<div dir="ltr"><div> <table border="0" width="550" bgcolor="#fc6f30">
<tbody><tr bgcolor="#fc6f30"><td bgcolor="#fc6f30" colspan="1" align="left"><font color="#ffffff" size="2" face="verdana"><strong></strong></font></td></tr><tr><td><table cellspacing="0" cellpadding="2" width="100%" bgcolor="#ffffff"><tbody><tr><td valign="top"><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="538" align="center"><tbody><tr><td><a href="http://www.nasa.gov/sites/default/files/thumbnails/image/15-066.png" target="_blank"><img border="0" src="http://www.esa.int/var/esa/storage/images/esa_multimedia/images/2015/04/celebrating_hubble_s_silver_anniversary/15371008-1-eng-GB/Celebrating_Hubble_s_silver_anniversary_large.jpg" width="538" height="402"></a></td></tr><tr><td><font size="1" face="verdana">Esta tapeçaria brilhante de estrelas jovens foi ontem divulgada para comemorar o 25.º aniversário do Hubble. O enxame gigante Westerlund 2 contém cerca de 3000 estrelas e está localizado a mais ou menos 20.000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação Carina. O enxame tem aproximadamente 2 milhões de anos e contém algumas das estrelas mais maciças e quentes da Via Láctea. A nuvem em redor revela uma paisagem repleta de pilares, cristas e vales, incumbadoras de estrelas bebé.<br> Crédito: NASA, ESA, Equipa de Arquivo do Hubble (STScI/AURA), A. Nota (ESA/STScI) e Equipa Científica Westerlund 2<br> (clique na imagem para ver versão maior)</font></td></tr><tr><td> </td></tr></tbody></table><p><font size="2" face="arial">O Telescópio Espacial Hubble, uma das joias mais valiosas da NASA e da ESA, comemora hoje 25 anos. Com mais de um milhão de observações, incluindo algumas das mais distantes e antigas galáxias já contempladas pelo ser humano, nenhum outro observatório espacial tocou tantas mentes e corações como o Hubble.</font></p><p><font size="2" face="arial">As duas agências espaciais estão a celebrar o aniversário com várias cerimónias oficiais e, um pouco por todo o continente europeu e americano, instituições científicas estão a homenagear o Hubble com várias iniciativas.</font></p><p><font size="2" face="arial">"O Hubble tornou-se parte da nossa cultura," afirma John Grunsfeld, administrador associado do Diretorado de Missões Científicas da NASA e ex-astronauta que voou nas últimas três missões de reparação do Hubble. Aqui fica um olhar sobre o quarto de século do Hubble em órbita a cerca de 569 km acima da Terra.</font></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="516" align="center"><tbody><tr><td><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/01/1990_s31_IMAX_view_of_HST_release.jpg" target="_blank"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/01/1990_s31_IMAX_view_of_HST_release.jpg/640px-1990_s31_IMAX_view_of_HST_release.jpg" width="516" height="331"></a></td></tr><tr><td><font size="1" face="verdana">O braço robótico do vaivém Discovery coloca o Hubble no espaço em 1990.<br> Crédito: NASA/IMAX<br> (clique na imagem para ver versão maior)</font></td></tr><tr><td> </td></tr></tbody></table><p><font size="2" face="arial"><strong>Um início "desfocado"</strong></font></p><p><font size="2" face="arial">A construção do Hubble levou mais de uma década (rodeada por problemas de financiamento e atrasada pelo desastre do vaivém Challenger em 1986), até que foi lançado para órbita no dia 24 de abril de 1990, a bordo do vaivém espacial Discovery. A NASA queria um observatório livre da distorção atmosférica e, em alguns casos, da absorção da luz. As estrelas, por exemplo, não "piscam" quando vistas do espaço. O telescópio recebeu o nome do astrónomo americano Edwin Hubble que, na década de 1920, descobriu que o Universo está a expandir-se.