<div dir="ltr"><br><div class="gmail_quote">---------- Mensagem encaminhada ----------<br>De: <b class="gmail_sendername">antonio gregorio</b> <span dir="ltr">&lt;<a href="mailto:antoniogregorio@vodafone.pt">antoniogregorio@vodafone.pt</a>&gt;</span><br>Data: 23 de setembro de 2015 10:57<br>Assunto: Fw: É preciso regular serviços como WhatsApp ou Skype, avisa a Anacom<br>Para: &quot;<br>





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<div> É preciso regular serviços como WhatsApp ou Skype, avisa a 
Anacom</div>
<font size="2"></font><font size="2"></font><font size="2"></font><font size="2"></font><div><br>A presidente da Anacom, Fátima Barros, frisou hoje a necessidade de uma 
mudança na forma como se aborda o mercado das telecomunicações ao nível da 
regulação, devido às mudanças que o sector tem sofrido nos últimos anos.</div><div><br>Na 
sua intervenção inicial na conferência da Anacom, sob o tema Regulação no Novo 
Ecossistema Digital, que está a decorrer hoje no CCB, em Lisboa, Fátima Barros 
(que também é presidente do BEREC, órgão que agrega os reguladores europeus do 
sector das telecomunicações), lembrou que já foi publicado, em Maio, um 
documento com a estratégia do Mercado Digital Único da Europa, com 16 
iniciativas que &quot;deverão ser implementadas até ao final de 2016&quot;. Uma das 
medidas prevê a revisão do quadro regulamentar para as comunicações 
electrónicas, que &quot;irá determinar a regulação do sector a partir de 
2020&quot;.</div><div><br>&quot;Em 2015 é preciso iniciar uma reflexão sobre quais deverão ser as 
necessidades de intervenção regulatória num sector em acelerada mudança&quot;, frisou 
a presidente da Anacom.<br>Em Setembro foi lançada uma consulta ao mercado para 
ouvir os operadores de telecomunicações como o Meo, a NOS ou a Vodafone, 
relativamente à revisão do quadro regulamentar, revelou Fátima Barros.</div><div><br>&quot;Este 
é sem  dúvida um momento crucial na evolução do sector das comunicações 
electrónicas. Os limites que tradicionalmente definiam a sua área de actuação 
foram-se esbatendo em resultado da convergência dos serviços de tecnologia, 
telecomunicações e media que originaram novos modelos de negócio&quot;, lembrou, 
frisando que &quot;é neste novo contexto que temos de definir qual o âmbito e os 
objectivos do quadro regulamentar para o futuro&quot;.</div><div><br>De fora da regulação estão 
serviços como o WhatsApp e outros over-the-top (OTT) e que não estão sujeitos às 
regras de regulação e obrigações dos operadores.<br>&quot;A nova recomendação sobre 
mercados relevantes considera que os reguladores devem ter em conta os serviços 
prestados pelos OTT&quot; mas há dificuldade na forma como se obtém essa informação, 
frisou Fátima Barros.</div><div><br>Fátima Barros lembrou ainda o objectivo de levar banda 
larga de alta velocidade a toda a Europa e as necessidades de  alcançar 
este objectivo. &quot;A preocupação maior é nas áreas remotas, onde o investimento 
privado poderá não estar assegurado devido aos elevados custos de construção das 
redes e ao baixo retorno deste investimento&quot;, avisou.</div><div><br>Por isso mesmo, Fátima 
Barros defendeu que cada regulador nacional deve ter liberdade para escolher &quot;as 
ferramentas que melhor servem as necessidades do seu mercado&quot;.<br>A presidente 
da Anacom questionou ainda se se deve manter o actual modelo de financiamento do 
serviço universal e se justifica que este continue a existir, que deve haver uma 
maior coordenação do espectro, ter em atenção as questões do roaming e endereçar 
o acesso aos conteúdos, entre outros temas.</div><div><br>Por estas questões e mudanças, 
&quot;necessitamos de uma mudança profunda na abordagem regulatória que deverá 
procurar ser mais eficiente, proporcional e menos intrusiva possível&quot;, 
concluiu.</div></div>
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