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<div data-externalstyle="false" dir="ltr" style="font-family: 'Calibri', 'Segoe UI', 'Meiryo', 'Microsoft YaHei UI', 'Microsoft JhengHei UI', 'Malgun Gothic', 'sans-serif';font-size:12pt;"><div>Será caso para dizer, “Em casa de Ferreiro, …”<br></div><div data-signatureblock="true"><div><br></div><div>Sem outro assunto de momento<br><br>73<br>CR7ALB<br>Rui Silva<br>93 634 52 33<br>96 501 71 57<br><br>Enviado através ou Outlook do Windows 10 Technical Preview (new build)</div><div><br></div></div><div style="padding-top: 5px; border-top-color: rgb(229, 229, 229); border-top-width: 1px; border-top-style: solid;"><div><font face=" 'Calibri', 'Segoe UI', 'Meiryo', 'Microsoft YaHei UI', 'Microsoft JhengHei UI', 'Malgun Gothic', 'sans-serif'" style='line-height: 15pt; letter-spacing: 0.02em; font-family: "Calibri", "Segoe UI", "Meiryo", "Microsoft YaHei UI", "Microsoft JhengHei UI", "Malgun Gothic", "sans-serif"; font-size: 12pt;'><b>De:</b> <a href="mailto:ct1fbf@gmail.com" target="_parent">João Costa > CT1FBF</a><br><b>Enviada:</b> terça-feira, 12 de maio de 2015 10:35<br><b>Para:</b> <a href="mailto:cluster@radio-amador.net" target="_parent">Arla Cluster</a><br><b>Cc:</b> <a href="mailto:ct-comunicacoes-e-tecnologias@googlegroups.com" target="_parent">ct-comunicacoes-e-tecnologias@googlegroups.com</a></font></div></div><div><br></div><div dir=""><div dir="ltr"><div><div><span><img width="783" height="450" tabindex="-1" alt="" src="http://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2015/05/0030ca17220624b48273e6f88671d477-783x450.jpg" data-ms-imgsrc="http://zap.aeiou.pt/wp-content/uploads/2015/05/0030ca17220624b48273e6f88671d477-783x450.jpg"></span></div><div><font color="#0066cc"></font> </div><div><p><strong>Desde 1998 que os astrónomos que operam o telescópio do observatório Parkes, em New South Wales, na Austrália, captavam, duas ou três vezes por ano, um misterioso sinal de radio. A sua origem deu dores de cabeça aos cientistas durante quase 20 anos.</strong></p><p>O estranho sinal, cuja origem os cientistas nunca conseguiam identificar, foi classificado como um <em>peryton</em>, e descrito como um “sinal transitório com duração de milissegundo de origem terrestre”.</p><p>Os astrónomos acreditavam que os <em>perytons</em> estariam relacionados com <strong>certos tipos de actividade atmosférica, como os relâmpagos</strong>, e mantiveram esta teoria durante 17 anos.</p><blockquote style="margin-top: 0px; margin-bottom: 0px;"><p>“Perytons” are millisecond-duration transients of terrestrial origin, whose frequency-swept emission mimics the dispersion of an astrophysical pulse that has propagated through tenuous cold plasm.</p></blockquote><p>Mas no passado dia 1 de Janeiro, o observatório instalou um novo receptor para analisar a interferência, e a sua origem foi finalmente identificada.</p><p>O sinal radio que intriga os astrónomos há quase duas décadas<strong> é afinal…um micro-ondas</strong>.</p><p>O aparelho, instalado na cozinha do próprio observatório, emitia sinais de 2.4 GHz de frequência que eram captados pelo telescópio e identificadas como estando muito perto, “num raio de 5 km” de distância.</p><p>“A interferência apenas ocorria quando os funcionários do observatório, ao aquecer a comida, abriam a porta do micro-ondas <strong>quando ainda não tinha acabado de aquecer</strong>“, <a href="http://www.theguardian.com/science/2015/may/05/microwave-oven-caused-mystery-signal-plaguing-radio-telescope-for-17-years" target="_parent" rel="external nofollow"><font color="#0066cc">explicou</font></a> ao The Guardian o astrofísico <strong>Simon Johnston</strong>, director da CSIRO, a Agência Australiana da Ciência.</p><p>A descoberta foi <a href="http://arxiv.org/pdf/1504.02165v1.pdf" target="_parent" rel="external nofollow"><font color="#0066cc">publicada</font></a> a 10 de abril, num <em>paper</em> com o título “<em>Identificando a origem dos perytons do radio-telescópio Parkes</em>“. Quinze cientistas assinam o estudo.</p><h2>Interferência humana</h2><p>Parece agora estranho que o sinal tenha levado 17 anos a ser identificado. É um facto que a imponderabilidade de apenas ocorrer em determinadas circunstâncias não ajudou a decifrar o seu padrão.</p><p>Mas o facto de apenas ocorrer durante o dia, normalmente à hora do almoço, talvez pudesse ter dado mais cedo algumas pistas aos cientistas que analisaram o mistério.</p><p>A <strong>interferência humana</strong> é desde sempre uma preocupação dos astrónomos – nomeadamente, a luminosidade crescente que as cidades lançam para os céus, ofuscando as estrelas.</p><p>Por essa razão, os observatórios astronómicos são normalmente instalados em <strong>montanhas em regiões despovoadas</strong>, onde o céu é mais límpido.</p><p>Mas não há isolamento que evite a interferência humana quando ela vem de dentro do próprio observatório.</p><p style="padding-left: 30px;">Fontes : AJB, ZAP</p></div></div></div>
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