</font></p><p><font size="2" face="arial">A elevada excitação transformou-se em profunda agonia quando se tornou aparente que o espelho primário do telescópio tinha defeitos de fabrico, resultando numa visão desfocada. O erro era de apenas 0,002 milímetros, o que pode parecer pequeno, mas é grande para óticas de precisão. Três anos mais tarde, com a reputação e todo o futuro da NASA em jogo, uma equipa de astronautas conseguiu restaurar, com peças adicionais, a visão tão prometida do Hubble.</font></p><p><font size="2" face="arial"><strong>Revisões gerais e afinações</strong></font></p><p><font size="2" face="arial">Os astronautas visitaram o Hubble cinco vezes, entre 1993 e 2009, para fazer melhorias e reparações ao observatório espacial de 13,2 metros, aproximadamente o tamanho de um autocarro. Substituíram painéis solares e giroscópios falhados, detetores antigos deram lugar a instrumentos modernos. Este trabalho espacial é extremamente árduo e complicado, pelo que as missões de manutenção do Hubble são consideradas como dos maiores triunfos do voo espacial tripulado.</font></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="516" align="center"><tbody><tr><td><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7c/STS-125_May_17_EVA.jpg" target="_blank"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7c/STS-125_May_17_EVA.jpg/640px-STS-125_May_17_EVA.jpg" width="516" height="343"></a></td></tr><tr><td><font size="1" face="verdana">Com o planeta Terra como fundo, os astronautas da quinta missão de serviço do Hubble (STS-125) reparam e atualizam o telescópio espacial.<br> Crédito: NASA<br> (clique na imagem para ver versão maior)</font></td></tr><tr><td> </td></tr></tbody></table><p><font size="2" face="arial">A última missão esteve quase para não acontecer: a NASA cancelou-a por razões de segurança, na sequência do desastre do Columbia em 2003. Mas o alvoroço público e a mudança de administração da NASA, juntamente com planos detalhados de resgate da tripulação (caso fosse necessário), levou à reintegração da missão. Quando o vaivém Atlantis descolou na sua última missão de manutenção, a NASA já tinha investido [ao longo do programa do Hubble] 10 mil milhões de dólares.</font></p><p><font size="2" face="arial">Grunsfeld, por três vezes o mecânico espacial de serviço, foi também a última pessoa a tocar no observatório espacial. Ele lembra-se de lhe dar uma "pequena palmadinha e uma saudação", dizendo, "Boa viagem, Hubble."</font></p><p><font size="2" face="arial">Devido à reforma dos vaivéns espaciais, o Hubble não poderá ser novamente reparado e atualizado.</font></p><p><font size="2" face="arial"><strong>Estatísticas impressionantes</strong></font></p><p><font size="2" face="arial">De acordo com o STScI (Space Telescope Science Institute) em Baltimore, EUA, o Hubble já viajou quase 5,48 mil milhões de quilómetros, orbitando a Terra quase 137.000 vezes e fazendo mais de 1,2 milhões de observações de mais de 38.000 objetos celestes. Os objetos mais distantes já avistados pelo Hubble são galáxias primitivas a cerca de 13,3 mil milhões de anos-luz e remontam a mais ou menos 400 milhões de anos após a origem do Universo, conhecido como Big Bang.</font></p><p><font size="2" face="arial">O mesmo instituto afirma que o Hubble envia uma média de 829 gigabytes de dados de arquivo por mês. Ao todo, o telescópio espacial já produziu mais de 100 terabytes de dados.</font></p><p><font size="2" face="arial"><strong>Descobertas</strong></font></p><p><font size="2" face="arial">Logo no início, o Hubble provou a existência de buracos negros supermassivos e descobriu que estão localizados no centro da maioria das galáxias. Também ajudou a identificar a idade do Universo - 13,8 mil milhões de anos - através da determinação da atual taxa de expansão do Universo, segundo Mario Livio, astrofísico do STScI, com uma incerteza de apenas 3%.</font></p><p><font size="2" face="arial">Graças ao Hubble, comentou Livio esta semana, os astrónomos sabem agora que a expansão cósmica está a acelerar por causa da misteriosa energia escura.