<div dir="ltr"><div>PROPAGAÇÃO EM HF</div><div> </div><div>Propagação por Reflexão Ionosférica e efeito de NVIS (2.000 kHz - 12 MHz)</div><div> </div><div>As Radiocomunicações de Emergência que se estabelecem através de ligações por reflexão na ionosférica, são meios de comunicação autónomos, porque não carecem de retransmissores previamente instalados, estas ligações fazem-se por reflexão na ionosfera e servem para estabelecer radiocomunicações de emergência para distâncias acima da linha de vista (LOS), podendo cobrir qualquer distância acima de 5 a 10 km e até 300 ou 500 km de distância, destinadas a apoiar, a informar e a coordenar os serviços de socorro dentro das áreas de âmbito municipal, regional e nacional.</div><div> </div><div>Nas condições extremas de emergência e calamidade, as Radiocomunicações de Emergência tem de ser imediatas e estar habilitadas, ou sejam, dotadas de meios e pessoas treinadas, nestas condições, estas comunicações são absolutamente autónomas e não carecem nem de sistemas de retransmissão geralmente usados nas redes de VHF e UHF, nem sequer de ligação por satélite ou ainda das telecomunicações celulares (que regra geral são destruídas e ficam inoperativas com a calamidade), estes sistemas radioeléctricos de emergência funcionam plenamente com energia própria. As suas transmissões funcionam dentro das faixas de frequência situadas nas faixas de HF entre 2 e 8 ou 10 MHz, muito raramente as excedem, salvo em países próximos do equador, as ondas electromagnéticas propagam-se e reflectem-se no ionosfera por efeito de NVIS (Near Vertical Incidence Skywave<span></span><span></span>), ou sejam, por reflexão ionosférica na região espectral da chamada frequência critica de reflexão ou foF2, que ao longo do dia e noite, variam quer com a latitude do lugar, quer com o meridiano ou hora solar.</div><div> </div><div>A zona ionosférica ou camada onde ocorre esta reflexão está situada acima da estratosfera para além dos 100 km de altitude, assim como, as frequências prováveis de reflexão, são medidas e descritas nos gráficos ou mapas registados pelas inosondas que determinam as condições da propagação por efeito de NVIS.</div><div> </div><div>Estas radiocomunicações carecem de antenas especialmente dedicadas, capazes de radiar com ângulos de incidência vertical até cerca da perpendicularidade do lugar, ou seja a partir de 89,5º de elevação para ligação a 10 km, ou entre 70º a 50º de elevação para as ligações regionais e nacionais que distam entre 200 a 500 km de distância.</div><div> </div><div>As antenas veiculares verticais são contraindicadas para estas aplicações, por oferecerem ângulos de radiação muito baixos, bem inferiores a 25º de elevação vertical que só permitem ligações a partir dos 1.500 km de distância.</div><div> </div><div>Mais informações em: <a href="http://www.amsat-ct.pt/?page_id=1221">http://www.amsat-ct.pt/?page_id=1221</a></div><div> </div><div>Fonte: Associação Observatório Aeroespacial Amadores de Satélite – CT (AMSAT-CT)</div><div> </div><div>                                                  </div><div>                                                      Antenas para NVIS</div><div> </div><div><img src="http://www.hamuniverse.com/nvisbeam.gif"></div><div> </div><div><img src="http://members.home.nl/radiomorningstar/schema/NVIS%20ant.png"></div><div><img src="http://members.home.nl/radiomorningstar/Prop/Image3.jpg"></div><div><img src="http://members.home.nl/radiomorningstar/Prop/loop1.jpg"></div><div><img style="margin-right: 0px;" src="http://www.wasie.de/images/bb106e2b5a.jpg" width="473" height="355"></div><div><img style="margin-right: 0px;" alt="NVIS Antenna Dimensions" src="http://www.vcars.org/tech/img004.jpg" width="502" height="288"></div></div>