-email?utm_medium=email&utm_source=link&utm_campaign=sig-email&utm_content=emailclient" target="_blank" style="color: #4453ea;">www.avast.com</a> </td>
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