</font></p><p><font size="2" face="arial">O telescópio espacial mostrou também que a taxa de nascimento estelar, no Universo, atingiu o seu valor mais elevado há cerca de 10 mil milhões de anos atrás e tem vindo a diminuir desde então.</font></p><p><font size="2" face="arial">O detalhe das imagens do Hubble foi crucial para o seu sucesso continuado. Permitiu com que os astrónomos vissem efeitos climatéricos e auroras noutros planetas, espreitassem berçários estelares e descobrissem planetas em órbita de outras estrelas.</font></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="516" align="center"><tbody><tr><td><a href="http://imgsrc.hubblesite.org/hu/db/images/hs-1995-44-a-full_jpg.jpg" target="_blank"><img border="0" src="http://imgsrc.hubblesite.org/hu/db/images/hs-1995-44-a-large_web.jpg" width="516" height="516"></a></td></tr><tr><td><font size="1" face="verdana">Os "Pilares da Criação" em M16, a Nebulosa da Águia, uma das imagens mais icónicas do Hubble.<br> Crédito: NASA, ESA, STScI, J. Hester e P. Scowen (Universidade Estatal do Arizona)<br> (clique na imagem para ver versão maior)</font></td></tr><tr><td> </td></tr></tbody></table><p><font size="2" face="arial">Ao todo, os astrónomos publicaram 12.800 artigos científicos com base nos dados do Hubble. Algumas das pesquisas sobre supernovas, ou estrelas que explodem, contribuíram para o Prémio Nobel da Física em 2011.</font></p><p><font size="2" face="arial"><strong>Futuro</strong></font></p><p><font size="2" face="arial">Grunsfeld diz que a probabilidade do Hubble continuar a operar até pelo menos 2020 é bastante alta. A gravidade está a baixar lentamente a órbita de 569 km do telescópio, mas a boa notícia é que a fraca atividade solar está a manter a atmosfera mais fina, o que por sua vez deverá manter o Hubble em funcionamento até à década de 2030.</font></p><p><font size="2" face="arial">Na última missão ao Hubble em 2009, Grunsfeld instalou um adaptador de ancoragem na parte inferior do telescópio. O plano era - e ainda é - poder um dia lançar um foguetão não tripulado ao Hubble para que possa ser instalado um motor que guie o telescópio para uma reentrada por cima do Oceano Pacífico.</font></p><p><font size="2" face="arial">A principal preocupação é o espelho primário de 2,4 metros: espera-se que sobreviva ao mergulho na atmosfera. É por isso que a NASA não quer que o Hubble desça, descontroladamente, em áreas mais povoadas.</font></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="516" align="center"><tbody><tr><td><a href="http://spaceflight.nasa.gov/gallery/images/shuttle/sts-125/hires/s125e011835.jpg" target="_blank"><img border="0" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/ea/Hubble_telescope_2009.jpg/640px-Hubble_telescope_2009.jpg" width="516" height="343"></a></td></tr><tr><td><font size="1" face="verdana">Os momentos finais da quinta missão de manutenção do Hubble, a última vez que seres humanos estiveram tão perto do telescópio mais famoso de todos os tempos.<br> Crédito: NASA<br> (clique na imagem para ver versão maior)</font></td></tr><tr><td> </td></tr></tbody></table><p><font size="2" face="arial"><strong>Sucessor</strong></font></p><p><font size="2" face="arial">O Telescópio Espacial James Webb da NASA, ESA e CSA (agência espacial canadiana) tem lançamento previsto para 2018, até 1,5 milhões de quilómetros da Terra. O JWST vai especializar-se no infravermelho, permitindo espreitar alguns dos recessos mais distantes e ténues do Universo. Isto deverá permitir com que o telescópio - cujo nome honra o falecido administrador da NASA que guiou os programas Mercury, Gemini e preparou o programa Apollo - olhe ainda mais longe que o Hubble no tempo e detete galáxias formadas uns meros 200 milhões de anos após o Big Bang.</font></p><p><font size="2" face="arial">Em 2019, o Webb deverá estar instalado e a funcionar juntamente com o Hubble e com novos e poderosos telescópios terrestres. "Será o novo pico da nossa capacidade de observar o cosmos e de tentar compreendê-lo," explica Grunsfeld. "Estou convencido que vão haver algumas grandes descobertas."