<div dir="ltr"><div><table border="0" width="550" bgcolor="#fc6f30">
<tbody><tr bgcolor="#fc6f30"><td bgcolor="#fc6f30" colspan="1" align="left"><font color="#ffffff" face="verdana"><strong>DESCOBERTA A ORIGEM DO CAMPO MAGNÉTICO QUE COBRE O SOL</strong></font></td></tr><tr><td><table cellspacing="0" cellpadding="2" width="100%" bgcolor="#ffffff"><tbody><tr><td valign="top"><p><font face="arial">O campo magnético que cobre o Sol e determina o seu comportamento - os ciclos de 11 anos que produzem fenómenos como manchas e tempestades solares - também tem outro lado: uma teia magnética que cobre toda a superfície do Sol em repouso e cujo fluxo magnético resultante é maior do que o das áreas ativas. Um estudo liderado pelo Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) revelou de onde é que o fluxo que alimenta esta teia vem.</font></p><p><font face="arial">O contorno da teia magnética solar coincide com os limites dos chamados supergrânulos, estruturas ligadas à existência de gás quente que sobe para a superfície (efeito semelhante às bolhas feitas por água a ferver) e com cerca de 20 mil km de diâmetro.</font></p><p><font face="arial">"Nós descobrimos que dentro destes supergrânulos, no que é conhecido como intra-rede, pequenos elementos magnéticos viajam para os limites exteriores e interagem com a rede," afirma Milan Gosic, investigador responsável pelo estudo.</font></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="491" align="center"><tbody><tr><td><img src="http://cdn.phys.org/newman/gfx/news/2015/54e5d3dd479da.jpg" width="491" height="349"></td></tr><tr><td><font size="1" face="verdana">Imagem que mostra como o fluxo magnético é transmitido. Os contornos vermelhos indicam elementos de intra-rede que contribuem para a teia magnética geral, enquanto os contornos verdes mostram cancelações de fluxo. Os contornos azuis representam concentrações do campo magnético. A fronteira das células supergranulares é definida em rosa.<br>Crédito: IAA-CSIC; M. Gosic et al.</font></td></tr><tr><td> </td></tr></tbody></table><p><font face="arial">O acompanhamento destes elementos até agora pouco conhecidos foi por si só um avanço considerável, mas o cálculo da sua contribuição para a teia magnética solar veio como uma grande surpresa: estes pequenos elementos podem criar e transferir, no espaço de apenas 14 horas, todo o fluxo magnético detetado na teia. "Tendo em conta que apenas cerca de 40% deste fluxo acaba na teia, nós achamos que a intra-rede pode repor o fluxo da teia em 24 horas," afirma Louis Bellot (IAA-CSIC), membro da equipa de investigação.</font></p><p><font face="arial">O modelo até agora dominante postulava que, por um lado, os campos magnéticos da teia resultavam da deterioração de zonas ativas como as manchas solares e, por outro, de estruturas conhecidas como regiões efémeras, que fornecem uma série de fluxos mas que não são muito comuns.</font></p><p><font face="arial">Nesse sentido, o estudo por Gosic et al. provocou uma mudança de paradigma porque mostrou que as regiões efémeras são demasiado escassas para ter um impacto significativo. "Ao longo de 40 horas detetámos apenas duas regiões efémeras, pelo que a sua contribuição à teia não pode ser mais do que 10% do fluxo total. Em contraste, os pequenos elementos na intra-rede são contínuos e claramente dominantes," explica Gosic (IAA-CSIC).</font></p><p><font face="arial">A descoberta foi feita no decurso de sequências temporais extraordinariamente longas de observação (cerca de 40 horas) com o satélite japonês de alta-resolução HINODE - um recorde para este tipo de instrumentos - que tornou possível o acompanhamento da evolução das células supergranulares durante toda a sua vida.</font></p><p><font face="arial">"Acredita-se que os elementos magnéticos da intra-rede e as suas interações com a teia possam ser responsáveis pelo aquecimento das camadas superiores da atmosfera solar, um dos problemas não resolvidos mais prementes da Física Solar," comenta Luis Bellot (IAA-CSIC). O estudo dos elementos magnéticos com dados do Hinode vão permitir uma utilização científica mais eficiente dos dados da missão SolO (Solar Orbiter) da ESA, para a qual a IAA-CSIC está a desenvolver o instrumento IMAX.</font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Links:</strong></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Notícias relacionadas:</strong><br><a href="http://www.iaa.es/content/origin-magnetic-field-covering-sun-has-been-discovered" target="_blank"><font color="#0066cc">Instituto de Astrofísica da Andaluzia (IAA-CSIC) (comunicado de imprensa)</font></a><br><a href="http://arxiv.org/abs/1408.2369" target="_blank"><font color="#0066cc">Artigo científico (arXiv.org)</font></a><br><a href="http://iopscience.iop.org/0004-637X/797/1/49/" target="_blank"><font color="#0066cc">The Astrophysical Journal</font></a><br><a href="https://www.youtube.com/watch?v=AG9bdC-RzDI" target="_blank"><font color="#0066cc">Animação da transmissão do fluxo magnético (via YouTube)</font></a><br><a href="http://phys.org/news/2015-02-magnetic-field-sun.html" target="_blank"><font color="#0066cc">PHYSORG</font></a></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Sol:</strong><br><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Sun" target="_blank"><font color="#0066cc">Wikipedia</font></a><br><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Supergranulation" target="_blank"><font color="#0066cc">Supergranulação (Wikipedia)</font></a><br><a href="http://www.ccvalg.pt/astronomia/sistema_solar/sol.htm" target="_blank"><font color="#0066cc">Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve</font></a></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>Hinode:</strong><br><a href="http://www.isas.jaxa.jp/e/enterp/missions/hinode/index.shtml" target="_blank"><font color="#0066cc">JAXA</font></a><br><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Hinode" target="_blank"><font color="#0066cc">Wikipedia</font></a></font></p><p><font size="1" face="verdana"><strong>SolO (Solar Orbiter):</strong><br><a href="http://sci.esa.int/solar-orbiter/" target="_blank"><font color="#0066cc">ESA</font></a><br><a href="http://en.wikipedia.org/wiki/Solar_Orbiter" target="_blank"><font color="#0066cc">Wikipedia</font></a></font></p></td></tr></tbody></table></td></tr></tbody>
</table> </div><div>Fonte: Núcleo de Astronomia do Centro Ciência Viva do Algarve</div></div>