<div dir="ltr"><div class="">Marcelo põe em causa Acordo Ortográfico</div><div class=""><br></div><div class="">Presidente diz que todos os países devem ratificar o acordo.</div><div class=""><br></div><div class="">Por <span class="">Ana Maria Ribeiro in Correio da Manhã</span><br></div><div class=""><br></div><div class="">O Presidente da República (PR), Marcelo Rebelo de Sousa, poderá relançar o debate em torno do Acordo Ortográfico de 1990, que entrou em vigor no nosso país em 2009 mas que ainda não se aplica em Angola nem em Moçambique.<br><br>Segundo Pedro Mexia, consultor cultural de Marcelo, têm chegado a Belém &quot;pedidos de cidadãos e instituições manifestando-se contra o acordo&quot; e &quot;o PR entende que este só poderá ter continuidade se, de facto, for ratificado por todos os países envolvidos. Caso contrário, a questão tem de ser repensada&quot;.<br><br>Em 1991, Rebelo de Sousa foi uma das personalidades que subscreveu o manifesto contra o Acordo Ortográfico, embora posteriormente se tenha declarado a favor do documento. Já depois da sua eleição para Belém escreveu um artigo no ‘Expresso’ em que usou a antiga grafia, suscitando burburinho.<div class=""><br>Caso venha a verificar-se, uma revisão do acordo afetará a atividade editorial, mas Pedro Sobral, diretor da Leya Edições Gerais, desvaloriza a questão. &quot;A alteração do acordo teria impacto se, na altura da sua aplicação, a Leya tivesse ‘ordenado’ aos autores para o seguirem. Não é o caso&quot;, garante.<br><br>Da Parsifal, Marcelo Teixeira encolhe os ombros. &quot;Fomos das poucas editoras que nunca aplicou o acordo, a não ser a pedido dos autores&quot;, explica. A Porto Editora não comentou. &quot;Não conheço as palavras do PR&quot;, diz Paulo Gonçalves.<br><br>Uma alteração ao Acordo teria o seu maior impacto no mercado dos manuais escolares.</div><div class=""><br></div><div class=""><br></div></div></div>