</font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Links:</strong></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Notícias relacionadas:</strong><br><a href="http://uanews.org/story/hubble-s-ua-made-eyes-help-us-see-space" target="_blank"><font color="#0066cc">Universidade do Arizona</font></a><br><a href="http://www.nature.com/news/astronomy-hubble-s-legacy-1.17302" target="_blank"><font color="#0066cc">Nature</font></a><br><a href="http://www.space.com/29157-hubble-space-telescope-science-legacy.html" target="_blank"><font color="#0066cc">SPACE.com</font></a><br><a href="http://www.space.com/29148-hubble-space-telescope-history-25-years.html" target="_blank"><font color="#0066cc">SPACE.com - 2</font></a><br><a href="http://www.universetoday.com/119974/hubble-telescope-celebrates-25-years-in-space-with-spectacular-new-image/" target="_blank"><font color="#0066cc">Universe Today</font></a><br><a href="http://astronomynow.com/2015/04/23/space-scientists-pay-homage-to-25-years-of-the-hubble-space-telescope/" target="_blank"><font color="#0066cc">Astronomy Now</font></a><br><a href="http://www.spacedaily.com/reports/Hubble___One_Word_Says_It_All_999.html" target="_blank"><font color="#0066cc">Space Daily</font></a><br><a href="http://phys.org/news/2015-04-hubble-space-telescope-stellar-success.html" target="_blank"><font color="#0066cc">PHYSORG</font></a><br><a href="http://www.spaceref.com/news/viewpr.html?pid=45645" target="_blank"><font color="#0066cc">spaceref</font></a><br><a href="http://earthsky.org/space/celebrate-25-years-of-hubble-space-telescope" target="_blank"><font color="#0066cc">EarthSky</font></a><br><a href="http://news.discovery.com/space/astronomy/hubble-at-25-whats-next-for-the-space-telescope-150420.htm" target="_blank"><font color="#0066cc">Discovery News</font></a><br><a href="http://edition.cnn.com/2015/04/19/photos/cnnphotos-hubble-space-telescope-25th-anniversary/" target="_blank"><font color="#0066cc">BBC News</font></a><br><a href="http://time.com/3772495/see-hubble-best-photos-25th-anniversary/" target="_blank"><font color="#0066cc">TIME</font></a><br><a href="http://pt.euronews.com/2015/04/22/hubble-faz-25-anos/" target="_blank"><font color="#0066cc">euronews</font></a><br><a href="http://www.jn.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=4518523&page=-1" target="_blank"><font color="#0066cc">Jornal de Notícias</font></a><br><a href="http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=4518571&page=-1" target="_blank"><font color="#0066cc">Diário de Notícias</font></a><br><a href="http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=184688" target="_blank"><font color="#0066cc">Rádio Renascença</font></a><br><a href="http://observador.pt/2015/04/18/telescopio-hubble-que-revolucionou-a-astrofisica-completa-um-quarto-de-seculo/" target="_blank"><font color="#0066cc">Observador</font></a></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Telescópio Espacial Hubble:<br></strong><a href="http://hubble25th.org/" target="_blank"><font color="#0066cc">Site dos 25 anos do Hubbe</font></a><strong> <br></strong><a href="http://www.nasa.gov/mission_pages/hubble/main/#.VJ02FAj0" target="_blank"><font color="#0066cc">Hubble, NASA</font></a> <br><a href="http://www.esa.int/esaSC/SEM106WO4HD_index_0_m.html" target="_blank"><font color="#0066cc">ESA</font></a><br><a href="http://www.stsci.edu/resources/" target="_blank"><font color="#0066cc">STScI</font></a><br><a href="http://spacetelescope.org/" target="_blank"><font color="#0066cc">SpaceTelescope.org</font></a><br><a href="http://archive.stsci.edu/" target="_blank"><font color="#0066cc">Base de dados do Arquivo Mikulski para Telescópios Espaciais</font></a></font></p><p><font size="1" face="Verdana">Fonte: Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve</font></p></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody>
</table></div></div>